Atento à necessidade de o engenheiro se qualificar constantemente para garantir melhor colocação ou recolocação no mercado de trabalho e visando contribuir nesse sentido, o SEESP oferece uma série de cursos e serviços. Para tanto, dispõe do Programa Engenheiro Empreendedor e da Área de Oportunidades e Desenvolvimento Profissional. Nessa última, entre outras possibilidades, está obter orientação para elaboração de currículos e vocacional, candidatar-se a um estágio ou vaga e consultar relação de ofertas pelas empresas – atualmente, há cerca de 40, em diversas modalidades da engenharia.
Ainda para auxiliar nesse processo, o sindicato oferece gratuitamente, desde o segundo semestre de 2012, uma plataforma de relacionamento profissional, o Engenheironline, em que é possível ao engenheiro e a eventual contratante cadastrarem-se gratuitamente e trocarem informações. O autônomo em busca de uma empreitada, que queira atuar na elaboração de um laudo ou como free lancer, por exemplo, também pode inserir seu portfólio, clicando aqui.
Outro serviço é o coaching, cujo objetivo, segundo a coordenadora da Área de Oportunidades e Desenvolvimento Profissional, Fernanda Lena, é ajudar o interessado a identificar e buscar respostas a eventuais dificuldades à sua recolocação. Assim, o coach (especialista nesse atendimento) pode auxiliar na melhora de seu desempenho – seja em uma entrevista de emprego, seja rumo à ascensão na carreira –, através da percepção de suas potencialidades e capacidades e do seu desenvolvimento pessoal. No SEESP, as sessões são individuais.
Lena dá algumas dicas ao profissional em busca de um lugar ao sol no mercado de trabalho: atualizar seu currículo, deixando bem clara sua área de interesse, e cadastrá-lo em todos os sites de vagas disponíveis, bem como nos próprios bancos de dados das empresas; utilizar redes sociais e de contatos, como Linkedin e Facebook; verificar se o tempo de trabalho, formação, habilidades e competências estão de acordo com sua pretensão salarial; e manter um bom marketing pessoal. Segundo informa, atualmente não basta ser capacitado tecnicamente e ter experiência, é fundamental saber trabalhar em equipe, comunicar-se, gerenciar conflitos. “Hoje, o engenheiro tem sido muito demandado para a função de gestor e essas características são essenciais.” Lena acrescenta: “Procurar trabalho é um processo. Tem que ser perseverante e determinado, estar confiante, otimista e preparado para disputar uma vaga.” Ademais, é importante falar outro idioma e buscar reciclagem tecnológica.
Criado em 2011 e aguardando autorização do MEC (Ministério da Educação) para iniciar a primeira turma de graduação em engenharia de inovação, o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), cujo mantenedor é o SEESP, será uma oportunidade à educação continuada, com a oferta de cursos de extensão de curta duração ou especialização.
Programa Engenheiro Empreendedor
Outra possibilidade para se qualificar é se inscrever a um dos cursos oferecidos pelo Programa Engenheiro Empreendedor. Tal iniciativa completará 13 anos em 2013. Nesse período, já ofereceu mais de cem cursos nas instalações do SEESP, na Capital, além de outros no segmento de informática, a distância. Mais de 1.200 profissionais reciclaram seus conhecimentos por seu intermédio.
Ao longo desses anos, os cursos mais procurados têm sido Gestão de projetos; Vendas técnicas – Como vender mais e melhor; Planejamento integrado – Gestão ambiental e responsabilidade social – Novos desafios; Licenciamento ambiental de postos de gasolina; Cursos a distância de AutoCad 2D e 3D; Oratória – A arte de falar em público; Lubrificação correta – A ferramenta moderna para otimizar a produção; O novo perfil profissiográfico previdenciário; Responsabilidade civil e penal do contratante; Elaboração de plano estratégico (Strategic Plan); Empreendedorismo; O desafio de trabalhar em equipe – Equipes para implantar novos projetos; e Plano de marketing. A programação é atualizada mensalmente, com descontos aos associados ao SEESP. Visa, sobretudo, estimular o empreendedorismo junto aos profissionais, sejam autônomos, pequenos empresários, funcionários ou mesmo em busca de reinserção no mercado. Os serviços são uma oportunidade aos engenheiros se prepararem para melhor aproveitar os bons ventos à engenharia, face à economia ainda aquecida.
