Numa parceria entre o SEESP e o Instituto de Tecnologias de Industrialização das Edificações (Itie) estão programados os cursos de extensão “Projeto de estruturas em Light Steel Frame” e “Norma de Desempenho”, modalidade presencial. A previsão de início é, respectivamente, março e maio de 2020, sujeito a formação de turmas. Ambos têm carga total de 40 horas e podem ter o valor parcelado em até três vezes no cartão de crédito. As aulas serão na sede do sindicato, na Rua Genebra, 25, Bela Vista, capital paulista. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2656, ramal 342, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Programação completa e inscrições em educa.seesp.org.br.
Projeto de Estruturas em Light Steel Frame
Tem como objetivo capacitar os profissionais para iniciar projetos com esse sistema construtivo, abordando fundamentos, estudos de caso, atividades práticas. Com coordenação pedagógica do engenheiro civil Antonio Gilberto de Freitas Filho, que ministrará as aulas teóricas, terá início em 7 de março de 2020 e ocorrerá semanalmente, sempre aos sábados das 8h às 19h, até 28 do mesmo mês. O investimento é de R$ 1.150,00 para o público em geral e de R$ 980,00 para associados ao SEESP.
Grade curricular
1º e 2º encontros, dez horas de conteúdo teórico cada, incluem introdução aos sistemas construtivos Wood Frame e Light Steel Frame e estudos de casos respectivamente de industrialização das edificações e com ênfase na concepção estrutural e arquitetônica no Brasil.
3º e 4º encontros, dez horas de conteúdo prático cada, respectivamente sobre cálculo 3D e modelagem de estrutura e desenhos de projetos estruturais em Light Steel Frame.
Nos encontros de conteúdos práticos, ministrados pelos engenheiros civis Paulo Roberto de Carvalho e Rosalvo Holtz, será adotado o software mCalcLSF da Stabile. Por isso, como requisito, os alunos deverão portar notebooks com condições de instalação dos softwares.
Norma de Desempenho
Quem atua com projetos, fornecimento de materiais, incorporações ou construções deve saber que cumprir com a Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575:2013) é importante para garantir habitações funcionais e seguras aos usuários. Além disso, o atendimento às normas técnicas brasileiras é obrigatório, como prevê o Código de Defesa do Consumidor. A norma está em vigor desde julho de 2013 e muitas prescritivas referenciadas no texto da NBR 15575 foram recentemente atualizadas pela ABNT, o que exige um conhecimento amplo sobre o tema. O curso objetiva capacitar os profissionais para atendimento a essa diretriz, abordando conceitos, requisitos técnicos, ferramentas de gestão e análise, estudos de caso e atividades práticas.
A se realizar em 23 e 30 de maio e em 6 e 13 de junho, sempre das 8h às 19h, a atividade tem as coordenações pedagógica da consultora e mestre em arquitetura Bruna Canela e técnica do engenheiro civil Antonio Gilberto de Freitas Filho. Os dois dividem a docência nos quatro encontros previstos. O investimento é de R$ 1.250,00 para o público em geral e de R$ 1.065,00 para os associados ao SEESP.
Grade curricular
1º e 2º encontros, dez horas de conteúdo teórico cada.
3º e 4º encontros, 20 horas de conteúdos práticos e estudos de caso extraídos de análises de projetos e simulações computacionais, que serão apresentados como forma de ilustrar o atendimento dos requisitos.
As atividades práticas serão divididas em horas de mentoria e uma visita técnica à empresa construtora ou fabricante de material e/ou sistema construtivo.
Imersão – Fundamentos e implementação de BIM
Ministrado pelo professor Mauro Augusto Silva Júnior, o curso integra o Programa de Extensão do SEESP. Abordará os principais conceitos e as etapas de um plano de implementação da modelagem da informação da construção (Building Information Modeling/BIM). Está previsto para 1º e 8 de fevereiro de 2020 (início sujeito à formação de turma), das 8h às 19h (carga horária de 20h), no SEESP (Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo/SP). O investimento é de R$ 940,00 (desconto de 15% para associado ao SEESP: R$ 799,00). Pagamento parcelado em até três vezes. Inscrições em educa.seesp.org.br. Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., (11) 3113-2656, ramal 342.
Conteúdo
BIM Fundamentos – 10 horas
Definições e benefícios do BIM; interoperabilidade: diferentes tipos de formatos de troca e esforços para estandardização; usos de BIM e tecnologias associadas; plano de execução BIM e diretrizes de modelagem.
Estratégias de implementação BIM – 10 horas
Plano de implementação de BIM: localização dentre as fases do ciclo do empreendimento; definição dos objetivos corporativos; pessoas; identificação do uso; projeto piloto; infraestrutura e tecnologia; interoperabilidade e procedimentos de comunicação; definição dos treinamentos e mensuração da evolução da implementação.
