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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a articulação e movimentos Resistência Urbana tingiram de vermelho a Ponte Estaiada, cartão postal da cidade de São Paulo, na noite de quinta-feira (23/5), durante o 3° Ato “Copa Sem Povo, Tô na Rua de Novo!”. Apesar da forte chuva que se abateu pela cidade e dos reflexos da greve dos motoristas e cobradores de ônibus, o protesto reuniu milhares de pessoas. Segundo os organizadores cerca de 20 mil. Outros atos devem ocorrer ao longo de junho.


Foto: Mídia Ninja
MTST copa do povo foto ninja
Movimentos afirmam que se reivindicações não foram atendidas novos atos ocorrerão em junho, mês da Copa 



Também participaram do ato: Movimento Passe Livre (MPL), Comitê Popular da Copa, Se não Tiver Direitos Não vai ter Copa, Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade, Coletivo Juntos, Fórum Popular de Saúde, Coletivo Construção, Coletivo Domínio Público, Rede Emancipa, Conafer, Nós da sul e MST/Taboão.

A manifestação, tingida de vermelha graças às camisetas dos integrantes, saiu do Largo da Batata (Pinheiros), passou pela Marginal Pinheiros, ocupando as vias completamente. Os manifestantes não concordam com os gastos com a Copa do Mundo que, de acordo com eles, só favorecem as grandes construtoras e o mercado imobiliário.

Não houve incidentes ou confrontos com a polícia. O MTST convocará novos atos caso não haja atendimento das pautas reivindicadas aos governos.

As pautas específicas do MTST, ligadas à moradia e reforma urbana, são:

1. Por um controle público do reajuste de aluguéis urbanos estabelecendo o índice inflacionário como teto dos reajustes. Esta medida é essencial para combater a especulação imobiliária que afeta os trabalhadores mais pobres.

2. Por uma política federal de prevenção de despejos forçados, com a formação de uma Comissão de Acompanhamento, ligada a Secretaria Especial de Direitos Humanos.

3. Mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida, fortalecendo a modalidade Entidades e com regras que estimulem melhor localização e maior qualidade das obras.

O MTST promove no sábado (24) um sarau em memória aos operários mortos nas obras da Copa do Mundo, às 18h, na Ocupação Copa do Povo, próximo ao Itaquerão.

Greves pelo país

Nesta semana, diversas categoriais deflagraram greves e paralisações em várias cidades brasileiras. A capital paulista foi palco de novos atos dos professores municipais e do MTST e foi surpreendida pela greve dos condutores de ônibus, na terça (20) e quarta-feira (21), à revelia do sindicato. Na Universidade de São Paulo (USP), funcionários, professores e estudantes também declararam greve geral a partir da próxima semana. Também os metroviários votaram estado de greve na última assembleia e ameaçam cruzar os braços na terça-feira (27).

No Rio de Janeiro, professores e funcionários em greve decidiram apoiar explicitamente os protestos contra a Copa, inclusive se incorporando. Para as entidades e movimentos sociais os gastos da copa e os "desmandos" da Fifa evidenciaram o papel dos governos enquanto parceiros dos lucros do grande capital, enquanto os problemas estruturais da população brasileira não são enfrentados. Questionados sobre o fato de as mobilizações estarem ocorrendo neste momento, quando o Brasil sedia uma copa do mundo, representantes das organizações sociais negaram que as manifestações e paralisações ocorram só por causa da Copa do Mundo e com o objetivo de desgastar o governo da presidente Dilma Rousseff. Mas, eles afirmaram que o megaevento expõe as contradições do País que financia estádios e obras bilionários, incentiva a especulação imobiliária, no entanto, continua com sérios problemas de infraestrutura e serviços públicos.


Imprensa SEESP
Com informações do MTST e agências







A presidente Dilma Rousseff participou, nesta sexta-feira (23/5), da cerimônia de lançamento da Política Nacional de Participação Social e entrega da 5ª edição do Prêmio ODM Brasil, às 10h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF). A Política Nacional de Participação Social e o Compromisso Nacional pela Participação Social, lançados durante o Arena, visam fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo entre Estado e sociedade civil.

