Nesta quarta-feira (7/6), às 19 horas, o Instituto de Engenharia abre espaço para a apresentação da pós-graduação BIM Master Modelador, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec). A palestra será conduzida pela coordenadora do curso e professora-doutora Regina Coeli Ruschel (foto ao lado) e pelo docente Marcelo de Moraes.
As instituições visam oferecer ao participante um panorama com a abordagem pedagógica para o ensino da especialização lato sensu. A pós é voltada aos profissionais que desejam se especializar como agentes da construção civil, no desenvolvimento de soluções de arquitetura e engenharia.
Imagem: Instituto de Engenharia / divulgação
O evento acontece na sede do Instituto de Engenharia (Av. Dr. Dante Pazzanese, 120, Vila Mariana - SP). Para inscrições e mais informações, clique aqui.
A pós-graduação em BIM Master Modelador do Isitec tem inscrições abertas e turma com início previsto para 15 de setembro próximo. Saiba mais.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações do Instituto de Engenharia e Isitec
Entre esta segunda e terça-feira (5 e 6/6), o Projeto de Lei da Câmara da reforma trabalhista (PLC 38/2017) deve ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O movimento sindical concentra esforços junto aos 27 membros da CAE. As entidades tentam evitar o avanço da matéria, que agride os trabalhadores e o sindicalismo.
Marcos Verlaine, jornalista e assessor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), observa que os apoiadores de Temer atuam com habilidade e coordenação. “Romero Jucá e outros senadores da base governista não são meros jogadores de dama. Eles conversam, ouvem nossas razões, ponderam, mas não perdem de vista seus objetivos”, comenta.
Para Verlaine, o momento é de luta, é hora de “conversar, expor nossos argumentos e defender nossas teses, ponto a ponto”. Sobre o ambiente na Comissão Especial que vota pelas reformas, ele alerta: “O capital está fazendo a sua parte, buscando garantir o apoio dos senadores. E nós temos que garantir os apoios já declarados e ganhar eventuais indecisos.”
Ações
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) convocou sua base para fortalecer a mobilização com ações em aeroportos e vigílias, na Capital Federal, a partir desta segunda-feira (5). “Vamos reforçar o contato com os parlamentares e acompanhar a votação", diz o secretário-geral Wagner Gomes. O presidente da entidade destaca: “Somente com luta conseguiremos preservar os direitos trabalhistas das perversas reformas de Temer.”
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também seguirá com atos regionais para sensibilizar os parlamentares a rejeitarem a matéria, segundo afirma o secretário nacional de Assuntos Jurídicos, Valeir Ertle.
Luiz Carlos Prates, da executiva nacional da Central Sindical e Popular (CPS-Conlutas), afirma que a militância atuou junto às bases dos senadores da CAE durante o final de semana. “Segunda e terça vamos para o corpo a corpo no Senado”, frisa.
Além dessas gestões, em reunião nesta segunda-feira (5), as centrais definiram como data indicativa para a próxima greve geral o dia 30 de junho – a anterior se deu em 28 de abril.
Foto: reprodução Agência Sindical
Sindicalistas em reunião com o senador Renan Calheiros (PMDB), no último dia 31/5.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical
Adilson Roberto Gonçalves*
Fãs dirão que a saga de ficção não foi idealizada para contextualizar fatos científicos ou promover a ciência. Em contraposição a outros filmes e séries de sucesso, Star Wars não é aquela que prima por ser baseada na ciência, mas alguns fatos e situações podem ser inferidos e aproveitados, antes mesmo que houvesse, ao menos aqui no sul da América, rótulos como geek, nerd e outros.
Predominam os aspectos sociais de conflito filho-pai, ditadura-democracia, fé-evidências, adolescente-adulto, que são norteadores dos enredos, com marcante inspiração shekespeareana. No âmbito das humanidades, é nítido o paralelo com a realidade, por meio da perda do relato histórico, uma vez que guerras e sistemas de governo parecem esquecidos, com surpresas sobre fatos e acontecimentos, uma vez que não deve ter havido documentação ou ela foi perdida.