Realizado pelo SEESP e Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (FerroFrente) em 4 de dezembro último, o seminário “Ferrovia essencial” reuniu especialistas para discutir a situação do modal no Brasil e no mundo. No cerne do debate, sua importância ao desenvolvimento e à economia. “Todo cidadão pensa ter uma malha ferroviária que faça ligação entre as cidades, entre os estados, em todo o País. Teríamos quase nenhuma poluição, rigor no horário, qualidade no transporte e condição de ter uma vida muito melhor, interferindo positivamente na rotina de cada um”, ressaltou Murilo Pinheiro, presidente do sindicato, no ensejo.
De acordo com dados apresentados, dos 29 mil quilômetros de vias concedidas no Brasil, somente 12 mil estão operando. Apenas 12% da malha transporta 78% da carga, sendo 80% minério de ferro, a uma velocidade média de 13km/h. “Queremos transporte de cargas gerais e, sobretudo, de passageiros”, defendeu José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da FerroFrente.
Entre os palestrantes, Luiz Henrique Baldez, presidente da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga (Anut), a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, o coordenador do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Fernando Palmezan Neto, além dos consultores Bernardo Figueiredo e Célio Pereira, e do diretor do SEESP Emiliano Stanislau Affonso Neto. Cobertura completa no site (www.seesp.org.br) e no canal do sindicato no Youtube (www.youtube.com.br/EngenheirosdeSP), em que se encontram também entrevistas com especialistas e autoridades.
Em Jundiaí, debate sobre empregabilidade e atuação sindical
A Delegacia Sindical do SEESP em Jundiaí promoveu, entre os dias 10 e 13 de dezembro último, em sua sede, a sexta edição da Semana de Engenharia. Em meio às atividades, também foram comemorados dez anos da inauguração da sede regional.
Lucas Gabriel Batista Alves e Rogerio Magela de Araujo Lopes, do Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP, abriram a programação. Eles abordaram a importância do sindicato e da participação da juventude, sugerindo a criação de um núcleo jovem na região.
Já Alexandra Justo e Marismar Malara, da área de Oportunidades na Engenharia da entidade, ministraram a palestra “Empregabilidade – Currículo e processos seletivos na engenharia”. E a advogada Giselle Scavasin sanou dúvidas sobre a atuação do profissional da categoria como autônomo ou pessoa jurídica. Ao encerramento da atividade, a delegacia propôs um dia de portas abertas com atendimento à população em geral.
Em 2020, siga o SEESP
O sindicato mantém em 2020 o forte trabalho desempenhado em defesa dos engenheiros e da profissão. Para tal tarefa, conta com sua sede, na capital paulista, e delegacias sindicais distribuídas pelo Estado.
Nas campanhas salariais, negocia e firma acordos que abrangem cerca de 100 mil engenheiros. Além disso, realiza seminários e atividades para contribuir ao debate sobre valorização da profissão, mercado de trabalho, conjuntura política, bem como outros assuntos pertinentes à engenharia nacional. Cursos e formação também compõem a grade de ações da entidade.
Exclusivamente aos associados, disponibiliza centenas de serviços, benefícios e descontos por meio da plataforma Casa do Engenheiro. São parcerias nas áreas de saúde e estética, viagens e lazer, cultura, entretenimento, além de cursos e especializações, com valores vantajosos extensivos a cônjuges e dependentes.
São ofertados plano de saúde com preço diferenciado do mercado, seguros, consórcios, assistência previdenciária e o SEESPPrev, um plano de previdência privada complementar. Para conectar profissionais e empresas, a área de Oportunidades na Engenharia do SEESP divulga vagas e disponibiliza orientação à carreira. Já a aproximação dos futuros engenheiros com o mundo sindical e do trabalho fica a cargo do Núcleo Jovem Engenheiro.
O SEESP ainda assegura aos sócios consultoria jurídica gratuita, com orientação sobre legislação trabalhista e até custos mais baixos no caso do ingresso de ações. Os serviços e iniciativas do sindicato e os assuntos mais relevantes à categoria são pautados mensalmente no Jornal do Engenheiro, no site e nas redes sociais, atualizados de acordo com os acontecimentos. Conheça o trabalho da entidade em seus canais de comunicação:
Site: www.seesp.org.br
Facebook: www.facebook.com/seesp
Youtube: www.youtube.com/EngenheirosdeSP
Twitter: @seesp_eng
Whatsapp: (11) 99500-0109
Serviços e benefícios: www.bit.ly/servicosseesp
Para se associar, usufruir desse conjunto de vantagens e fortalecer sua representação: (11) 3113-2620 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O governo federal anunciou, no mês que passou, diversas medidas que requerem atenção e mobilização da sociedade, tendo em vista os nefastos efeitos que podem causar aos trabalhadores, ao conjunto da população e, também, à economia nacional. Batizadas de “pacotaço”, três propostas de emenda à Constituição (PECs) foram entregues no dia 5 de novembro ao Congresso com os anunciados objetivos de dar maior flexibilidade ao orçamento e aumentar repasses a estados e municípios, instituir gatilhos para conter o gasto público e revisar fundos públicos. Apesar do esforço de dourar a pílula, o resultado prático pode ser simplesmente cortar direitos sociais, já que reduz potencialmente despesas até com saúde, educação e segurança.