Durante cerimônia, Dilma recebeu o 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que reúne informações atualizadas sobre a situação dos ODM nas diversas regiões brasileiras. Ainda na premiação, Dilma assina o decreto que institui a Política Nacional de Participação Social.

As ações acontecem dentro do Arena da Participação Social que está sendo realizada em Brasília, até esta sexta (23), pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

A presidente destacou a importância da participação dos movimentos sociais, sociedade civil, academia e gestores públicos de todo o País. Lembrou-se do compromisso democrático, intrínseco ao que se acredita ser, o compromisso profundo com da participação social como método de governador. “Ela foi, continua sendo e será o maior processo de conquista da sociedade na sua relação com o governo. Uma conquista que tem que ser renovada pelo dialogo constante, que significa a relação passiva entre sociedade e governo”.

“Quero lembrar que o Marco está em emenda porque assim o governo decidiu pra torna-lo mais ágil. Portanto, jamais iremos, deixar de ser a favor de algo que defendemos e articulamos no Congresso. Estamos certos que o PL7168, em fase de votação no plenário da Câmara, será aprovado no Congresso Nacional”.

Dilma também lembrou a promulgação da Lei de Acesso à Informação (LAI), processo que acaba com a assimetria básica, que assegura o direito ao cidadão saber aquilo que tem interesse de saber. “O Estado tem de ter a postura que deve prestar contas a sociedade. Não é nenhum favor, nem pode ser olhado como algo que se faz em alguns momentos e em outros não. A pratica sistemática da prestação de contas é crucial pra que possamos deixar límpido, deixar claro todos os meandros de um estado na relação desigual com a sociedade”.

Participação nas redes

Uma das inovações, que faz parte de um histórico de varias iniciativas, é a inclusão do ambiente virtual de participação entre os mecanismos existentes no governo. “A criação do Participa Brasil será fundamental pra acrescentar mais um portal ao dialogo do governo na internet. Por meio desse portal, o Participa.BR, temas relevantes podem ser debatidos numa plataforma aberta, num sofwtare livre e auditável, de origem nacional”destacou.


O Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), Gilberto Carvalho, também presente, destacou a entrega generosa pelas causas que acredita pressionar para avançar mais a construção do projeto da Participação social que não é do governo, mas da sociedade brasileira, justa e fraterna. “Os desafios é criar novas formas e novos projetos que estimulem a cidadania, o avanço e a necessidade da reforma política. Temos enormes desafios, as manifestações nos lembram que temos que criar novas formas de participação e do exercício da cidadania", Carvalho.

Entre 2003 e 2012, mais de 7 milhões de cidadãos brasileiros participaram de 87 conferências nacionais, abrangendo 40 áreas setoriais. No âmbito do governo federal, existem mais de 120 conselhos, dos quais cerca de 40 têm na sua composição expressiva presença de representantes da sociedade civil, consolidando os espaços de diálogo e controle social. Além disso, hoje, estão ativas cerca de 270 ouvidorias públicas federais que auxiliam o cidadão em suas relações com o governo.

A Política Nacional de Participação Social abre caminho para as novas formas de participação social, por meio das redes sociais e dos mecanismos digitais de participação via internet. Dessa forma, coloca o Brasil à frente na agenda internacional de participação social, conferindo protagonismo aos novos movimentos sociais em rede, ao mesmo tempo em que reconhece e valoriza as formas tradicionais de participação e os movimentos sociais históricos.

Prêmio ODM Brasil

Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff fez um balanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), lembrando que a 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil recebeu 1.090 inscrições e premiará 30 práticas vencedoras. Das 30 práticas ganhadoras do Prêmio, duas são apoiadas pelo Fundo Socioambiental Caixa (FSA/ODM): Projeto Mulheres e Agroecologia em Rede do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), Viçosa (MG), e o Projeto Turismo Ecocultural de Base Comunitária no Mosaico Sertão Veredas-Peruçu do Instituto Cultural e Ambiental Rosa e Sertão, na Chapada Gaúcha (MG).