Há, no entanto, espaço para a questão científica.
A inteligência artificial é apresentada no filme desde o início, contrapondo a confiança em uma unidade R2-D2 com as características quase humanas e de falta de sensibilidade de C-3PO.
As viagens espaciais de longa distância são tidas como corriqueiras a velocidades acima da velocidade da luz. Apesar dessa impossibilidade, o efeito especial da forma de mudança do espaço é semelhante ao que modernamente se especula como “buracos de minhoca”, ainda que no plano puramente teórico.
O fã sempre quer algo mais de seus filmes prediletos e Star Wars foi até pouco tempo atrás líder nas citações do site moviemistakes.com, que lista os erros de filmes, mostrando não a crítica e, sim, a atenção maior que o filme possui. A cena do stormtrooper chocando-se com o teto da porta metálica foi o mais curtido e as edições em DVD realçaram o som da batida.
Star Wars pode também ser instrutiva por aquilo de equivocado que o filme apresenta, como as explosões sonoras no espaço que, apesar da forte crítica, foram amplamente utilizadas como exemplo da necessidade de meio material para a propagação de ondas de som. No filme, diferentes seres convivem e diferentes linguagens podem ser facilmente entendidas, sendo a cena da cantina em Mos Eisley a mais típica dessa improvável interlocução. Somente no final de 2016, com o filme “A chegada”, é que o assunto de comunicação intergaláctica passou a ser explorado de forma aprofundada e competente em filmes de ficção científica.
Assim, Star Wars, além de ótimo entretenimento, é uma porta para se deslumbrar com a ciência e também para descobrir o que a ciência não é.
Adilson Roberto Gonçalves é doutor em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), livre-docente pela Universidade São Paulo (USP) e pesquisador do Instituto de Pesquisa em Bioenergia da Universidade Estadual Paulista em Rio Claro (Unesp - Rio Claro).
Num esforço de mostrar informações precisas diferentes da mídia tradicional, a Agência Sindical cobre a greve geral nacional, sendo realizada nesta sexta-feira (28/4), contra as reformas da Previdência e trabalhista apresentadas pelo governo. O balanço dos sindicalistas é positivo. A adesão é grande em quase todas as categorias profissionais.
Condutores, portuários, metroviários, ferroviários, motociclistas, metalúrgicos, petroleiros, químicos, bancários, professores das redes pública e privada mostram forte mobilização. O levantamento da Agência mostra que condutores pararam em quase todas as capitais do País. A categoria paralisou as atividades também em grandes cidades como Guarulhos, Baixada Santista e nas principais do ABC Paulista.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, mencionou a tomada de posição do Ministério Público do Trabalho pela legalidade da greve. “Isso é muito importante, porque o Ministério Público tem peso e credibilidade”, disse. Segundo Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, a adesão foi “total nos canteiros de obras”.
Vias da capital paulista e rodovias foram bloqueadas. Metrô, ônibus e trens não circulam.
Foto: Agência Sindical
Sindicalistas e trabalhadores em ato na garagem da empresa Vip, na zona leste de São Paulo.
Portos - Os estivadores de Santos se concentraram em frente ao Ecoporto, na Praça da Fome. “Interditamos a via porque vamos parar a produção do Porto por 12 horas contra as reformas do governo Temer”, disse Rodnei Oliveira da Silva, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindestiva).
Houve paralisação também no Porto do Rio de Janeiro. O presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, Sérgio Magalhães Giannetto, disse à Agência Sindical que a adesão dos trabalhadores ocorreu em todos os setores, inclusive administrativo. “Adesão foi total e espontânea”, afirmou.
Vale do Paraíba - Em entrevista àRádio Web Agência Sindical, o dirigente da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas) Luiz Carlos Prates informou que em São José dos Campos, Jacareí e Caçapava a paralisação era muito forte. “A região está dando uma resposta à altura ao governo Temer, que ameaça cortar nossos direitos. A greve está com grande adesão e simpatia do povo”, assinalou.
