Subiram, desde o domingo (12/2), as tarifas das linhas intermunicipais de ônibus no estado, que atendem 133 cidades de cinco regiões metropolitanas (São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Sorocaba). Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), os aumentos variam de 6,52% a 7,18%, levando em conta custos dos insumos do transporte e reajustes nas cláusulas contratuais com os consórcios.
No início do ano, o governo do estado informou que os preços das tarifas de 945 linhas de ônibus intermunicipais seriam reajustados a partir de 8 de janeiro. Dias depois, após decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo, os aumentos das passagens de todas as linhas foram suspensos por liminar.
Na sexta-feira (3), o presidente do TJ-SP, Paulo Dimas Mascaretti, derrubou a liminar que impedia o reajuste das tarifas, mas manteve a suspensão do aumento da integração no transporte público da capital paulista. Mascaretti considerou procedente o argumento do governo estadual de que a proibição temporária do aumento poderia causar lesão à ordem e economia públicas.
Fonte: Agência Brasil
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou o 1° Seminário de Organização no Setor de Minérios e Derivados de Petróleo. O evento, ocorrido na quarta (8) e quinta (9), em São Paulo (SP), teve participação de outras centrais, como Força Sindical, Nova Central e CUT, reuniu sindicalistas do segmento de todo o País.
A mesa de abertura, contou com a presença de Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, Canindé Pegado e Francisco Pereira (Chiquinho), respectivamente, secretário Geral e de Organização e Políticas Sindicais da UGT, Valter Alberto e Adilson Carvalho de Lima, secretário e adjunto da secretaria dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo, Isaac Neco, vice-presidente do Sinthoresp, Natal Leo, presidente do Sindiapi-UGT, Maria Antonieta de Lima, presidente do Sindiminérios de São José dos Campos e José Martins dos Santos, presidente da Fapeprol.
Pegado enfatizou a importância do setor na organização da Central: "Se não envasar, o gás não chega ao consumidor. Se não distribuir, os postos ficam sem combustíveis e a população é prejudicada. Por isso é um segmento estratégico".
As discussões se detiveram sobre os principais problemas enfrentados pelo setor, com foco na segurança dos trabalhadores e nas mudanças que podem ocorrer nas regras para aposentadoria, caso a reforma da Previdência (PEC 287) seja aprovada.
Debates
Também ocorreram palestras sobre a estrutura sindical brasileira e a sua organização, as Normas Reguladoras (NRs) ligadas ao setor e a importância da categoria na cadeia produtiva.
Fonte: UGT e Agência Sindical
A construção civil demitiu 1,08 milhão de trabalhadores no país desde outubro de 2014, quando iniciou o declínio do número de empregados. Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o estudo, há 27 meses havia 3,57 milhões de trabalhadores na construção. Em dezembro no ano passado, o total caiu para 2,489 milhões, a 27ª queda consecutiva. O setor fechou 2016 com 414 mil vagas, uma queda de 14,33% em relação a dezembro de 2015. Em relação a novembro, houve queda de 3,63%.
Entre os estados, os que mais demitiram no ano passado foram São Paulo (-97.696), Rio de Janeiro (-77.726), Minas Gerais (-37.694), Bahia (-23.772) e Pará (-21.374). Em 2016, os segmentos que mais apresentaram queda foram imobiliário (17,14%), infraestrutura (-13,96%) e preparação de terreno (13,68%).
Números em queda
No estado de São Paulo, houve queda de 2,70% no emprego em dezembro na comparação com novembro (redução de 18,7 mil vagas). O número de trabalhadores foi de 694,6 mil em novembro, ante 675,9 mil em dezembro. Em 12 meses, são menos 91.899 trabalhadores no setor.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, José Romeu Ferraz Neto, a tendência é de mais cortes de emprego para os próximos meses. Ele defende que o governo adote “medidas emergenciais para estimular a construção civil”.
Fonte: Agência Brasil
Com o objetivo de dinamizar e melhor utilizar as funcionalidades do Sistema de Automação da Justiça (SAJ), começou, nesta semana, a segunda fase do Projeto Justiça Bandeirante, voltado para os oficiais de Justiça e funcionários da Seção Administrativa de Distribuição de Mandados (SADM) da 1ª Região Administrativa Judiciária (RAJ), que consiste na capacitação de oficiais de Justiça e servidores desse setor.