Fonte: Portal Brasil








 

Os mecanismos de integração social no continente, mais precisamente a falta deles, foi amplamente debatida durante a Mesa “O processo de integração política e econômica da América Latina e os blocos econômicos”, que contou com a explanação de Félix Rígoli, gerente da Área de Sistemas de Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Para ele, os blocos econômicos Mercosul e Unasul mantêm uma integração baseada no protagonismo dos grandes países, com pouco foco social.

Foto: Beatriz Arruda
Felix Rigoli bia arruda 1
Felix Rígoli, representante da Opas, durante mesa que abordou ponto de vista dos trabalhadores do continente

 

“Penso que nos últimos tempos o Brasil deixou de ter um protagonismo forte na integração. Por outro lado, perdeu um pouco a característica meramente comercial, tendendo mais para os direitos [sociais], como ocorreu no caso do Paraguai onde o país se posicionou fortemente”, declarou Félix Rígoli, referindo-se ao golpe branco que o então presidente recém eleito, Fernando Lugo, sofreu, em 2012.

Rígoli lembrou que o processo de integração é inevitável, mas que ela deve contemplar também os cidadãos e trabalhadores. Para exemplificar mecanismos de integração, no mundo do trabalho, citou o programa do governo federal Mais Médicos, que trouxe cerca de 5.300 médicos estrangeiros para solo brasileiro para atuarem em cidades com maior vulnerabilidade social, e nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

O especialista em saúde questionou a avaliação dos médicos feita no Brasil a partir da aplicação de uma prova, o Revalida. “Há um problema de certificação e proteção da qualidade do profissional de Saúde para o público. A certificação é um processo genérico. Quem sabe precisamente quanto tem de qualidade um médico brasileiro, cinco anos depois de formado”, indagou, lembrando que há esforços dos governos latino-americanos nesse sentido.

Mais recursos para a Saúde
Quando o debate foi aberto para a plateia presente, formada por médicos, farmacêuticos, engenheiros, odontologistas, entre outros, diversos profissionais foram fizeram críticas ao programa Mais Médicos. "Essa questão passa pelo mercado de trabalho, pelos interesses das populações. Eu acho que temos que refletir que não foi só uma solução mais rápida, mas sim mais simplista. Uma solução que resolvia de forma fácil por algo que foi entendido por um problema de brigas de categorias e mercado de trabalho, quando eu vejo que a categoria médica tem brigado há muito tempo pelo SUS, por uma carreira de estado que não tem sido atendida e por um sistema que nos dê uma condição de trabalho adequada", declarou a médica Vera Lúcia Allegro, conselheira da CNTU, que também questionou a qualidade das instituições de ensino para formação médica no País e a falta de um plano de carreira para os servidores públicos.

"Talvez se gerássemos uma carreira de estado em que os nossos profissionais tivessem que ir para os rincões mais distantes do país, com uma condição mínima de trabalho e eu acho que ai é bom lembrar que não são só médicos que constituem a rede. Para se fazer saúde se precisa de vários tipos de profissionais. Joga-se nas costas dos médios um peso muito grande. Um peso de uma falha de uma política de saúde que não é dos médicos. É da estrutura toda que vem sendo feita nesses anos todos", concluiu.

Em nome da CNTU, o presidente da Confederação, Murilo Pinheiro, lembrou da atuação da entidade na defesa dos direitos trabalhistas dos médicos estrangeiros, uma boa parte vindos de Cuba. "A CNTU batalhou, brigou, entrou com uma Adin, no Supremo Tribunal Federal, questionando as garantias trabalhistas dos médicos".