Rio Grande do Sul – Pela manhã, a Agência falou com Élvio de Lima, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul e do Sindicato da categoria em Bento Gonçalves. “Aqui na Região de Caxias, tudo parado. Em Porto Alegre, também é muito forte o movimento.”
O dia começou com bloqueios em rodovias, avenidas, além da suspensão da circulação de trens e ônibus em Porto Alegre, região metropolitana e no interior do estado.
Paraná - Não há transporte coletivo circulando em Curitiba, Ponta Grossa, Maringá e Londrina. Manifestantes protestaram em várias rodovias. As situações mais complicadas foram na BR-277, em São José dos Pinhais, e na Avenida das Torres, que liga a capital ao aeroporto. Funcionários da coleta de lixo também aderiram às paralisações na capital paranaense.
Distrito Federal - Brasília amanheceu sem metrô e sem ônibus. A pista que leva ao Aeroporto Internacional JK foi fechada por manifestantes às 5h30, que impediram o tráfego nos dois sentidos.
Bahia - Salvador está sem ônibus por 24 horas. Os trens também não circulam. Os tribunais Regional do Trabalho e de Justiça da Bahia suspenderam os expedientes.
Minas Gerais - Ônibus funcionam parcialmente, e o metrô está totalmente parado. Há bloqueios no Anel Rodoviário, na região oeste de Belo Horizonte; MG-010, em Vespasiano; BR-356, em Itabirito; BR-040 e Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem.
Coletiva – Força Sindical e UGT farão coletiva à imprensa às 15 horas, em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no centro paulistano. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, deve divulgar vídeo ao final da tarde com o balanço da entidade. Segundo ele informou, por volta das 10 horas, todas as categorias ligadas à central haviam aderido ao movimento.
Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical
São José do Rio Preto será sede de um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), que oferece cursos técnicos, licenciaturas nas áreas de ciência e matemática, cursos de formação inicial e continuada, tecnologias, engenharias e pós-graduação. A autorização foi anunciada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, no último dia 20.
Para o prefeito do município, Edinho Araújo, o instituto federal será uma conquista que marcará a cidade. “Serão novas oportunidades aos nossos jovens, que poderão estudar mais perto de casa, com ensino de qualidade e gratuito”, destacou.
Agora, a cidade aguarda auditoria do Ministério para, em sequência, programar audiências públicas para definir os cursos que serão oferecidos. O campus já tem endereço proposto: o antigo Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefam), prédio doado pelo governo do estado que estava em desuso, localizado no Jardim Congonhas.
Segundo Araújo, há recursos da ordem de R$ 1,5 milhão para as adequações necessárias no prédio. Os recursos virão de uma emenda parlamentar de autoria da prefeitura, apresentada no ano passado ao orçamento da União.
O presidente da delegacia sindical do SEESP em São José do Rio Preto, Amaury Hernandes, analisa a iniciativa como de extrema importância na capacitação profissional dos jovens da região. “Nos dias de hoje, com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o diploma é um pré-requisito para conquistar um bom emprego, e com melhores salários”, ressalta.
Foto: Fabrício Spatti
Prédio do antigo Cefam, que será utilizado como sede do instituto.
O instituto
O IFSP é uma autarquia federal de ensino. Fundada em 1909, como Escola de Aprendizes Artífices, é reconhecida pela sociedade paulista por sua excelência no ensino público gratuito de qualidade.
Nele, são destinados 50% das vagas para os cursos técnicos e, no mínimo, 20% para os cursos de licenciatura, sobretudo nas áreas de Ciências e da Matemática. Complementarmente, oferece cursos de formação inicial e continuada, tecnologias, engenharias e pós-graduação.
O instituto é organizado em diversos locais e possui mais de 40 mil alunos matriculados nas 37 unidades distribuídas pelo Estado de São Paulo.
Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Sob esse mote a vice-presidente da Associação Paulista dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Apafisp), Margarida Lopes de Araújo, falou aos engenheiros na reunião da diretoria do SEESP, nesta terça-feira (18/4), no auditório do sindicato, na capital paulista.“Temos que estar todos juntos para barrar essa ‘deforma’, pois estão querendo acabar com os nossos direitos”, disse Araújo referindo-se à reforma da Previdência Social proposta pelo governo (PEC 287).