Como explica em artigo o professor Guilherme Santos Mello, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), objetivamente reforça-se o teto de gastos previsto na malfadada Emenda Constitucional 95, o que deixará o povo brasileiro ainda mais desassistido num cenário de altíssimo desemprego.
Completando esse cardápio que não privilegia a pauta social, no dia 11, foi editada a Medida Provisória 905, que promove uma nova reforma trabalhista, aprofundando o caráter de precarização já presente na Lei 13.467/2017. Mais uma vez o argumento é a geração de empregos, como se houvesse qualquer lógica causal entre retirada de direitos e a ativação da economia. Assim como a mudança de dois anos atrás só trouxe insegurança jurídica e desorganização ao mercado de trabalho, o propagandeado “emprego verde e amarelo” só rebaixará o valor do trabalho e dos profissionais.
Entre as medidas previstas, aponta nota técnica elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), estão a revogação de 86 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e desoneração para empresas com repasse da conta aos desempregados (leia matéria sobre o tema na página 6). O pacote também elimina o registro de várias categorias, entre as quais os jornalistas, desvalorizando um ofício essencial à democracia.
O SEESP, juntamente com a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), vem buscando de forma consistente o diálogo com representantes do governo em diversas áreas. Nessas oportunidades, temos demonstrado a importância da retomada do crescimento por meio de medidas reais de estímulo à produção, da valorização do trabalho e do respeito ao papel das entidades sindicais atuantes. É urgente que o Poder Executivo e o Congresso optem pelo rumo de superação da crise, com garantia de oportunidades para todos. Só assim teremos um país realmente próspero e justo.
Dia do Engenheiro – No dia 11 de dezembro, comemoramos o Dia do Engenheiro, profissional essencial ao desenvolvimento, ao bem-estar da população e à sustentabilidade ambiental. Ao celebrar a nossa categoria, reafirmamos a importância de sua valorização e protagonismo para que essa agenda positiva de crescimento possa ser posta em prática.
Eng. Murilo Pinheiro
Presidente
*Allen Habert
No mesmo dia 21 de setembro em que o SEESP completava seus 85 anos, lançou-se a Conferência São Paulo Sua (CSPSua). Um plenário lotado e vibrante no sindicato, na Capital, abrigou mais de 100 entidades da sociedade civil naquele sábado à tarde. Foi uma homenagem e gratidão do SEESP e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) à cidade de São Paulo.
Berço de uma civilização-síntese, São Paulo tem uma representação de 196 países e de todos os estados do Brasil, desafiando o famoso “decifra-me ou te devoro!”. Lançou-se uma carta inicial intitulada “São Paulo é sua, cuide dela e a transforme” (www.saopaulosua.org.br). Desde a Carta de São Paulo de abril de 1994, que o SEESP protagonizou com 400 entidades, a CSPSua evidencia a maturidade daquilo que foi desenvolvido no período: a engenharia das cidades.
Com o objetivo de construir uma agenda mínima, necessária e imprescindível para as próximas eleições municipais, a CSPSua quer debater com os candidatos a prefeito e a vereadores em 2020 para obter compromissos com propostas e soluções à metrópole. Almeja-se, na mais importante eleição municipal desde a redemocratização, uma nova etapa de superação e de liberação de energias sociais vitais em torno do tripé de prioridades: democracia, inovação e emprego. Iniciativa esta da sociedade civil, democrática e pluripartidária, em que participam lideranças de entidades associativas, culturais, sindicais, religiosas, universidades, políticos interessados em contribuir para que São Paulo dê um salto e um exemplo de protagonismo com ideias “fora da caixinha”.
O “Mapa da desigualdade de São Paulo 2019”, lançado recentemente pela Rede Nossa São Paulo, reafirmou a imensa e perigosa desigualdade existente entre as diversas regiões da Capital. Como entender que em Moema (72 mil habitantes) a idade média ao morrer é de 80 anos e no bairro de Cidade Tiradentes (215 mil hab.), a 30km do centro, é de 57 anos? Nestes 23 anos de diferença está todo um conjunto de senhas e situações que a cidadania deve refletir para enfrentá-las. Daí a necessidade de combater as desigualdades como prioridade, com iniciativas e investimentos públicos, privados e uma mobilização social que acompanhe o processo de evolução ou não. Não se pode permitir que forças trabalhem para desconstruir o importante Plano Diretor Estratégico do município, premiado na Organização das Nações Unidas (ONU), na revisão de 2021 a favor da concentração de riquezas e de perdas de conquistas sociais, ambientais e urbanas.