O presiente da CNTU enfatizou também a importância em fazer a defesa da categoria quando ela se faz necessária. "Há muitas questões a serem colocadas. Quando há numa categoria uma critica, uma divergência, nós devemos parar para discutir essa questão. Só o fato de haver uma discordância, esse problema deveria ser encarado e discutido com mais profundidade. Nós fomos no ponto na questão trabalhista, dos direitos trabalhistas desses profissionais", disse Murilo Pinheiro. Para ele, trata-se de "uma discussão que deve ser travada muito seriamente. Se fosse ´Mais Engenheiros´, eu iria lutar, brigar reclamar, falar o tempo todo também. Sem duvida alguma que eu faria isso. E se não fizesse, minha categoria me tiraria do lugar que ocupo", afirmou.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o atual governo investirá R$ 15 bilhões até o final deste ano, para melhorar a infraestrutura dos serviços de saúde.


Deborah Moreira, Imprensa SEESP






 

A Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) realizará na sexta-feira (30/5) e sábado (31), em São Paulo, seu 1º Congresso que elegerá a nova diretoria.


Imagem: divulgação FitMetal
congresso fitmetal




O presidente da organização, Marcelino Rocha, informou que a categoria conseguiu avanços importantes nos últimos anos. “Mesmo com conquistas como o pleno emprego, os filhos dos operários frequentarem a Universidade entre outros benefícios, algumas pautas dos trabalhadores estão paradas”, frisou ao destacar as campanhas salariais como um dos pontos da agenda da categoria que será desenvolvida no decorrer deste ano.

De acordo com ele, a Fitmetal - que atualmente conta com mais de 400 mil trabalhadores - surgiu pela necessidade de organizar as lutas dos metalúrgicos que queriam fundar uma entidade classista, plural, politizada e democrática.

Na ocasião, também será lembrado o papel fundamental que os metalúrgicos tiveram na redemocratização do país durante a ditadura militar (1964-1985). Serão homenageados 15 trabalhadores que representarão a categoria no evento, que tem como lema “Valorizar o trabalho para conquistar o Brasil”.

Cerca de 200 delegados oriundos de nove estados brasileiros devem participar da atividade que ocorre às vésperas da federação completar quatro anos, no dia 1º de junho.

O congresso contará com a análise conjuntura nacional e internacional e a inserção da classe trabalhadora diante da crise do capitalismo. A atividade será realizada no Hotel Braston, que fica na Rua Martins Fontes, 330, Consolação.

Fonte: Portal CTB







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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que promove desde o início da manhã desta quinta-feira (15/5) uma série de mobilizações, em São Paulo e outras capitais, em defesa da moradia e contra os gastos públicos da Copa 2014, desmentiu alguns veículos de imprensa que divulgaram que o movimento teria dado um “ultimato” ao governo federal. Em coletiva de imprensa no SEESP, por volta das 14h30 de hoje, representantes da organização social fizeram um balanço positivo sobre a mobilização, que ainda terá uma marcha com concentração a partir das 17h, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.


Foto: Beatriz Arruda/SEESP 
coletiva mtst
Coletiva MTST: da esquerda para a direita, Jussara Basso, Gulherme Boulos e Josué Rocha


“Foi publicado que o MTST teria dado um ultimato a presidente da república e isso não procede. Não nos colocamos na condição de dar ultimato a quem quer que seja, ainda menos para a presidente da República. Colocamos que esperamos que essas pautas sejam atendidas. O movimento está nas ruas para isso e o governo já tem conhecimento. Enquanto não forem atendidas, vamos continuar nas ruas, o que é natural” explicou Guilherme Boulos, da coordenação nacional do MTST.

Na semana passada, quando a presidente Dilma Rousseff visitou o estádio do Itaquerão, ela se encontrou com representantes do movimento, que naquele dia fez o lançamento da campanha “Copa sem povo; tô na rua de novo” com a ocupação de três empreiteiras na capital paulista – as que mais lucraram com as obras da Copa, de acordo com eles. Na ocasião, foram apresentadas as reivindicações tanto para a presidente, quanto para o prefeito Fernando Haddad, também presente.