Foto: Beatriz Arruda
Margarida Lopes de Araújo, da Apafisp, falou aos engenheiros em defesa da Previdência Social, nesta terça, 18/4.
Em sua exposição, a auditora apresentou números da Apafisp, braço estadual da Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), que comprovam que não há déficit na Previdência. Porém, prosseguiu, sua arrecadação está cada vez mais destinada a outros pagamentos que não os previstos na Constituição Federal de 1988. Para Araújo, se apenas fosse seguido o que pedem as leis, não haveria necessidade de nenhuma reforma. “A Constituição pensou em proteger os menos favorecidos. Isso está correto”, ressaltou.
Conforme sua explicação, a Seguridade Social soma arrecadações de setores como folha de salários, receitas ou faturamentos, lucro, concurso de prognósticos e importação (CF Art. 195). Ambos os arrecadamentos são destinados à sustentação do tripé saúde, Previdência Social e assistência. Ela citou que a falácia no argumento usado para as mudanças está em como a conta é apresentada. Segundo a auditora, não se utilizam na conta o total arrecadado pela Seguridade, e sim apenas o que a Previdência recebe de forma contributiva do trabalhador. Nas contas da Anfip e Apafisp, com dados divulgados pela própria União, o resultado é bem diferente. Em 2015, a Seguridade Social arrecadou um total de R$ 694,4 bilhões e teve uma despesa de R$ 683 bi. “De forma correta, podemos ver que há, na verdade, um superávit de R$11 bilhões”, concluiu ela.
Imagem: Apafisp
Outro argumento farsante utilizado pelos defensores da ‘deforma’, segundo Araújo, é o de que no futuro todo valor arrecadado pela União seria utilizado no pagamento de benefícios. Ela apresentou dados que atestam que hoje o maior gasto federal é com juros e amortização de dívidas que “não são da responsabilidade do trabalhador”. Da arrecadação de R$ 2,268 trilhões do Orçamento Geral da União de 2015, 42,43% foram destinados ao pagamento de dívida externa. Apenas 22,69% se destinam à Previdência Social. Em 2016, o mesmo cenário se repetiu: dos R$ 2,572 trilhões, para a dívida foram 43,94% e para a Previdência 22,54%.
Para Araújo, todos os governos utilizaram-se do caixa da Previdência, mas que a atual proposta de reforma não pode passar, pois os “trabalhadores serão os afetados e as desvinculações continuarão”. O que confirma esse ponto levantado pela palestrante é a Desvinculação das Receitas da União (DRU), taxa de permissão para retirada do valor da Seguridade Social que pode ser destinado a qualquer outra operação financeira do País. Em 2016, com a Emenda Constitucional 93, o percentual da DRU aumentou de 20% para 30% e seu uso foi estendido até o ano 2023. Em 2015, foram desvinculados R$ 63,8 milhões da seguridade.
“Eles apoiam esse saque na descrição da DRU, em que o governo repõe o valor desvinculado. Porém eles não devolvem. E quando o fazem, é o quanto querem”, criticou. A DRU de 2016 está na faixa de R$ 120 milhões, informou ela.
Vista grossa
Araújo destacou aos engenheiros os débitos previdenciários, dívidas que passam “despercebidas” pelos propositores da reforma. Empresas e até pessoas físicas devem à Previdência R$ 350,678 milhões, conforme dados de 2015. Dessa dívida, foi cobrado pelo governo apenas 0,32%. “Se cobrassem apenas esses devedores, cobriria o tal rombo que falam e não haveria necessidade de mexer com a Previdência”, defendeu Araújo.
Outra possibilidade de caixa em desuso são os “patrimônios do descaso”, como chamou a palestrante. Quando a Seguridade foi criada, investiu-se em imóveis. O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) é ocupador de 5.685 imóveis. “Desses, apenas 2.200 estão em uso operacional. Os demais 3.485 são irregulares e somam um valor estimado em R$ 6 bilhões”, contou. Ela ainda afirmou que, apenas com a manutenção dos imóveis irregulares, são gastos R$ 17 milhões por ano. “Por que eles não vendem esses imóveis ao invés de mexer nos nossos direitos?”, questionou.