Seminários de cada um dos campos temáticos estão sendo realizados e serão feitas cinco conferências regionais envolvendo as 32 áreas das subprefeituras e os 96 distritos da cidade. A meta é encerrar a iniciativa da CSPSua no final de maio de 2020 com uma grande onda de mobilização, entregando a agenda mínima à sociedade. Aí começa uma nova etapa. São Paulo sua!
Allen Habert é engenheiro de produção formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, diretor do SEESP, da CNTU e coordenador da Conferência São Paulo Sua
Trinta e dois funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) iniciaram o primeiro curso de Master Business Innovation (MBI) para o setor ferroviário do Brasil e do mundo. A aula inaugural se deu no dia 25 de novembro último, na unidade do Serviço de Aprendizagem Industrial (Senai), Vila Leopoldina, na Capital. Em parceria com essa instituição, a iniciativa da CPTM foca sua transformação digital e o desenvolvimento dos profissionais para a inovação.
O MBI Ferroviário é um programa de especialização lato sensu, com duração de 18 meses, gratuito aos funcionários. Ao todo foram 320 inscritos, e a seleção foi feita por meio de um vídeo enviado pelos candidatos à comissão organizadora contando suas motivações para a qualificação. O processo teve ainda dez vagas exclusivas para funcionários de cargos técnicos, com ensino superior, como maquinistas, líderes de estação, entre outros. “A nossa perspectiva é lançar uma turma a cada seis meses. Estamos estudando para ampliar a quantidade de pessoas e disponibilizar o curso para fora da empresa também”, explica Pedro Tegon Moro, diretor-presidente da CPTM.
A grade é composta por cinco módulos, chamados de “estações”. A primeira aborda conceitos e práticas de gestão 3.0, também conhecida como gestão ágil. A segunda, o serviço 4.0 – uma releitura da indústria 4.0 voltada à prestação de serviços. Inovação e tecnologias aplicadas como inteligência artificial, big data e imersão em laboratórios com startups estarão na terceira estação. E na quarta, inovações e serviços, incluindo aprofundamento em omnichannel, “que são conceitos de como a gente pode agregar valor à experiência do passageiro dentro da CPTM”, conforme esclarece José Erlan Dias Alves, chefe de Departamento de Desenvolvimento Humano da companhia.
O MBI utiliza a técnica learning experience, uma metodologia de aprendizado baseado no fazer, na experiência e na imersão, proporcionando que a cada estação os alunos já apresentem soluções de inovações aos desafios estipulados pela companhia. A quinta estação, inicialmente opcional, é um módulo no exterior. Segundo Pedro Moro, a CPTM e o Senai estão estruturando parcerias com universidades estrangeiras para viabilizar o intercâmbio.
“O nosso foco é formar pessoas, profissionais que tenham uma visão de futuro bastante ampla, que consigam catalisar para dentro da empresa o que é inovação”, explana o diretor-presidente. Essa é também a expectativa de Cristina Cândido, agente de relacionamento da CPTM, uma das selecionadas para o MBI. Ela externa: “Espero aprimorar o meu espírito inovador, auxiliar na melhoria de processos internos e na construção de uma nova forma de o passageiro experimentar e enxergar a companhia, além da operação diária.”
Programa I.ON
Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, a CPTM transporta em média 2,8 milhões de passageiros por dia, num total de 273 quilômetros de linhas operacionais, atendendo a 23 municípios, com um quadro de 8.220 funcionários. O curso, segundo Moro, vem ao encontro da ideia de modernizar os processos internos, assim como a forma de prestar o serviço à população. “Mudamos a nossa visão porque hoje a relação das pessoas com a mobilidade mudou”, afirma.
Nesse sentido, a CPTM lançou em outubro último o Programa I.ON, um conjunto de ações – incluindo o MBI Ferroviário – para incentivar a cultura de inovação dentro da empresa. Entre os projetos em andamento está o Inova CPTM, um prêmio para desenvolver competências de intraempreendedorismo corporativo.
Workshops sobre tendências tecnológicas, sociais e emergentes aos executivos da empresa estão na agenda do Programa I.ON. Também são projetos em andamento encontros de tecnologia e inovação, com a proposta de disseminar boas práticas existentes, e a exploração de metodologias ágeis, como o lean office, um conceito de desenvolvimento de processos mais enxutos e produtivos.
Para o ano de 2020, a segunda fase do Programa I.ON propõe a realização da maratona de inovação aberta, a HackInnovation; o projeto Transformação Digital, com vistas a uma prestação de serviços mais competitiva e correspondente com os anseios dos clientes, e a formação do “Comitê de Inovação”, uma iniciativa da presidência da CPTM.