Na pauta, consta o controle público do reajuste de aluguéis urbanos estabelecendo índice inflacionário como teto, para combater a especulação imobiliária que afeta os trabalhadores mais pobres; política federal de prevenção de despejos forçados, com a formação de uma Comissão de Acompanhamento, ligada à Secretaria Especial de Direitos Humanos; mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida, fortalecendo a modalidade Entidades e com regras que estimulem melhor localização e maior qualidade das obras.

Josué Rocha, também da coordenação do MTST, ressaltou as responsabilidades das outras instâncias de governo, estadual e municipal, sobre a questão da moradia. “Em relação à ocupação 'Copa sem povo' temos um indicativo de uma conversa de cobrar os governos municipal e estadual em relação a desapropriação da área. As próprias mobilizações não são focadas no governo federal, mas sim para cobrar as responsabilidades de todos”, declarou Josué.

Questionados sobre o uso eleitoral das mobilizações contra a Copa de 2014, ano de eleição majoritária no País, os integrantes esclareceram que de fato têm receio de que as mobilizações sejam usadas eleitoralmente por partidos de oposição ao governo, como PSDB e PSB "setores conservadores que não nos representam, atrasados, na nossa opinião”.

“O que os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos têm defendido vai na contramão. Reduzir meta da inflação, aumentar superávit primário, esse tipo de discurso não tem condições de atender as reivindicações das ruas", declarou Boulos.

Para o movimento há uma clara diferença entre 
o governo atual e o governo anterior, inclusive em número - referindo-se aos projetos neoliberais que antecederam o atual projeto do PT. O MTST fez questão de enfatizar que tem autonomia em relação a partidos e governos. "O MTST tem sua posição própria e entende que nenhum governo atual do país está efetivamente comprometido com as reivindicações dos trabalhadores. Por isso estamos fazendo as mobilizações", completou Boulos. 

Os sem-teto estimam que com os recursos gastos na Copa, que eles calculam em cerca de R$ 30 bilhões, seria possível construir cerca de 1 milhão de moradias populares.

Ato unificado

Uma mobilização unificada - entre o MTST e ocupações de outros movimentos - está sendo preparada para a quinta (22), onde estudantes, trabalhadores e coletivos de juventude serão chamados. Os sem-teto já contam com o apoio de estudantes e entidades como o Movimento Passe Livre (MPL). “Pretendemos ter entre 15 e 20 mil pessoas, inclusive trabalhadores de assentamentos rurais. A idéia é levar bastante gente às ruas em defesa da pauta dos trabalhadores”, explicou Guilherme.

Perguntados se haverá protestos durante a copa, os militantes disseram que tudo dependerá dos desdobramentos das negociações com os governos. “Não temos nenhum fetiche ou intenção em barrar a Copa. Não se trata disso. Estamos com uma pauta muito bem definida e buscando fazer mobilizações para pressionar e chamar a atenção”, acrescentou Guilherme. Ele lembrou que atualmente o déficit habitacional no país é de 7 milhões de famílias, segundo IBGE, o que representa cerca de 25 milhões de pessoas.

Sobre as remoções ocorridas por conta das obras da Copa, não há nenhum dado concreto sobre o número total de famílias atingidas. Nem o governo federal, nem os movimentos de moradia realizaram um levantamento. O que existe apenas são estimativas. "O governo não solta nenhum dado unificado. O que há é uma completa desinformação sore os despejos que estão acontecendo por causa da Copa do Mundo. O que temos de mais confiável é um relatório da (urbanista) Raquel Rolnik, que fala em um número considerável", lamentou Boulos, se referindo aos dados divulgados pela Relatoria de Direito à Moradia da ONU de que pelo menos 200 mil famílias foram removidas por causa de obras diretas ou indiretas.