Participaram 143 servidores das comarcas de Arujá, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
A abertura do evento, ocorrida na segunda (8/2), contou com a participação da diretora da STI 8, Ana Lucia da Costa Negreiros, gestora do projeto, que agradeceu a presença de todos e salientou o empenho do Tribunal de Justiça na capacitação dos servidores. “Pela primeira vez, todos os oficiais de Justiça do Estado têm a oportunidade de serem ouvidos e compartilhar experiências”, frisou.
Em seguida, a analista de sistemas e instrutora da Softplan, empresa responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Automação da Justiça (SAJ), Adriana Silva, apresentou os principais aspectos do sistema e esclareceu dúvidas dos presentes. Na parte da tarde, os servidores participaram de dinâmicas em grupo, para trocar experiências e levantar sugestões para aprimoramento do SAJ. As conclusões foram apresentadas pelos grupos no encerramento dos trabalhos.
Justiça Bandeirante
O projeto Justiça Bandeirante consiste no desenvolvimento de workshops com a participação de servidores dos ofícios judiciais e gabinetes de primeira e segunda instâncias do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), conduzidos por integrantes do Comitê do Programa de Gestão e Eficiência do Sistema SAJ, composto pelas Assessorias da Presidência e da Corregedoria Geral da Justiça; pelas Secretarias de Tecnologia da Informação, Judiciária e Primeira Instância e pelas Diretorias de Departamento Regional das RAJs.
A primeira fase foi realizada de abril a julho do ano passado, com a participação de 5.300 servidores das dez RAJs, e resultou em um abrangente diagnóstico das principais necessidades de melhoria do sistema, o que motivou a revisão de modelos institucionais pela Secretaria de Tecnologia da Informação e a verificação da rede lógica pela STI, proporcionando sensíveis melhorias.
Fonte: TJ-SP
Chegou a vez de Campinas, a delegacia sindical do SEESP mais antiga, receber a diretoria estadual do sindicato, que vem realizando, desde o dia 13 de janeiro, uma série de reuniões com suas 25 regionais espalhadas em todo o interior paulista. Durante o encontro, ocorrido na terça-feira última (31/1), que tem como objetivo priorizar as ações para este ano, ficou evidente o protagonismo da delegacia para atrair novos associados para as lutas da categoria, tendo em vista o desenvolvimento industrial da região.
Reunião na Delegacia Sindical de Campinas, em 31 de janeiro último.
“Temos tido uma participação já ativa dos jovens na delegacia. Somado a isso, o papel importante dos dirigentes, com participação conjunta de toda a diretoria, buscando cada vez mais inserção na sociedade, além de trazer mais empresas, entidades, universidades, para juntos atuarem pela engenharia unida”, declarou o vice-presidente da Delegacia Sindical, Francisco Alvarenga Campos.
Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, frisou a importância do engajamento da delegacia sindical pelo fortalecimento da engenharia. “Tem que haver um empenho ainda maior no sentido de trazer mais associados que participem ativamente. Trata-se de uma região com muitos profissionais e muitas entidades com potencial para efetuar novas parcerias fortes e firmes”, exclamou Murilo.
Os diretores, por sua vez, lembraram do significado de uma entidade sindical na sociedade, que se torna uma voz fundamental dos profissionais, seja participando de ações mais abrangentes, seja em projetos locais.
Engenharia Unida
O presidente do SEESP, e também da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), relembrou os tempos difíceis vividos por engenheiros destacando o crescente aumento de desempregados em todo o País – chegando a 12 milhões em janeiro último -, resultante de uma grave crise econômica e política.
“Mesmo diante desse cenário, o SEESP conseguiu se manter na ativa, com suas lutas pela categoria, e pela sociedade, sem deixar de enfrentar os grandes desafios. Para 2017, temo um pensamento ainda mais firme em unir forças com as entidades para encontrar propostas para a empregabilidade”, insistiu Murilo, reafirmando a bandeira de luta da Federação, que vem reunindo diversas instituições: Engenharia Unida.