Todas as ações, na visão de Moro, são para aproximar a companhia da realidade digital já existente na área da mobilidade. “Além do transporte público, as pessoas têm diversas formas de chegar em casa, com patinetes, bicicletas, a chamada última milha é compartilhada com aplicativos etc.. A gente tem que entender como a mobilidade urbana faz parte do processo de transformação [da sociedade], como o mundo hoje a enxerga e como isso se incorpora à realidade da mobilidade”, afirma o diretor-presidente. Ele destaca: “Esse é o ponto principal da cultura de inovação para nós.” Para Alves, não é pela inclusão de máquinas que ocorre a inovação, mas por meio de capital humano qualificado. Por isso, a idealização e prática do Programa I.ON.
Por Jéssica Silva
Com uma extensão de cerca de 1.500km², a cidade de São Paulo é a mais populosa do País, com 12,2 milhões de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para comportar esse universo, reúne um conjunto gigantesco de equipamentos públicos e privados.
Fazer com que tudo funcione exige corpo técnico preparado e estrutura adequada para cumprir tarefas, como executar projetos e obras, fazer planejamento, gestão de transporte, trânsito e sinalização viária, resíduos sólidos, drenagem urbana, iluminação pública, poda e corte de árvores e diversos tipos de licenciamento, além da manutenção e operação de espaços públicos. Sem as condições necessárias, a Capital pode enfrentar cada vez mais situações que colocam a vida da população em risco, como as que têm ocorrido nos últimos anos, com quedas de árvores, parte de viadutos, pontes, marquises e até um prédio inteiro.
Um problema central apontado pelo SEESP é a escassez de profissionais. Já há algum tempo, a PMSP não executa mais projetos complexos por não possuir especialistas disponíveis, o que leva à contratação de empresas terceirizadas. Segundo a Prefeitura, existem atualmente 610 engenheiros concursados, ativos, na administração, 57 a menos que em 2014. De acordo com o diretor do sindicato, Carlos Eduardo de Lacerda e Silva, engenheiro da PMSP há 28 anos, precisaria haver pelo menos o dobro. “No passado, já houve esse número. Onde trabalho atualmente já foram 12 engenheiros. Hoje somos cinco”, recorda ele, que atua na Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb). Em dezembro de 2018 foi realizada uma prova para preencher 60 vagas da engenharia. Apesar de o resultado ter sido divulgado em fevereiro deste ano, até agora ninguém foi chamado.
Múltiplas funções
Com o quadro esvaziado, os engenheiros se tornaram fiscais dos contratos entre município e construtoras, responsabilizando-se desde a preparação e redação dos documentos até a vistoria no canteiro e execução final da obra. Os que atuam nas subprefeituras se revezam no plantão da Defesa Civil, que atende emergências. A maior concentração da categoria, presente em todos os órgãos e autarquias, é na Secretaria de Habitação (Sehab), em que ocorre a regularização de loteamento e aprovação de grandes obras, inclusive particulares.
“Para exercer o cargo de engenheiro na Prefeitura de São Paulo é preciso possuir não somente experiência técnica, mas também reunir conhecimento da estrutura e da burocracia do município, que é grande”, explica Lacerda. “Precisa seguir à risca a Lei de Licitação [federal] para qualquer contratação de serviços de manutenção de engenharia, além de normas técnicas, ambientais, trabalhistas, do Corpo de Bombeiros. Tem que conhecer detalhes das legislações federal, estadual e municipal”, completa o engenheiro aposentado Frederico Okabayashi, diretor do SEESP, que atuou na administração municipal por quase 34 anos.
Ele conta que na licitação é comum uma companhia vencer por oferecer o melhor preço, mas não possuir a melhor técnica: “Então, uma empresa inexperiente assume a execução da obra, o que sobrecarrega o gestor do contrato, que é um engenheiro. Além de fiscalizar as etapas, ele acaba ensinando a empresa como executar corretamente.” Desde sua formação acadêmica, o engenheiro é capacitado para pensar de forma racional, objetiva e estratégica. “Por isso, temos essa aptidão para gerir”, explica Denise Lopes de Souza, diretora de gestão de Operações Urbanas da SPUrbanismo, responsável por definir quais territórios precisam de reurbanização, e delegada sindical do SEESP.
Prioridade à manutenção
Ampliar o contingente de profissionais que precisam realizar todas essas funções, garantir condições de trabalho condizentes com as demandas e assegurar remuneração e plano de carreira, preferencialmente com a aprovação da carreira pública de Estado para a categoria, que mantenham os quadros qualificados no serviço municipal são pontos essenciais para que haja, na capital paulista, a engenharia de manutenção defendida pelo SEESP. O tema está previsto na mais recente edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que abordou, entre seus temas centrais, a conservação das cidades. “Defendemos que sejam criadas secretarias específicas em nível nacional, estadual e municipal, com equipe e dotação orçamentária próprias para que essa tarefa tenha prioridade e não fique relegada a segundo plano”, ressalta o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro.