Bloqueios em avenidas


Foto: RUA Foto Coletivo/Rodrigo Zaim
protesto MTST
Protesto na Radial Leste, próximo ao Itaquerão, na manhã desta quinta


As manifestações desta manhã mobilizaram mais de seis mil moradores de ocupações. Elas ocorreram na Radial Leste, em frente ao Itaquerão, com cerca de 2.000 pessoas da Ocupação Copa do Povo (MTST); na Marginal Pinheiros, próximo à Ponte João Dias, onde se concentram cerca de 2.000 pessoas das Ocupações Nova Palestina e Dona Deda (MTST); Marginal Tietê, próximo à Ponte Estaiadinha, com a presença de 300 pessoas da Ocupação Estaiadinha (MTST); Giovanni Gronchi, próximo ao Shopping Jardim Sul, com pelo menos mil pessoas das Ocupações Faixa de Gaza e Capadócia (MTST); Ponte do Socorro, onde cerca de 800 pessoas da Ocupação Anchieta Grajaú (promovida pelo movimento Nós da Sul).

Também ocorrem manifestações em outras capitais do país, do MTST e dos que compõem a Frente de Resistência Urbana, como Brasília (DF), Palmas (TO), Curitiba (PR), Belém (PA), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB).

Com relação á atuação da polícia, não houve abusos em São Paulo. Segundo Jussara Basso, coordenadora do MTST, houve excesso em Brasília (DF) durante a ocupação da Terracap, responsável pela construção do estádio na capital federal. "Por conta de nossa organização em São Paulo não houve abuso da polícia. Deixamos claro que a manifestação era pacífica e que não concordamos com depredação do patrimônio público. As marchas de hoje foram para denunciar o gasto de dinheiro público em estádios e obras de mobilidade que ligam somente aeroportos a hotéis e hotéis a estádios, enquanto a população pobre está pagando essa conta", lamentou.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP





 

Desde o início da manhã desta quinta-feira (15/5), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fazem uma série de bloqueios de vias na capital paulista. As ações fazem parte do protesto “Copa sem povo, to na rua de novo!”, que também promove hoje, a partir das 17h, uma passeata. Às 14h, o MTST e o Movimento dos Trabalhadores Rurais em Terra (MST), que também integra a ação, dão uma coletiva de imprensa no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP).


Foto: MTST/divulgação
radial leste itaquerao

Sem-tetos realizam manifestação na Radial Leste, em frente ao Itaquerão, Zona Leste de S. Paulo

As manifestações desta manhã ocorrem na Radial Leste, em frente ao Itaquerão, com cerca de 1.500 pessoas da Ocupação Copa do Povo (MTST); na Marginal Pinheiros, próximo à Ponte João Dias, onde se concentram cerca de 2.000 pessoas das Ocupações Nova Palestina e Dona Deda (MTST); Marginal Tietê, próximo à Ponte Estaiadinha, com a presença de 300 pessoas da Ocupação Estaiadinha (MTST); Giovanni Gronchi, próximo ao Shopping Jardim Sul, com pelo menos 500 pessoas das Ocupações Faixa de Gaza e Capadócia (MTST); Ponte do Socorro, onde cerca de 800 pessoas da Ocupação Anchieta Grajaú (Nós da Sul).

Também ocorrem manifestações em outras capitais do país, ligadas ao MTST e a movimentos da Frente de Resistência Urbana, como Brasília (DF), Palmas (TO), Curitiba (PR) e Belém (PA).

Entre as reivindicações dos movimentos sociais envolvidos nas ações deste 15 de Maio, que vem sendo chamado 15M, em alusão ao 15M espanhol - protesto que ocorreu em Madri, contra a crise econômica europeia, em 2011, que passou a ser chamado também de Indignados -, estão: o controle público do reajuste de aluguéis urbanos estabelecendo o índice inflacionário como teto, para combater a especulação imobiliária que afeta os trabalhadores mais pobres; política federal de prevenção de despejos forçados, com a formação de uma Comissão de Acompanhamento, ligada a Secretaria Especial de Direitos Humanos; mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida, fortalecendo a modalidade Entidades e com regras que estimulem melhor localização e maior qualidade das obras.