Murilo citou ainda as importantes atividades já ocorridas no primeiro mês do ano, como a reunião na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na capital paulista, em 23 de janeiro último, que reuniu dirigentes sindicais, patronais e políticos pela retomada do crescimento e fortalecimento da indústria brasileira. “Entendemos que a engenharia e as empresas não podem ser punidas no caso da Petrobras. É um ataque aos interesses nacionais. Estamos falando dos empregos dos nossos profissionais, principalmente”, observou, referindo-se a recente licitação lançada pela petrolífera brasileira, que incluiu somente empresas estrangeiras.
Outra frente que os engenheiros devem atuar, lembro Murilo, é a mobilização contra as reformas, tão caras aos trabalhadores, “e que será necessário muito esforço para conseguir reverter projetos que atingem diretamente os trabalhadores, retirando direitos, prejudicando-os”. “A Engenharia Unida vai combater as propostas que não levam a melhorias”, completou, conclamando a todos os presentes para a luta.
Para tanto, lembrou da presença dos engenheiros nos conselhos, para exercer o controle social de obras e recursos públicos. “Temos que lutar para que a voz dos engenheiros seja cada vez mais ouvida, e que as entidades que os representam tenham cada vez mais espaço nos conselhos”,destacou.
O dirigente lembrou do início do início das atividades do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) no município, com a pós-graduação “Engenharia de Segurança do Trabalho”: “O Isitec, com apoio do SEESP, da FNE e parceiros, é um dos principais projetos do sindicato”.
Abrangência
A Delegacia Sindical de Campinas também atende os municípios de Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindoya, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Atibaia, Bragança Paulista, Caconde, Casa Branca, Cosmópolis, Divinolândia, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Itobi, Jaguariúna, Lindóia, Mococa, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Pinhal, Pinhalzinho, Santa Bárbara D'Oeste, Santa Cruz das Palmeiras, Santo Antonio de Posse, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tambaú, Valinhos e Vinhedo.
Deborah Moreira
Comunicação SEESP
Com informações e fotos de Paula Bortolini - assessora da Presidência
Os veteranos do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) fizeram, na manhã de segunda-feira (30/1), primeiro dia de aula de 2017, uma recepção animada para os calouros da graduação em Engenharia de Inovação, a primeira de engenharia no País com esse enfoque. Tendo como inspiração o modelo de universidades internacionais - como os da Texas University, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Harvard University - , o curso valoriza o protagonismo do estudante.
Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP
Estudantes da graduação em Engenharia de Inovação do Isitec
Professores e diretores também deram as boas vindas lembrando um pouco da trajetória da instituição e do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação, desde 2011, e encorajou os jovens a mergulhar no universo da inovação, ciência e tecnologia.
O diretor da graduação, José Marques Póvoa, faz questão de estar presente para sentir as expectativas dos novatos. “É importante acompanhá-los. A nova turma tem um perfil jovem, bastante parecido com as últimas duas turmas”, observa Póvoa.
Depois de conhecerem oficialmente as instalações do prédio, os novatos já tiveram suas primeiras aulas. Ao final do dia, era visível a integração entre os recém chegados e veteranos. “Como estimulamos a pesquisa em conjunto, a própria disposição das carteiras nas salas é em grupos, formando círculos, acaba ajudando a aproximar os estudantes”, lembra.
Ele comenta, ainda, o processo de seleção realizada para este semestre. “Fizemos uma seleção priorizando características como capacidade de relacionar os conhecimentos e não simplesmente repetição de conteúdo. Nossa preocupação é na formação de qualidade. Por isso, o curso é em período integral, para preparar o profissional para os novos desafios do mercado”, conta o diretor, que antecipa: “Já estamos pensando no novo processo seletivo que faremos em junho".
Deborah Moreira
Comunicação SEESP
O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) e a Delegacia Sindical do SEESP em Campinas, inauguram no dia 10 de março, no município do interior paulista, a pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, com carga horária de 680 horas e duração de dois anos. As aulas serão ministradas na sede da delegacia sindical. Ainda em março, as delegacias de São José do Rio Preto, Bauru e Itapetininga, que integra a delegacia de Sorocaba, também oferecerão a formação, que tem como diferencial conhecimentos específicos do campo. O Isitec, na capital, também oferecerá.