Ao longo de 2020 – ano em que ocorrem eleições municipais, portanto propício ao debate consequente sobre a vida nas cidades –, o Jornal do Engenheiro publicará uma série sobre inspeção, conservação e manutenção em São Paulo, apontando desafios e caminhos para garantir bem-estar à população. Ao discutir a solução aos problemas da maior cidade do País, o SEESP espera contribuir para o debate geral quanto ao cuidado urbano em todo o Brasil.
Por Deborah Moreira
Mais um pacote de maldades vem sendo reservado pelo governo aos trabalhadores. No bojo, flexibilização de direitos e desregulamentação. Nessa linha, enquanto o Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) discute o que denomina “modernização das relações trabalhistas”, a Medida Provisória 905/2019 institui o “contrato de trabalho verde e amarelo”. Editada em 11 de novembro último por Jair Bolsonaro, essa MP acumula o recorde de 1.930 emendas, além de várias Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins).
Na mesma data, há dois anos, foi implementada a reforma trabalhista (Lei 13.467/2017). Como demonstram especialistas, não é a única coincidência: ambas formulações precarizam e desmontam direitos – e por essa razão, enfrentam forte resistência do movimento sindical. As duas se embasam no mesmo argumento: criar milhares de empregos. Falácia demonstrada em nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o documento, não apenas não houve a geração dos 6 milhões de postos anunciados, como o mercado “continua se deteriorando, com crescentes informalidade e precarização das condições de trabalho, problemas que se agravaram em função justamente da reforma”. Agora a promessa é de 4 milhões de empregos para jovens entre 18 e 29 anos. Novamente, aponta o órgão, “não deve criar vagas na quantidade e qualidade necessárias e, ao contrário, pode promover a rotatividade, com o custo adicional de reduzir direitos e ter efeitos negativos para a saúde e segurança dos trabalhadores e trabalhadoras”.
Em sua nota técnica sobre a MP (https://bit.ly/2XSyPea), o Dieese traz 12 pontos principais do que denomina “nova reforma trabalhista”. Entre eles, a revogação de 86 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como direitos e medidas de proteção ao trabalho; desoneração para empresas ao mesmo tempo em que impõe a conta aos desempregados, que arcarão com contribuição previdenciária sobre o seguro-desemprego; liberação de trabalho aos domingos e feriados; e negociação individual de acordos, com menor participação sindical.
Antonio Augusto de Queiroz, o Toninho, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), completa: “São dezenas de mudanças que precarizam, como redução do depósito do FGTS de 8% para 2%; da multa rescisória de 40% para 20%; e do adicional de periculosidade de 30% para 5%.” Diante disso, as centrais sindicais levaram ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em reunião no dia 26 de novembro, a reivindicação de que este devolva a MP ao Executivo – o qual estaria estudando tal pleito. Para o consultor sindical do SEESP, João Guilherme Vargas Netto, a quantidade recorde de emendas, além de inúmeras Adins, aponta para a insegurança jurídica criada por essa Medida Provisória.
Discussão e propostas
Assim como à edição da MP 905/2019, a constituição do Gaet pela Portaria 1.001, de 4 de setembro último, também deixou à margem as representações dos trabalhadores. Nesse se reúnem juristas e acadêmicos. Segundo Toninho, a perspectiva é que encaminhem proposição ao Congresso Nacional ao início de 2020, a qual deverá então ser colocada em consulta pública.
O presidente do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, expressou suas preocupações e apresentou propostas acerca do tema em audiências no mês de outubro com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, e com o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho. Em ambas, enfatizou a importância das entidades sindicais e do diálogo – o que foi reiterado em reunião do Gaet, no dia 17 do mesmo mês, em que as representações dos trabalhadores foram convidadas. Assim como nos encontros anteriores, Murilo entregou ao secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo, coordenador-presidente do grupo, as considerações do SEESP e da FNE sobre entidades de categorias diferenciadas.
Na oportunidade, as centrais criticaram a ausência do movimento sindical no Gaet, ressaltando a importância de os trabalhadores participarem da discussão e elaboração da proposta. Os representantes do governo, nas diversas ocasiões, comprometeram-se com o diálogo.
O Dieese apresentou no ensejo a “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora – democracia, soberania e desenvolvimento com justiça social, trabalho e emprego no Brasil”, com 23 propostas para enfrentar a crise e retomar o crescimento, gerando, assim, postos de trabalho. Na mesma direção, Murilo entregou na reunião e nas audiências anteriores a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que traz como tema a importância da engenharia de manutenção. Uma das propostas é a criação de órgãos para tanto com equipe habilitada e dotação orçamentária próprias nas três esferas de governo para garantir segurança e qualidade de vida à população. Com consequente geração de empregos dignos, sem retirada de direitos.
Por Soraya Misleh
Principal ferramenta na conquista de um emprego, o currículo precisa representar, de fato, a trajetória profissional. A gestora Alexandra Justo, da área de Oportunidades na Engenharia do SEESP, explica nesta entrevista ao Jornal do Engenheiro como elaborá-lo de forma objetiva.