Imprensa SEESP
Com informações MTST






 

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) comemorou na noite de terça-feira (13/5), em Brasília, os seus 50 anos, completados em 25 de fevereiro último.  A celebração contou com jantar comemorativo prestigiado por cerca de 300 convidados de todo o País. Entre os participantes, profissionais, parlamentares, representantes do Sistema Confea/Creas, lideranças sindicais de várias categorias, membros da academia, de órgãos públicos e da iniciativa privada, além de empregados e colaboradores da entidade.

Durante a cerimônia, o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, destacou a atuação da entidade em defesa dos engenheiros, mas também em prol do desenvolvimento nacional. “É um grande orgulho fazer parte desta federação que está nas grandes discussões do País”, afirmou. Ele chamou a atenção ainda para a importância do exercício da cidadania. “Precisamos escolher bem os nossos governantes e parlamentares, buscando um Brasil mais justo”, afirmou. “Os engenheiros se sentem honrados pela entidade que têm”, declarou Wellington Silva de Miranda, que esteve à frente da entidade entre 1993 e 1995, representando os ex-presidentes.  

Confira as fotos do evento

Falando em nome dos congressistas presentes, o senador Casildo Maldaner (PMDB/SC) também enfatizou o papel da FNE na luta pelo desenvolvimento. “Comemoramos hoje meio século de uma entidade que ajuda o Brasil, apresentando saídas aos problemas da sociedade.” Fez coro a tal reconhecimento o deputado estadual do Piauí Antônio Uchôa (PDT). “São 50 anos em que esta federação muito tem contribuído.” O representante da Assembleia Legislativa do Acre, Ney Amorim (PT) apontou a importância da categoria para o crescimento. “Quando se quer deixar um país melhor e mais belo, é na engenharia que se pensa.” O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, reforçou as palavras do conterrâneo, lembrando a importância das obras de integração do Estado por meio da BR 364.

Participaram ainda do evento os deputados federais Eliene Lima (PSD/MT), Nelson Marquezelli (PTB/SP), Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), Perpétua Almeida (PcdoB/AC), Chico Lopes (PCdoB/CE), Edinho Bez (PMDB/SC) e o distrital, Rôney Nemer (PMDB); o vereador Edson Shimabukuro (PTB), de Campo Grande, também presidente do Sindicato dos Engenheiros do Mato Grosso do Sul e o ex-vereador de Maceió, Chico Holanda (PP); e José Tadeu da Silva, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

História
Durante a comemoração do aniversário da federação foi lançado o livro “FNE, 50 anos – A luta dos engenheiros brasileiros”, que conta a história da entidade ao longo dessas cinco décadas.  A obra traça a trajetória desde a criação da FNE, o que se deu às vésperas do golpe civil-militar de 1964, o que a fez enfrentar o desafio de atuar sob regime autoritário; relata ainda o momento de renovação da federação nos anos 1980; descreve as dificuldades durante o período neoliberal da década seguinte; e traz um panorama do novo momento de virada, a partir dos anos 2000, com a retomada da expansão econômica e a decisão da entidade de interferir no debate nacional sobre o tema a partir do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”.

 

 

Rita Casaro
Imprensa - SEESP








Com auditório lotado, engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo, em greve desde a zero hora desta quarta-feira (14/5), se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária, no SEESP, instantes antes de seguirem em passeata até a Câmara Municipal. De lá, eles seguem para o viaduto do Chá, em frente ao gabinete do prefeito, onde se concentrarão juntamente com as demais categorias do município que fazem ato a partir das 14h.

Durante a assembleia, os sindicatos dos engenheiros e dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp) parabenizaram a mobilização das categorias. "O movimento nasceu pequeno e vem num crescente. Agora temos até trabalhadores mais novos, contratados recentemente. Quero parabenizar a presença de todos e enfatizar que aqui é trabalho, integração e compromiso”, destacou o engenheiro Sergio Souza, delegado sindical do SEESP.