Foto: Agência Brasil
Pós-graduação de Engenharia de Segurança no Trabalho terá foco na agricultura brasileira.
O curso, lato sensu, dará, ainda, uma nova habilitação profissional, de Engenheiro de Segurança no Trabalho, como explicou Antonio Octaviano, diretor de Extensão e Serviços de Consultoria do Isitec: “É um curso inédito no Brasil. Além do conhecimento técnico curricular exigido para essa qualificação, o curso é focado na agricultura, uma área estratégica para o País. E os que fizerem o curso terão uma nova habilitação profissional, como engenheiro de Segurança do Trabalho, permitindo atuar em diversas áreas”.
Ele lembrou que normalmente os cursos de Segurança no Trabalho são voltados para as áreas urbanas e industriais. Atento a expansão do agronegócio brasileiro, o Isitec elaborou uma grade específica para atender a essa demanda, com matérias que abordam, por exemplo, “Condições e Meio Ambiente do Trabalho nas Atividades Rurais”.
“Todo o aspecto do campo no País foi levado em conta, para produção, geração de emprego e renda e, ainda, serão levados em conta os aspectos regionais de cada município onde se dará a pós”, contou Octaviano, lembrando que o curso foi concebido em sintonia com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e sindicatos rurais das regiões (filiados à Faesp).
A coordenação técnica do curso é do professor Celso Atienza, vice-presidente do SEESP, mantenedor do Isitec. Durante o lançamento oficial da pós-graduação, ocorrido em julho de 2016, Atienza lembrou que as aulas trarão novos olhares para o profissional. “É preciso mudar a forma de enxergar o engenheiro dessa área, que geralmente é tido como um intruso, um agente que surge que dá prejuízo. Precisa ser visto como investimento", ressaltou.
De acordo com o coordenador técnico da atividade, o objetivo é ir além de uma simples formação, que se limita a inclusão de equipamentos de proteção. “Precisamos de uma nova agricultura, com práticas sustentáveis, como os alimentos orgânicos. Não queremos só formar técnicos que se limitam a inclusão de EPIS (Equipamentos de Proteção Individual). Tivemos a preocupação em formatar um curso que pense em geração de empregos, em sustentabilidade e em criar melhores condições de trabalho”, completou.
As aulas ocorrerão quinzenalmente, aos finais de semana – na sexta à noite e sábado nos períodos manhã e tarde.
Calendário de inauguração da Pós-graduação nas cidades e respectivos contatos das Delegacias Sindicais:
Campinas: 10 de março
Fone: (19) 3368-0204
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São José do Rio Preto: 17 de março
Fone: (17) 3232-6299
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Itapetininga: 24 de março (Delegacia Sindical de Sorocaba)
Fone: (15) 3231-0505
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Bauru: 31 de março
Fone: (14) 3224-1970
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Na sede da capital: 10 de abril
Fone: (11) 3113-2600
Mais informações no Isitec: (11) 3254.6850
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Deborah Moreira
Comunicação SEESP
O Helper App, aplicativo que disponibiliza serviços de profissionais da área da construção civil, entre eles engenheiros, começará a funcionar também em São Paulo, a partir do dia 1º de fevereiro. Lançada em Curitiba no segundo semestre de 2016, a plataforma chama a atenção pela praticidade em disponibilizar serviços de engenheiros civis, arquitetos, designers, paisagistas e decoradores.
Imagem: reprodução
O Uber da construção civil, como vem sendo chamado, possibilita localizar e contratar uma consultoria especializada em um clique, garantindo agilidade para as duas partes envolvidas. “O cliente tem suas necessidades atendidas e o profissional sai de casa com a garantia que receberá pelo trabalho”, conta Bruno Macarini, CEO do Helper, idealizador da iniciativa, que surgiu após uma demanda levada por um arquiteto e um designer.
Macarini explica que o principal objetivo da iniciativa é gerar consultoria técnica especializada qualificada. É muito comum que serviços sejam feitos pela própria pessoa ou por conhecidos, sem a contratação de profissionais indicados. Muitas obras e reformas em edificações ocorrem sem projeto e colocam em risco a segurança do local.