Consulte a grade de cursos oferecidos pelo Programa Engenheiro Empreendedor (telefone 11 3113-2641, e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou acesse a Área de Oportunidades e Desenvolvimento Profissional (11 3113-2669/70, e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Por Soraya Misleh
Cursos sobre incorporação imobiliária
Ocorrerá em São José dos Campos, nos dias 12, 13 e 14 de abril, o curso “Incorporação imobiliária e condomínio edilício”, que aborda os aspectos jurídicos e relativos a registros das incorporações, com carga de 25 horas. Será realizado na sede da Associação de Engenheiros e Arquitetos dessa cidade, na Avenida Anchieta, 619, Jardim Esplanada. Além desse, acontecerá curso sobre a norma técnica “NBR 12721/2006”, na Capital, nos dias 24 e 25 de maio, no Hotel Tulip Inn Interative. Fica na Rua José Maria Lisboa, 555, Jardim Paulista. Esse visa capacitar o participante a calcular e entender toda a sistemática dessa norma emitida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, com 16 horas-aula. Essa parceria com a S&T Cursos possibilita aos associados ao SEESP e seus dependentes desconto de 15%. Mais informações pelos telefones (31) 3284-8488, 3261-1565, 8419-3115, 8707-8188 e 8961-1565, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.setcursos.com.br. Vagas limitadas.
Rede Cinemark na Capital e no Interior
O associado pode adquirir ingressos para a Rede Cinemark na sede do SEESP, em São Paulo, pelo preço de R$ 13,00 e trocá-los nas bilheterias dos cinemas. A promoção é válida na Capital e no Interior do Estado, exceto nas salas do Shopping Iguatemi, Vip Cidade Jardim e 3ª Dimensão e XD. Mais informações no Departamento de Benefícios pelo telefone (11) 3113-2664 e no site www.cinemark.com.br.
Assessorias contábeis com descontos
Abertura e encerramento de empresa, alteração contratual, apuração de impostos e outros serviços estão ao alcance na Grand Assessoria Contábil. Localiza-se na Rua Adriático, 784, Jardim do Estádio, em Santo André (SP). Mais informações pelo telefone (11) 2324-7406 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Desconto de 30%.
Na Capital, a Morgan A. de Oliveira realiza trabalhos de contabilidade, escrituração fiscal, declarações de pessoas jurídicas e físicas, entre outros. Mais informações pelos telefones (11) 97028-9075 e 4114-4208 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Desconto de 20%.
Serviços de Saúde em Osasco
Na Alpha Imagem Diagnósticos Serviços de Radiologia é possível fazer exames de densitometria, laboratoriais, mamografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, entre outros. Rua Presidente Castelo Branco, 136, Centro. Mais informações pelos telefones (11) 3683-5030/3491 e 3681-6053 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Preço conforme tabela especial de serviços e honorários médicos.
Ortopedia e traumatologia são especialidades tratadas por Reginaldo de Oliveira Doudement. O consultório fica na Praça Antônio Menck, 38, sala 1, Largo de Osasco. Mais informações pelos telefones (11) 3682-6405 e 2712-0592 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O preço da consulta é de R$ 60,00.
Hospedagem em Guararema
O Vale do Sonho Hotel & Eventos é uma opção de hospedagem a 70km de São Paulo, com café da manhã incluído na diária. Dispõe de quadra poliesportiva, playground, salão de jogos, sauna a vapor, piscinas climatizadas, com cascata artificial e toboágua infantil, entre outros atrativos. Fica na Rua João Barbosa de Oliveira, 1.888, Freguesia da Escada. Mais informações pelo telefone (11) 4693-1894 e no site www.valedosonho.tur.br. Desconto de 10% (na baixa temporada) e 5% (alta).
Hotel em Águas de Lindóia
No Interior do Estado, é possível se hospedar no Hotel Mantovani, com pernoite, café da manhã, almoço e jantar incluídos na diária. Rua França, 34. Mais informações pelos telefones (19) 3824-1000 e 0800-110143, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.hotelmantovani.com.br. Preço conforme tabela de descontos ao associado ao SEESP.
Diagnósticos médicos no Paraíso
A Pathos Diagnósticos Médicos realiza exames e procedimentos nas especialidades de anatomia patológica, citopatologia, análises clínicas, ultrassonografia e outros. Situa-se na Rua Cubatão, 395, Paraíso, na Capital. Mais informações pelo telefone (11) 2199-6600, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.pathos.com.br. Preço conforme tabela da AMB 92.