O currículo é o primeiro passo para se alcançar bom desempenho num processo seletivo?
É um passo fundamental. É quando o candidato pode se apresentar num formato mais associado ao que o mercado de trabalho reconhece, visando uma contratação. Nesse sentido, ele deve conter dados de identificação, informações acadêmicas, profissionais, de cursos extracurriculares e complementares. Isso tanto no envio físico do currículo como no preenchimento nas plataformas das empresas. Vale dizer que são informações básicas de apresentação para ser selecionado para as próximas etapas. O currículo bem formatado traz desempenho diferenciado num processo seletivo.
Para ser bem formatado, o que é preciso?
Deve reunir informações completas e bem estruturadas. Primeiramente, com os dados pessoais ou de identificação. Cabe aqui o nome sem abreviaturas, nacionalidade, idade, formas de contato como celular, e-mail, endereço, por exemplo. Depois, temos o tópico “Objetivo”, que está relacionado ao cargo ou função que a pessoa tem interesse em desempenhar dentro de uma determinada empresa. Algumas já buscam contratar os candidatos pelas competências, ainda assim, é importante citar o cargo que mais se aproxima e, se preferir, optar por indicar áreas de atuação e/ou especialização. Na sequência, vem o “Resumo de qualificação”, com tópicos das principais experiências e/ou o que mais destaca aquela pessoa. Seguindo, temos a “Formação acadêmica”, com a inclusão de informações como os cursos realizados e que tenham reconhecimento junto ao MEC [Ministério da Educação] ou diplomas com qualificação no exterior e validação no País. Daí o item “Experiência profissional”, com a relação dos trabalhos realizados, seja no contrato formal ou como autônomo, consultoria etc.. Indica-se a citação da empresa contratante, período de atuação, cargo e um breve resumo das atividades desenvolvidas. Aqui é preciso dar ênfase aos nossos estudantes que, muitas vezes, não têm experiência prática. Cabe, então, orientar que coloquem, nesse item, as atividades acadêmicas, como projetos e trabalhos que desenvolveram, orientações que receberam. Todas essas experiências são muito bem-vindas. Prosseguindo, ainda trago as orientações sobre cursos extracurriculares. É importante que a pessoa se atualize constantemente, como em cursos mais técnicos na área de formação ou em gestão de pessoas, certificações, novas ferramentas e/ou metodologia de trabalho. Por último, tem “Informações complementares”, que compreendem indicações sobre idiomas, informática, intercâmbio, atividades voluntárias, entre outras. Todavia, caso a pessoa tenha, por exemplo, inglês avançado, certificações na área de TI [Tecnologia da informação], em programas como AutoCad ou BIM [em português, Modelagem da Informação da Construção], tudo isso pode ser inserido no “Resumo de qualificação” também. Mas se tiver esse aprendizado por conta própria, isso pode ser colocado nas informações complementares.
Existe um número ideal ou padrão de páginas? É interessante colocar foto? Qual tipo de letra, cor?
Precisa ser assinado e colocar número dos documentos pessoais, como o RG, por exemplo?
Recentemente, em evento nacional, um grupo de recrutadores e selecionadores disse levar de três a quatro segundos para fazer uma pré-seleção a partir do currículo, levando em conta formação e qualificação inerentes à vaga. Há uma década, esse tempo era de 30 segundos. Então, o número de páginas é fundamental, acredito que o ideal seja de 1,5 a duas, no máximo. Não adianta fazer um currículo extenso, o que é necessário é ter um documento que valide a real experiência e atraia o selecionador. Caso se opte pelo uso da foto, muito cuidado com a imagem que vai colocar no currículo. Isso vale para o currículo e para as plataformas digitais, como o LinkedIn. Vale salientar, contudo, que algumas empresas, em função de possíveis políticas antipreconceitos, preferem não ter acesso à imagem do candidato. Já em relação à cor e ao tamanho da letra, devemos pensar no recrutador, ou seja, facilitar o trabalho dele. Por isso, indico a fonte Arial e o tamanho 11. Se possível, não utilizar cor nas letras. E sem assinatura ao final do currículo, nem números de documentos.
Leia a entrevista completa em http://bit.ly/2pDP1TG
Qualificação
Programa Engenheiro Empreendedor
Confira os cursos do Programa Engenheiro Empreendedor do SEESP para este mês de dezembro em formação de turma:
• Eficiência energética – dias 7 e 14, 9h30h às 13h.
• Gestão de projetos – dias 10 a 12, 18h30 às 22h30.
• Marketing – uma poderosa ferramenta estratégica, sempre às segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h (totalizando carga horária de 6h).
