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Advogada do SEESP, Karen Blanco foi a entrevistada do Repórter Sindical na Web, na TV Agência Sindical. O programa, que foi ao ar dia 16 de fevereiro último, faz parte da série temática “Sindicalismo e ação jurídica”.

Blanco falou das ações desenvolvidas pelo departamento jurídico, como orientação e instrução ao engenheiro em casos de irregularidade jurídica no trabalho, além das participações em negociações de campanha salarial. A advogada frisou, também, o atendimento específico às homologações. "Com essa assistência, temos uma noção de mercado de trabalho, quantos engenheiros estão pedindo demissão e quantos vão trabalhar fora do País", contou.

A entrevistada respondeu perguntas dos telespectadores, e falou também da proposta de reforma da Previdência Social (PEC 287), que atinge diretamente os direitos dos trabalhadores. “Todo dia nós temos alguma violação de direito(...). No dia a dia da relação contratual o trabalhador sofre ataques aos direitos já consagrados, como décimo terceiro salário, férias”, disse Blanco sobre a atuação do sindicato na defesa da categoria.

Confira:

 

 

 

Jéssica Silva
Comunicação SEESP

Com informações da TV Agência Sindical

O presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, que também está à frente do SEESP, foi o entrevistado do programa “Agenda Econômica”, da TV Senado, gravado em 8 de fevereiro e exibido domingo último (19/2). A liderança falou sobre a atuação da Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, onde a federação tem atuação ativa nas discussões.

Uma das lutas da Frente é pela retomada das obras públicas paralisadas que, conforme contou Murilo, “é um caminho extremamente importante para a promoção de empregos” no País. Tal situação não acontece apenas no setor da construção civil, o presidente salientou a importante batalha contra a restrição de empresas brasileiras nas recentes licitações da Petrobras, que significa “redução da empregabilidade e oportunidade aos trabalhadores”, afirmou.

Murilo frisou também como importantes caminhos para o desenvolvimento nacional as iniciativas dos engenheiros no movimento “Engenharia Unida” e o projeto “Cresce Brasil +Engenharia +Desenvolvimento”.

Assista:

Bloco 1

 

Bloco 2

 

 

Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da TV Senado

 

João Guilherme Vargas Netto*

Enquanto o exemplar de fevereiro da revista da FGV, Conjuntura Econômica, afirma que a PEC 287/2016 aproxima a Previdência brasileira dos modelos dos demais países, a edição de segunda-feira, 20/02 da Folha de São Paulo, escancara que a “reforma é mais rígida que de países ricos”, destacando que o tempo mínimo de contribuição de 25 anos para a aposentadoria proposta pelo governo supera a média da OCDE (mesmo universo comparativo da revista da FGV, embora ela desabusadamente fale em “demais países”).

Está em curso uma batalha de informação sobre o alcance da reforma e sobre sua rigidez.

Assim como Aristides Lobo que, ao descrever o golpe da proclamação da República, dizia que “o povo assistiu aquilo bestializado”, a massa da população trabalhadora brasileira está assistindo, também bestializada, a este debate.

Por desconhecimento da maldade pretendida ainda não se deu conta do arrocho atual e do arrocho futuro. Os mais interessados em resistir ao esbulho (os pobres, as mulheres, os jovens, os funcionários públicos) estão apreensivos, apáticos, desinformados e as direções sindicais não têm conseguido ainda esclarecer as coisas e mobilizar os trabalhadores, embora tentem cumprir uma agenda para isso.

Um dos sintomas dessa desorientação das direções, que prejudica a compreensão da base e sua resistência, é o fato de que estão (as direções) mais preocupadas em discutir já alternativas no quadro proposto das reformas do governo do que suscitar o sonoro grito de “nenhum direito a menos”.

Tenho insistido nesta constatação: sem um rotundo não às reformas não há possibilidade de se evitar o pior da reforma, aplaudida pelo mercado, defendida pelos formadores de opinião e propagandeada maciçamente.

Concentrar a discussão agora em pretensas alternativas embota o gume da resistência, desorienta a compreensão de milhões de trabalhadores e piora as condições reais de uma futura negociação no Congresso, a cargo dos partidos políticos.

Todo aparato de comunicação das grandes entidades sindicais deveria concentrar-se em denunciar os aspectos lesivos da reforma, enfatizar os que são piores e suas consequências mais negativas, porque qualquer simulacro de negociação antecipada e apressada carrega em si a aceitação de uma meia gravidez que produz cria.

 


*João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical

 

 

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