Encontro discute preparação da 5ª Conferência Estadual das Cidades
Em reunião realizada no auditório do SEESP, na Capital, em 15 de março, foi aprovado o Regimento e eleita a Comissão Preparatória da 5ª Conferência Estadual das Cidades. Como primeira grande tarefa, essa auxiliará na realização de seminário chamado pelo Ministério das Cidades que está marcado para dia 5 de abril, no centro de São Paulo, cujo objetivo é chamar as prefeituras a participarem do processo. Segundo Marcos Campagnone, chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano de São Paulo, como parte desse esforço, o Executivo paulista elaborou cartilha orientativa às cidades e deflagrou processo de divulgação da conferência – devidamente convocada pelo Decreto 58.916, de 27 de fevereiro. Também reiterou o chamado em encontro no dia 14 de março entre o Governador e 611 prefeitos paulistas. “Tivemos a oportunidade de conversar diretamente com 320 deles sobre a importância de se organizarem para constituir seus conselhos locais das cidades, os quais se articulariam em rede junto ao Conselho Estadual a ser criado.” Esse evento ocorreu no Memorial da América Latina, onde será sediada a quinta edição da conferência. Prevista para acontecer entre 26 e 28 de setembro, tal terá como tema “Reforma urbana já!”. Para Laerte Conceição Mathias de Oliveira, diretor do SEESP e representante da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) no Conselho Nacional das Cidades, que integra a Comissão de Validação desse processo em âmbito federal, o fundamental é que o saldo seja a instituição de um sistema nacional de desenvolvimento urbano.
Unesp terá unidade em São João da Boa Vista
Em evento no dia 6 de março, foi lançada a pedra fundamental do novo campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em São João da Boa Vista. Os primeiros prédios estão previstos para ficar prontos até novembro de 2014. Nessas edificações, os alunos de engenharia de telecomunicações terão aulas teóricas e laboratoriais a partir de 2015. O curso, que teve início no dia 4 de março, é ministrado temporariamente no campus da Fundação de Ensino Octávio Bastos.
Em 2014, a unidade de São João da Boa Vista também terá o curso de engenharia de produção. O investimento na primeira fase de obras é de R$ 6,5 milhões, com inversão total estimada em R$ 12,5 milhões. Segundo divulgado no site da Unesp, na solenidade de lançamento, o governador Geraldo Alckmin salientou a importância da formação de engenheiros de telecomunicações para o desenvolvimento tecnológico da região e do País. Ele destacou ainda a criação de outros nove cursos de engenharia pela Unesp ao longo de três anos.
Data-base em 1º de maio
Em assembleias gerais extraordinárias em fevereiro e março, os engenheiros que trabalham na Usiminas, Sabesp, Cetesb, SPTrans, Dersa, CET e Metrô estão dando início às campanhas salariais 2013. A data-base é 1º de maio. Em breve suas pautas de reivindicações serão encaminhadas às empresas, visando o começo das negociações deste ano.
Profissionais liberais participam de fórum na Tunísia
A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários) esteve representada no Fórum Social Mundial na Tunísia, realizado entre 26 e 30 de março. No dia 28, a entidade, em parceria com a Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos) e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), participou do seminário “A luta pela paz: As políticas sociais inclusivas e o papel da ciência e tecnologia na soberania dos povos”. O evento ocorreu na Universidade El Manar, em Tunis, capital do país.
Seminário sobre campanhas salariais acontece em abril
Promovido pelo SEESP, em sua 13ª edição, o já tradicional “Seminário de abertura das campanhas salariais” ocorrerá na sede do sindicato, na Capital, no dia 10 de abril, a partir das 15h. O evento inaugura oficialmente as campanhas salariais dos engenheiros. O objetivo é apontar o panorama socioeconômico e político em que esse processo se dará e reforçar a disposição ao diálogo como meio de superação dos desafios entre capital e trabalho. Assim, incluirá análise de conjuntura com a participação de especialistas e a presença de interlocutores do SEESP nas negociações com vistas a acordos ou convenções coletivas. A entidade negocia atualmente com dezenas de companhias e setores, representando em torno de 100 mil profissionais da categoria no Estado. A maioria tem data-base em 1º de maio.
Ganhos reais em 95% das negociações no ano passado
Esse é o resultado apontado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o que torna 2012 o ano mais expressivo em termos de reajustes acima da inflação desde 1996. O órgão chegou a essa conclusão ao analisar 704 unidades de negociações da indústria, comércio e serviços. O parâmetro usado foi a evolução do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em apenas cerca de 4% das negociações, os reajustes foram em percentual igual ao índice de inflação e 1%, inferior. O aumento real médio observado foi de 1,96%. Entre os setores econômicos pesquisados, a indústria foi o que teve melhor desempenho. Confira o balanço completo.