Confira todas as condições e como se inscrever em https://bit.ly/2L2yEHI
Por Rosângela Ribeiro Gil
No próximo dia 9 de dezembro, às 19h, em sua sede na Capital, o SEESP agraciará os destaques do ano em suas áreas de atuação com o prêmio Personalidade da Tecnologia. A homenagem é feita tradicionalmente desde 1987, em celebração ao Dia do Engenheiro, cuja data oficial é 11 deste mês. Nesta edição será entregue a Ernane Silveira Rosas (Agricultura e segurança alimentar), Ricardo Magnus Osorio Galvão (Amazônia e meio ambiente), Regina Coeli Ruschel (Educação), Jean Carlos Pejo (Intermodalidade e ferrovia), Diego Mendes (Planejamento e engenharia de manutenção) e Paulo Roberto de Queiroz Guimarães (Valorização profissional). A escolha baseia-se em sua contribuição fundamental ao bem-estar da sociedade, com dedicação, competência e criatividade. Diretriz que vai ao encontro do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) que, em sua mais recente edição, traz a importância da engenharia de manutenção para garantir segurança e qualidade de vida à população. O prêmio reforça, assim, a adesão do sindicato a essa plataforma. “É o coroamento da carreira. Para o contemplado, tem grande importância o reconhecimento por um sindicato antenado com os acontecimentos que impactam a sociedade, sobretudo nas questões relativas à engenharia”, salienta o coordenador do Conselho Tecnológico, José Roberto Cardoso. Confira entrevistas com as personalidades 2019 no site www.seesp.org.br e participe.
CNTU realiza 5º Encontro Nacional
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) realiza no próximo dia 6 de dezembro, a partir das 14h, na sede do SEESP, na Capital, seu 5º Encontro Nacional. Na pauta, dois temas fundamentais para a atualidade: soberania e emprego. Além de palestras com especialistas, na programação constam plenária do Conselho Consultivo da CNTU, quando serão empossados seus novos membros, e entrega do prêmio Personalidade Profissional 2019. Em sua nona edição, serão agraciados Carlos Roberto de Castro (em Economia), Vahan Agopyan (Engenharia), Jussara Rosa Cony (Farmácia), Dimas Rodrigues de Oliveira (Nutrição), José Ferreira Campos Sobrinho (Odontologia) e Luiz Carlos Bresser-Pereira (Interesse público). O evento será transmitido online em www.cntu.org.br.
SEESP assina convenção coletiva com Sinaenco
A campanha salarial de 2019 dos engenheiros de empresas de arquitetura e engenharia consultiva foi concluída. No dia 6 de novembro último o SEESP assinou com o Sinaenco, sindicato patronal do setor, a Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2020. Destacam-se entre os itens: reajuste salarial de 5,07% (INPC na data-base de 1º de maio) pago em três parcelas, sempre aplicadas sobre o vencimento de 30 de abril de 2019 (2% em 1º de maio; 2% em 1º de dezembro e 1,07% em 1º de abril de 2020); piso de R$ 8.684,53, retroativo à data-base, para jornada semanal de 40 horas efetivas para engenheiros com mais de dois anos da data de concessão da habilitação profissional (os com menos receberão piso de R$ 6.438,13 para uma jornada semanal de 30 horas efetivas); e manutenção das demais cláusulas preexistentes.
VI Semana de Engenharia de Jundiaí
O SEESP, por meio de sua Delegacia Sindical na cidade, promove em sua sede (Rua Prudente de Moraes, 596, Centro) a VI Semana de Engenharia de Jundiaí entre os próximos dias 10 e 13 de dezembro, sempre a partir das 19h30. Na programação, palestras sobre mercado de trabalho e orientação, respectivamente por Alexandra Justo, gestora da área de Oportunidades na Engenharia do SEESP, que discorrerá sobre elaboração de currículo (interessados podem levar o seu para eventuais ajustes) e entrevistas de emprego, e pela advogada do sindicato Giselle Scavasin, que falará sobre atuação do engenheiro como PJ ou autônomo. No ensejo, ainda, será abordada a formação do Núcleo Jovem Engenheiro no município pela coordenadora desse trabalho no Estado, Marcellie Dessimoni. Mais informações e inscrições pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e telefone (11) 4522-2437. Vagas limitadas. Haverá distribuição de brindes e em 11 de dezembro, recepção em comemoração ao Dia do Engenheiro.
Dia do Engenheiro em Santo André
No dia 5 de novembro último, na Câmara Municipal da cidade, foi realizada solenidade em comemoração ao Dia do Engenheiro em Santo André, conforme calendário oficial da cidade, seguindo Decreto Legislativo nº 03/1995. Promovido pela Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC em conjunto com associações de engenheiros e arquitetos da região, o evento reuniu representantes dessas entidades e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), além de autoridades locais.
Na ocasião, foram homenageados os engenheiros André Figueira Marzolla e Carlos Ferriani da Motta, pelos relevantes serviços prestados à região. “Temos que valorizar o profissional dedicado e mostrar que existe espaço para o engenheiro”, enfatizou o presidente da Delegacia do SEESP no Grande ABC, Silvio Teixeira Cardoso.