Já o presidente do Sasp, Maurílio Chiaretti, presente na assembleia, lembrou que “não é uma luta por um interesse específico da categoria, mas sim por algo maior, pelo interesse público”.

Ao final, quando os trabalhadores foram convidados a se manifestarem, o engenheiro Mário Ferreira, da Sub-Prefeitura do Ipiranga, disse que a adesão à paralisação é total em sua região e lamentou que a luta dos servidores de São Paulo não ganhe voz na grande mídia. A imprensa deveria estar aqui para nos ouvir, para dar destaque a luta dos trabalhadores”, criticou.

Em assembleia, na quarta (7/5), arquitetos e engenheiros decidiram decretar greve nesta quarta, juntamente com outros servidores públicos municipais. Entre as principais reivindicações estão: alteração da Lei Salarial 13.303/02, que permite ao Executivo não corrigir os salários, com base na inflação - a lei estabelece reajuste de 0.01%, ao ano -, além de repúdio total à proposta da prefeitura de remunerar todos os servidores a partir de um subsídio, equiparando todos em um mesmo patamar.



Deborah Moreira
Imprensa - SEESP
 




 

O Jornal do Engenheiro desta semana traz como entrevistado Walter Vicioni, diretor regional do Senai-SP, superintendente do Sesi-SP e membro titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. “O Senai é uma instituição do fazer. Saber sem fazer não é saber. E os nossos alunos fazem”, afirma.

Ex-ministros do Trabalho e sindicalistas reunidos em um seminário defenderam o fortalecimento da Pasta. A atividade, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), é um dos destaques do Jornal do Engenheiro, exibido na segunda-feira (12/5), nos canais 9 da NET e 72 e 186 da TVA, na capital paulista.

Entre os participantes estavam Almino Affonso, que foi ministro durante o governo João Goulart; Walter Barelli, que esteve à frente da Pasta no governo Itamar Franco, de 1992 a 1994; e Dorothea Werneck, ministra do trabalho durante o governo José Sarney.

Em “No Ponto”, momento em que o presidente do SEESP expõe sua opinião sobre algum tema relevante, o assunto foi a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU).

O JE na TV é exibido em mais de 30 cidades no estado. Confira a grade de veículos e horários de exibição.


Imprensa SEESP





 

Mostra conta a trajetória do ex-presidente e relembra momentos que marcaram a vida política do País no século XX
Nesta quarta-feira (14), a Câmara dos Deputados inaugura a exposição "Getúlio Vargas: o Político e o Mito", que mostra o legado e a biografia política do ex-presidente da República, um dos mais expressivos personagens da história política do País. A abertura será às 12 horas, no Hall da Taquigrafia (Anexo II).

Foto: divulgação 
mostra getulio vargars na camara
Produzida pelo Centro Cultural Câmara dos Deputados, exposição poderá ser vista até 10 de setembro

 

Produzida pelo Centro Cultural Câmara dos Deputados, a exposição - que poderá ser vista até 10 de setembro no corredor de acesso ao Plenário - exibe fotos de Getúlio Vargas, desde a infância em São Borja (RS) até o suicídio em 1954, além de quadros, reproduções de documentos históricos e letras de músicas alusivas ao seu governo.

A mostra propõe uma reflexão sobre os fatos históricos ocorridos entre 1930 e 1950, enfocando os diferentes momentos em que Getúlio governou o País: governo provisório (1930 a 1933), governo constitucional (1934 a 1937), Estado Novo (1937 a 1945) e 2º mandato presidencial (1950 a 1954).

Uma novidade será a utilização do QR-Code - resposta rápida, com o qual o visitante poderá, por meio do seu celular ou tablet, ter acesso a outras informações, como o texto integral da carta testamento e da carta de despedida de Getúlio Vargas, ou fazer um passeio virtual pelo Palácio do Catete, sede do governo federal na época e local onde o então presidente cometeu o suicídio.


Fonte: Agência Câmara







 

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