A luta pelo fim de qualquer tipo de discriminação e violência contra o gênero feminino deve fazer parte da nossa agenda de trabalho e militância de forma constante e permanente. Contudo, o 8 de março, consagrado como Dia Internacional da Mulher, é uma ótima oportunidade para a reflexão sobre os avanços conquistados e o caminho ainda a percorrer. Num tempo em que a principal mandatária do País é uma mulher, é com satisfação que vemos a cada dia caírem barreiras que impediam a participação feminina em determinadas profissões, como o exemplo óbvio da engenharia, reduto tradicionalmente masculino, mas que vem paulatinamente sendo transformado.
Também é com alegria e orgulho que assistimos as jovens de hoje tomarem seus destinos nas mãos sem se intimidarem com o que quer que seja ou pedir autorização. Mas é fato que a igualdade plena ainda não chegou e já tarda. Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano passado demonstram que, em 2011, cada mulher tinha salário médio de R$ 997,00, o equivalente a 70,4% dos R$ 1.417,00 recebidos, em média, pelos representantes do sexo oposto. Isso num cenário em que a qualificação feminina avança mais que a masculina, com 61,2% com 11 anos ou mais de estudo contra 53,2%.
E continua a se somar à disparidade de remuneração a realidade da dupla jornada, já que a responsabilidade pelas tarefas domésticas e pela educação dos filhos continua, na maioria dos lares brasileiros, recaindo sobre as mulheres. Mudar esse quadro demanda um duplo avanço. Primeiro, urge a conscientização de que a cozinha, assim como a lavanderia, o trocador de fraldas etc. hoje são lugar de todos. Tal revisão de conceitos é importante mesmo para as famílias de classe média, que se habituaram a contar com mão de obra remunerada para a organização e limpeza da casa, mas podem ter que abrir mão dessa comodidade num período em que esses serviços encarecem graças a uma dinâmica positiva de avanços socioeconômicos. Além disso, é preciso que haja políticas públicas que não só protejam, mas facilitem a maternidade. Além da licença remunerada – cujo gozo também pelos homens deve ser estudado –, creches e escolas infantis em número suficiente e de qualidade são essenciais para que mães e pais possam trabalhar com tranquilidade.
Por fim, é preciso de uma vez por todas transformar o quadro inaceitável da violência de gênero. Segundo informações do Ministério da Saúde, 5.496 mulheres foram internadas no SUS (Sistema Único de Saúde), no ano passado, em decorrência de agressões. Além dessas, 37,8 mil, entre 20 e 59 anos, precisaram de atendimento. Ainda, o Mapa da Violência 2012 revela que de 1980 a 2010, foram assassinadas no País quase 91 mil mulheres, das quais 43,5 mil somente na última década.
Como se vê, não é pouco o que ainda se precisa fazer, mas convictos da absoluta necessidade da igualdade de gênero para a construção de uma sociedade verdadeiramente justa, certamente atingiremos essa meta.
Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente
Na comemoração de mais um Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, gostaria de compartilhar com os leitores do Jornal do Engenheiro um pouco da minha experiência na engenharia, profissão ainda predominantemente masculina, apesar da crescente participação feminina. Incitante e desafiadora por natureza, a atividade traz para nós, mulheres, obstáculos ainda maiores.
Sou engenheira agrônoma com ênfase em agroecologia pela Universidade Federal de São Carlos e atuo na área de licenciamento ambiental há 15 anos. Quando me formei, em 1997, o País vinha passando por uma afirmação das políticas e legislações relacionadas à preservação da natureza em geral e dos recursos hídricos em particular. Diante desse cenário efervescente das questões ambientais – e dos inúmeros incentivos recebidos do meu tio Walter Becari, também engenheiro agrônomo –, vislumbrei uma oportunidade de atuar como consultora na área de licenciamento ambiental.
No começo da minha carreira, as adversidades foram inúmeras e, entre elas, não faltaram situações de discriminação, nas quais minha competência técnica era colocada em dúvida na contratação. Recordo claramente de dois episódios. Num deles, o contratante era um produtor rural que me perguntou se eu tinha algum engenheiro para me ajudar a elaborar os trabalhos. Quando disse que não, perdi a oportunidade. Outro foi com uma empresa de engenharia que não tinha em seu corpo técnico (formado exclusivamente por homens) um profissional com a minha especialização e experiência. Um dos proprietários me perguntou: “Mas você sabe realmente projetar barragens e travessias?”