Ricardo Korobinski, da DevMaker, que desenvolveu a ferramenta, lembra que o Helper vem para garantir remuneração ao profissional: “Muitas vezes um arquiteto ou um designer se desloca para fazer um orçamento e acaba dando dicas, respondendo dúvidas, gratuitamente, sem que seja chamado posteriormente para efetuar o trabalho”.
Por isso, todo profissional interessado em se cadastrar passa por um processo de adesão, com uma avaliação sobre sua formação. É cobrada uma taxa anual de R$ 450. Posteriormente, ele recebe avaliações de seu desempenho, feitas por usuários. Atualmente, 120 prestadores de serviço estão atuando na capital paranaense e outros 375 aguardam a aprovação. Entre os cadastrados, 20% são engenheiros.
Outro objetivo é o de oferecer capacitação para os profissionais, principalmente recém formados. “A gente sente que após a formação acadêmica, quando vão para o mercado de trabalho, eles não sabem gerar uma carteira de clientes. Procuram divulgação em uma consultoria, em revista, em anúncio do Google, mas faltam ferramentas que deem mais visibilidade”, diz o CEO da Helper.
Já o cliente interessado em contratar uma consultoria no aplicativo, com duração de uma hora, paga uma taxa única de R$ 250 que é cobrada na fatura do cartão de crédito. Muitas vezes, revela Macarini, esse atendimento acaba gerando um contato para algo maior. “Temos observado a capacidade do aplicativo em gerar novos negócios, já que o cliente fica com o contato do profissional. Tivemos um caso que era para atender uma empresa e, depois, descobrimos que o empresário queria conhecer o trabalho desse profissional para contratá-lo para fazer um projeto de obra de construção da sua casa”, cita o CEO da Helper App, que é uma startup. “Temos recebido diversos investidores interessados em apostar no aplicativo. É isso que tem possibilitado a nossa ida a São Paulo. A ideia é expandir muito mais. Estar disponível em todo o País e até fora dele”, completa Bruno Macarini. Outras localidades onde está previsto o serviço são Miami, nos Estados Unidos, e Lisboa, em Portugal.
Oportunidade de negócio
O que garante essa expansão é a ferramenta desenvolvida pela DevMaker, para smartphones Android e IOS. Segundo seu diretor, Ricardo Korobinski, a plataforma tem capacidade para um amplo banco de dados. Como o Helper, outras ideias podem sair do papel.
“Temos muitas possibilidades para desenvolver e auxiliar os profissionais. Já desenvolvemos muitas soluções, como recentemente voltado só para Engenharia Elétrica”, conta Korobinski, referindo-se ao aplicativo Be-a-Bá da Elétrica, iniciativa de uma empresa do setor, a Engerey Paneis Elétricos.
Voltado para engenheiros eletricistas realizarem cálculos de dimensionamento, disponibilizando dados, tabelas e modelos. O app já possui mais de 10 mil downloads e também é usado por estudantes.
Ricardo Korobinski revela que atualmente é possível programar um aplicativo a partir de R$ 10 mil: “Depende da complexidade do projeto, vai demandar mais ou menos tempo de dedicação da nossa equipe. Já fizemos projetos que vão de R$ 10 mil a R$ 300 mil”.
Deborah Moreira
Comunicação SEESP
A vida de Nadia Ayad, recém-formada em engenharia de materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), mudou bastante em 2016. Além de se formar pela instituição, localizada no Rio de Janeiro, Nadia levou o primeiro lugar no desafio mundial da Sandvik sobre a utilização do grafeno, um material à base de carbono.
Foto: DivulgaçãoA engenheira brasileira Nadia Ayad
Era uma oportunidade de ouro. Com a chamada para o desafio, Nadia se debruçou sobre os estudos que existiam sobre a substância, encarada com entusiasmo pelos cientistas. Derivado do grafite, trata-se de um composto 200 vezes mais resistente que o aço e que ganhou título de melhor condutor térmico e elétrico do mundo. Coube à brasileira, que já possuía experiência em pesquisa, elaborar um projeto para utilizar o material em dispositivos de filtragem e sistemas de dessalinização. O projeto tem como base uma preocupação constante e justificada: como garantir que, no futuro, tenhamos acesso à água potável? Iniciativas como a elaborada pela brasileira podem sugerir um caminho.