Nesse nicho, ainda há muito mais engenheiros proprietários de empresas de consultoria do que engenheiras. Embora haja uma tendência de aumento na participação das mulheres no quadro dessas organizações, o meio carece de esforços e avanços para que seja reduzida a desigualdade de gênero. Isso sem contar a tarefa de conciliar a vida produtiva com a reprodutiva, o que nos coloca diante de escolhas que invariavelmente farão com que algo seja preterido.
É bem provável que nessa minha trajetória profissional, em uma área de formação predominantemente masculina como o setor rural, eu ainda me depare com muitos desafios relacionados a questões de gênero. Todavia, o balanço que faço de minha vivência profissional na engenharia é positivo. A batalha é gratificante e vale a pena. Felizmente, há cada vez mais mulheres dispostas a engrossar as fileiras e entrar nesse movimento de quebrar padrões. Sejam bem-vindas!
Fabiane Ferraz – Diretora da Delegacia Sindical do SEESP em Piracicaba
De janeiro a dezembro deste ano, 75% das televisões não analógicas feitas no País obrigatoriamente têm que sair de fábrica com o Ginga instalado – o software desenvolvido por brasileiros e inserido no sistema japonês adotado aqui para a TV digital de modo a propiciar interatividade, uma das grandes promessas do novo padrão. “Para estimular a cadeia produtiva dos aplicativos que vão permitir o acesso a uma série de serviços diretamente pela TV, o Ministério das Comunicações lançou, no fim do ano passado, o programa Ginga Brasil”, detalha a assessoria de comunicação desse órgão, que acrescenta: “A iniciativa terá o investimento de R$ 5 milhões em capacitação de profissionais e criação/difusão de aplicativos de interatividade e de infraestrutura para o compartilhamento de conteúdo. É um projeto robusto que será desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e terá apoio da Universidade Federal da Paraíba e da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro, que atuaram na criação do Ginga e já possuem expertise no tema da interatividade.”
Conforme a informação oficial, o foco principal é difundir os serviços interativos de governo eletrônico “para levar ao cidadão diversos serviços públicos, especialmente na área de saúde e educação”. Com isso, segundo David Britto, diretor de tecnologia da TQTVD, que desenvolve e comercializa soluções em software para TV digital, membro do conselho do fórum brasileiro do sistema, dos atuais cerca de 5 milhões de televisores já com Ginga, até o final do ano, haverá um salto para mais de 13 milhões.
“Pela primeira vez, há uma política voltada para incentivar a adoção e aprimoramento do Ginga”, salienta Daniel Fonsêca, integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, mestrando em comunicação e cultura com pesquisa sobre TV digital pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A outra medida lembrada por ele como inusitada é a regulamentação do Canal da Cidadania em 16 de dezembro de 2012, previsto desde 2006. A ideia é que seja gerido de forma compartilhada com as prefeituras e participação direta da sociedade civil. Todavia, Fonsêca enfatiza que ainda não saiu do papel.
Segundo Marcos Dantas, professor titular da Escola de Comunicações da UFRJ, desde a publicação pelo governo federal há dez anos do decreto que instituiu o SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital) até hoje, esses e outros temas estão à espera de soluções. Conforme Britto, hoje 20% do conteúdo no ar tem interatividade. O problema é a que serve, se à educação, saúde, cultura ou a interesses comerciais. Para Dantas, a interatividade como meio de inclusão social não vai avançar se o governo não quiser. “Não são as operadoras de TV que vão investir nisso.”
Sem massificação
De acordo com Fonsêca, dado esse conjunto de interesses em jogo e forças econômicas, a adoção da TV digital em âmbito nacional, a priori, não significou nenhuma grande transformação além da melhoria da qualidade da imagem e do som. E não há convergência tecnológica nem massificação do sistema. “Uma hipótese é de que a penetração da TV digital no Brasil esteja se dando sobretudo através da TV por assinatura, e não aberta, como o projeto foi concebido. E hoje ainda são 80% com acesso somente a essa última, na qual o sinal digital só pega em aparelhos móveis, naqueles locais em que só chega dessa forma”, acena Dantas.
Na sua ótica, esse é um grande nó. O Ministério das Comunicações afirma que a ideia seria iniciar o processo de desligamento do sinal analógico a partir de 2015 e terminar depois de 2016 – ano em que espera já ter 70% da população brasileira, em cerca de mil cidades, somente com acesso ao sistema digital. “Entrariam aí todas as capitais, as cidades grandes, o Estado de São Paulo. Teríamos uma grande área no interior do Centro-Oeste, no Nordeste e no Norte em que não desligaríamos até 2016. Esse é um plano que ainda estamos discutindo internamente”, destaca.
Na visão do professor da UFRJ, é muito difícil que daqui a três anos a maioria já tenha conseguido fazer a transição. “Os exemplos internacionais são sempre pessimistas. Quando os Estados Unidos achavam que tinham concluído a transição, após dez anos, tiveram que estender por mais dois, pois 20% dos lares ainda não tinham migrado.” Findo esse prazo, conta ele, ainda foi preciso naquele país um programa intensivo de subsídios de mais um ano, “uma espécie de bolsa conversor”. Ele relata ainda o caso da Holanda, que, “quando resolveu cortar o sinal analógico, deixou 100 mil pessoas sem televisão”.
O Ministério das Comunicações assevera que a preocupação de que no Brasil essas situações não se repitam está presente e sinalizou a realização de uma grande campanha de esclarecimento da população. Informou também que estuda a possibilidade de uma política de incentivo, benefícios fiscais e subsídios à substituição dos aparelhos analógicos ou compra de conversores. A doação desses últimos aos estratos que não tiverem condições de adquiri-los também está em análise, de acordo com a assessoria do órgão governamental.
Motivos para apreensão não faltam. Segundo dados divulgados no site do Fórum do SBTVD, atualmente a TV digital chega a apenas 448 das 5.565 cidades brasileiras e a pouco menos da metade da população do País. Em São Paulo, o percentual é maior. Setenta por cento de seus habitantes têm acesso ao novo padrão.
Regulação e indústria
Também não se configurou uma perspectiva otimista apresentada no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), de que com a TV digital se reconstruísse a cadeia produtiva nacional, destruída nos últimos 15 anos. Quem indica é Dantas, que é categórico: “Tem que haver uma intervenção muito forte no sentido de se recriar uma indústria eletroeletrônica brasileira.”
Outro problema ainda sem solução, para o especialista, é a falta de um marco regulatório para o setor. O que não possibilita que potencialidades maiores com a TV digital, como a ampliação do espectro, garantindo diversidade e pluralidade de conteúdos, se concretizem. E de acordo com ele, não há nada no horizonte em relação a isso.
Sem uma norma que altere o cenário de concentração dos meios de comunicação, com a TV digital os radiodifusores viram a oportunidade de multiprogramação – ou multiplexação. Ou seja, mediante uma única outorga, oferecer várias programações num mesmo canal, como se o usuário estivesse assistindo diversos deles. Hoje, segundo Dantas, isso está proibido por resolução “correta” da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). “Se for para permitir multiprogramação, não pode ser para as mesmas emissoras, aí tem que abrir a estrada. Não é uma questão tecnológica, mas política, de regulação.”
Rádio digital em discussão
Sobre esse tema, o debate ainda é bastante incipiente, como revela o pesquisador Marcelo Kischinhevsky, professor de pós-graduação em comunicação e do Departamento de Jornalismo da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). “No ano passado, o Ministério das Comunicações realizou, em parceria com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), uma série de testes de FM com os padrões DRM (europeu) e HD Radio (norte-americano). Entretanto, o Conselho Consultivo do Rádio Digital não ficou completamente satisfeito. O governo cogita realizar novos testes em 2013”, informa a assessoria do Ministério. A frustração é apontada por Kischinhevsky, que coloca a questão: “Digitalização para quê?” Para ele, se a qualidade não é melhor e a multiprogramação, não cogitada pelas grandes empresas de comunicação, que teriam que investir em conteúdo e pessoal, é importante responder a essa pergunta.
Ademais, grande nó é quanto à garantia de que as rádios comunitárias – hoje 4,5 mil das mais de 9 mil emissoras em operação no Brasil –, que funcionam em baixa potência, incompatível com o sinal digital, possam ter acesso ao sistema. Ao que, conforme o especialista, seria preciso garantir-lhes recursos para investimentos, como linhas de financiamento, e acabar com certas limitações. “A mais relevante é quanto ao alcance, de um quilômetro. Esse é um problema que vai desagradar empresários, mas é importantíssimo discutir o papel das rádios comunitárias nessa digitalização.”