Ciência no exterior, ciência no Brasil
Ainda que Nadia já tivesse um pezinho na área de pesquisa desde cedo, graças à carreira acadêmica dos pais de origem sudanesa, a experiência nas universidades onde estudou valeram muito. Depois de iniciar a formação em engenharia no IME, instituição de destaque no Brasil, conseguiu uma bolsa do Ciência Sem Fronteiras para estudar na Inglaterra.
Na Universidade de Manchester, onde passou um ano, teve contato com grandes nomes da área e com os campos de pesquisa pelos quais se interessava. “Na Inglaterra, pude ver onde está a pesquisa hoje. Eles tem muitos recursos e acesso a muitas facilidades para fazer acontecer”, sintetiza Nadia.
Essa experiência no Reino Unido fez com que tivesse acesso também a estágios, como o que realizou na Imperial College London. Por lá, ela pode trabalhar no desenvolvimento de um polímero que substituísse válvulas cardíacas. Era uma forma de entender, em termos mais gerais, a parte mecânica das células, e como os estímulos ao redor — como o aumento no fluxo de sangue, por exemplo — influenciavam o funcionamento do coração.
“Quero melhorar a ciência no Brasil”
Com o estágio na Imperial College na bagagem e uma formação forte em engenharia de materiais, Nadia resolveu aplicar diretamente para o PhD no exterior. Em vez de passar pelo mestrado, ela se candidatou diretamente a universidades dos Estados Unidos e do Reino Unido. Na lista de instituições, estão nomes conhecidos, como o americano MIT (Massachussetts Institute of Technology) e a britânica Universidade de Cambridge.
O projeto de Nadia Ayad para o PhD trata do uso de biomateriais para induzir as células-tronco a formar tecidos como os das cartilagens, por exemplo, em versão 3D. Nas universidades estrangeiras, a brasileira encontra mais oportunidades para o tema e também mais recursos. “Mas também vejo que há muitos aspectos positivos no Brasil. A experiência no exterior mostra que dá para aprender com o que se faz lá fora e, ao mesmo tempo, entender o que fazemos de bom aqui”, explica Nadia.
De olho na carreira acadêmica e focada nos potenciais usos de biomateriais dentro da medicina, Nadia pretende trazer mais discussões sobre o seu tema de análise ao Brasil, onde o campo de estudos dá os primeiros passos. “Quero que, no futuro, as pessoas não precisem ir para fora para ter acesso à pesquisa de ponta”.
Fonte: Site Estudar Fora
O Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás) e o Centro Internacional de Hidroinformática (CIH) iniciam o ano com a formação de novas turmas para dois cursos na área de energias renováveis, setor que está em ampla expansão no Brasil e no mundo. Até o dia 20 de janeiro próximo estão abertas as inscrições para os cursos de "Atualização em Energias do Biogás" e "Operacionalização de Biodigestores". As aulas terão início no dia 23 deste mês e no dia 6 fevereiro, respectivamente.
Foto: Divulgação Guascor
O curso de Atualização em Energias do Biogás está disponível em português ou espanhol. Já o curso de Operacionalização é ofertado em língua portuguesa. Os dois foram elaborados por especialistas, contam com o acompanhamento de tutores e têm como base as experiências práticas construídas pelo Centro, que monitora 11 unidades de produção de biogás gerando energia elétrica, térmica e biocombustível.
O objetivo é atualizar profissionais e estudantes interessados no tema e compartilhar os trabalhos sobre energias renováveis desenvolvidos pela instituição.
As qualificações são ofertadas no momento em que as energias renováveis estão no foco do mercado mundial. De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis, o Brasil é o segundo país em oferta de vagas na área de energia limpa. O país que mais emprega é a China, que investirá mais US$ 360 bilhões no setor até 2020 gerando 13 milhões de empregos.
Inscrições
Para inscrever-se, basta acessar www.cibiogas.org > Cursos > Atualização do biogás ou Operacionalização de Biodigestores. Mais informações podem ser obtidas em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (45) 3576-7022.
Fonte: Imprensa Cibiogas