O Ministério das Comunicações ressalta ter “bastante cuidado na condução dos testes por acreditar que o rádio digital não pode excluir, mas sim incluir. A tecnologia pode oferecer diversos avanços, como interatividade e uma série de aplicativos e potencialidades para educação, saúde e as mais diversas políticas públicas”. Tudo isso, informa sua assessoria, está no horizonte, mas antes “é preciso verificar se os sistemas têm boa cobertura e qual seria a melhor configuração para atender às necessidades do País”.
O professor da Uerj conclui: o governo precisa tomar uma decisão política e então encomendar os estudos a respeito. Na sua concepção, tal definição é fundamental ao futuro do rádio, atualmente presente em nove de cada dez lares no País. Hoje, diz, nesse compasso de espera e face a adiamentos nas conclusões, há uma paralisia nos investimentos.
Por Soraya Misleh
Em tempos de grandes debates e ações por técnicas e práticas sustentáveis, o sindicato está oferecendo um novo curso para engenheiros e outros profissionais. É o de aplicabilidade da cogeração de energia como redutor de custos em hotéis, indústrias, shopping centers, fazendas, hospitais, centrais de computador, e outros espaços que utilizam energia elétrica e térmica.
Ministrado pelos engenheiros Sokrats Novickis e Simanis Imants Novickis, tem como objetivo despertar o conhecimento nessa modalidade e contribuir para a melhoria da eficiência energética nacional, ao mesmo tempo em que incentiva os profissionais a fazerem carreira no setor.
O sistema, explicam os professores, gera energia elétrica juntamente com uma ou mais formas diferentes a partir de uma mesma fonte. “Por exemplo, após instalação de sistema de fornecimento de gás natural e motogerador, teremos somente geração de energia elétrica. Para fazermos a cogeração, devemos instalar um sistema de recuperação de energia, retirada do motor, gerando uma nova energia, como térmica (água quente ou vapor), ou outra”, explica Sokrats.
Sustentabilidade
O sistema reduz a emissão de calor para a natureza, consequentemente contribui para não aumentar o aquecimento global e para a sustentabilidade do planeta. É um processo que não é caro, porém tem uma relação dependente da tarifa de energia elétrica e do valor do combustível utilizado. “O investimento que se faz no sistema tem um custo que se paga em menos de quatro anos”, explica Sokrats. Apesar das vantagens, Simanis reclama que a falta de divulgação das vantagens oferecidas pela alternativa faz com que a técnica ainda seja pouco utilizada no País, mesmo em áreas com grande potencial, como em prédios comerciais e residenciais, shopping centers, indústrias e em construções e atividades que tenham outra forma de energia além da elétrica.
Após análises, como ressalta Simanis, cogeração pode ser implantada em projetos novos e antigos e aplicada em qualquer instalação apta a utilizar mais de uma forma de energia. “Em projetos novos, o estudo é de viabilidade para a inclusão do sistema. Já em antigos ou em construção, a avaliação é de viabilidade e adaptação”, informa.
Dinâmica
O curso será ministrado em dois sábados, com carga de quatro horas cada, e um terceiro dedicado a uma visita técnica à planta de cogeração do Condomínio Comercial Rochaverá, localizado próximo ao Shopping Morumbi, em São Paulo. No programa, constarão os seguintes temas: energia elétrica + água quente; energia elétrica + vapor; energia elétrica + (a + b); definição de cogeração; exercícios práticos para assimilação do conceito; exemplos de aplicação do sistema em hotéis, indústrias, shopping centers, entre outros; exercícios práticos para assimilação dos conhecimentos adquiridos e visitação à instalação com cogeração de energia. O valor para associados ao SEESP é de R$ 232,00, para os demais, R$ 290,00. As aulas estão previstas para 16 e 23 de março e 6 de abril. Mais informações e inscrições pelo telefone (11) 3113-2641 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por Rosângela Ribeiro Gil
Campinas realiza curso sobre proteção contra descargas atmosféricas
Com o apoio da Delegacia do SEESP em Campinas, será realizado pela empresa Termotécnica Para-raios o curso “SPDA – Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas”, nos dias 19 e 20 de março, das 8 às 17h, na sede local da entidade sindical (Avenida Júlio Diniz, 605, bairro Jardim Nossa Sra. Auxiliadora). Destinado a engenheiros, eletrotécnicos, projetistas, instaladores, auditores e fiscais de obra, o curso abordará, entre outros temas, proteção de edificações contra raios de acordo com a NBR 5419 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); apresentação de métodos de dimensionamento; demonstração de aplicativos; sistema de proteção dentro do concreto armado – SPDA Estrutural; estudos de casos e dicas de projetos, vistoria e auditoria em SPDA. A carga horária é de 16h, com entrega de certificado e custo de R$ 750,00 por participante. O instrutor é o engenheiro eletricista José Barbosa, gerente de engenharia da Termotécnica e membro da comissão que tem atuado na revisão da norma NBR 5419:2005, da ABNT, relativa ao tema. Inscrições no site www.tel.com.br e mais informações pelo telefone (31) 3308-7029.
Vagas, orientação, treinamentos
Por intermédio de sua área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional, o SEESP oferece diversos serviços aos engenheiros. Entre eles, orientação profissional (vocacional) e para elaboração de currículo, coaching de carreira e emissão de carteira de trabalho. Além disso, conta com o Programa Engenheiro Completo, através do qual coloca à disposição da categoria treinamentos diversos.
Oportunidades
Outro serviço é o cadastramento de currículos e vagas para auxiliar na colocação no mercado de trabalho. Para se candidatar, acesse Currículos e Vagas no site do SEESP. Mais informações pelos telefones (11) 3113-2669/74.
Café com debate sobre a mulher na sociedade atual
No próximo 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o recém-criado Coletivo de Gênero da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realizará o “Café com debate: Mulher, profissão, saúde e política”. O evento ocorrerá na sede do SEESP, na Capital paulista, às 9h30. Informações e inscrições, em Brasília: (61) 3225-2288 – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e em São Paulo: (11) 3113-2641 – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Campanha salarial
CDHU – Em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida no dia 26 de fevereiro último, os engenheiros que trabalham na CDHU (data-base em 1º de maio) abriram sua campanha salarial deste ano. A pauta de reivindicações aprovada tem seus pontos principais diretamente relacionados à valorização da categoria. Assim, inclui aumento real de salário; plano de carreira, cargos e salários; concurso público; e programa de participação nos resultados.
Manutenção preditiva e inspeção de equipamentos é tema em Ribeirão Preto
O curso ocorrerá nos dias 14 e 15 de março, no Dan Inn Hotel (Rua Coronel Luiz da Cunha, 404, bairro Vila Tibério). O objetivo é fornecer aos participantes informações relevantes e relacionadas às atuais práticas, técnicas e tecnologias de manutenção preditiva; monitoramento, análise e diagnóstico de vibração em máquinas rotativas; inspeção de fabricação, de vasos de pressão e procedimentos de segurança; entre outros. O público-alvo são engenheiros, projetistas, técnicos, supervisores, encarregados que atuem no segmento. O custo é de R$ 560,00, incluindo apostila, CD-Rom, certificado e coffee break. Inscrições podem ser feitas até dia 11 de março. Mais informações com a Sinatub Tecnologia, que promove o curso, pelo telefone (16) 3911-1384, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no site www.sinatub.com.br.
Isitec sediará encontro ambiental
Promovido pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), neste ano, o EcoSP (Encontro Ambiental de São Paulo) será sediado no prédio do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia). Localizado no bairro da Bela Vista, na Capital, esse abrirá suas portas em novembro ao evento que, em sua sétima edição, consolida-se como importante fórum à discussão sobre o tema premente do desenvolvimento sustentável.
Curso de formação sindical em março
Realizada pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), a iniciativa ocorrerá no Hotel St Paul, na Capital Federal, nos dias 19 e 20 de março, a partir das 9h. Na programação, temas relativos à ação sindical, em áreas jurídicas e de comunicação. Além das conjunturas econômica e para atuação dos trabalhadores, bem como a agenda no Congresso Nacional de interesse desses. Mais informações e inscrições pelo telefone (61) 3225-2288 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Posse da FNE
Em 20 de março, às 19 horas, ocorrerá no Espaço da Corte, em Brasília, a posse da diretoria da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) eleita para a gestão 2013-2016, que terá à frente Murilo Celso de Campos Pinheiro, reconduzido ao cargo.
Mais informações pelo telefone (61) 3225-2288 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
VDI-Brasil tem novo presidente
Eleito na Assembleia Geral do dia 4 de fevereiro, o engenheiro Christian Müller é o novo presidente da VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha). Ele sucede Edgar Horny, que esteve à frente da entidade nos últimos cinco anos e foi responsável por consolidar parceria com o SEESP e a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), visando o intercâmbio entre engenheiros dos dois países.