“Não dá mais para enganar o povo”, disse a palestrante, elogiando as mobilizações e divulgações que ocorrem pela internet em contrapartida ao que se vê nas grandes mídias.
Imagem: Apafisp
Outra vista grossa, segundo Araújo, é o conflito de interesses dos responsáveis pelas propostas de reformas.
Reformas prejudiciais
“Se a economia não gira, se o desemprego aperta, é claro que os trabalhadores deixam de contribuir (ao INSS)”, declarou Araújo reprovando as propostas de reformas que têm como base um cenário de instabilidade econômica.
A palestrante apontou, na conclusão de sua fala, o quanto a reforma da Previdência pode afetar a economia. Dos 5.568 municípios do País, em 70% deles (3.875) têm um valor de repasse aos aposentados e benefícios da Previdência superior ao repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), exemplificou.
Para ela, as reformas da Previdência e trabalhista representam um “desmonte total dos direitos dos trabalhadores”. “As pessoas não vão mais se aposentar e a Constituição está sendo rasgada e jogada fora”, criticou convocando a todos pela mobilização em defesa da Previdência Social. “Ela é patrimônio do povo”, concluiu.
Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Trabalhadores do setor de transportes rodoviários aprovaram, em plenária realizada nesta segunda-feira (10/4), a participação na mobilização para a greve geral de 28 de abril. Movimento cresce com a adesão de diferentes categorias.
O evento na sede da Federação dos Rodoviários do Estado, no centro paulistano, teve presença de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Sindicalistas de outras categorias como eletricitários, metalúrgicos, aeronautas e aeroviários, também participaram se juntando ao coro de “não à retirada de direitos”, unânimes no apoio à greve geral.
Valdir Pestana, presidente da federação dos rodoviários, avaliou que se o transporte parar, o Brasil inteiro para. "Aqui no estado estamos nos mobilizando. Vamos paralisar estradas, terminais de cargas e muitos rodoviários. Temos que mandar nosso recado ao governo. Não vamos aceitar reformas que ataquem e retirem direitos conquistados com luta e até sangue dos nossos companheiros", enfatiza.
Para o presidente nacional da Nova Central, José Calixto Ramos, esse é um momento de união. "É hora da classe trabalhadora demonstrar ao governo que está unida. Ela não tem bandeira, cor, raça, ideologia ou partido político. Todos unidos contra as reformas, que acabam com direitos e precarizam as condições de trabalho. Dia 28 de abril vamos parar o Brasil", afirma.
Reprodução do site da Agência Sindical
Trabalhadores rodoviários e dirigentes sindicais em plenária.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical
Os engenheiros associados ao SEESP concluíram, às 18h desta segunda-feira (10/4), o pleito que elegeu a diretoria para gestão de 2018-2021. No total, votaram pela internet 14.500 profissionais no processo que teve início na quinta-feira (6).
A chapa única inscrita, “Trabalho-Integração-Compromisso”, encabeçada pelo atual presidente, Murilo Pinheiro, obteve vitória com 96,6% dos votos (14.012).
O presidente da Comissão Eleitoral, Francisco Carlos Castro Rodrigues Netto, considerou o pleito um sucesso. “Os sócios aptos receberam antecipadamente, por correspondência, o passo a passo e a senha para a votação, isso facilitou muito”, afirmou, comemorando o número significativo de votos.
O engenheiro civil da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Francisco da Silva Santos, com seus 30 anos de associado, fez questão de participar votando na sede. “As propostas da gestão atual são muito interessantes e por isso vim votar, para que seja continuado este trabalho”, afirmou.
Foto: Beatriz Arruda
Francisco da Silva Santos (à dir.) votou online na mesa receptora montada na sede do SEESP.
Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Em prosseguimento às atividades da 13ª Jornada Nacional de Debates, que teve início em fevereiro último, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e centrais sindicais convidam a sociedade a debater sobre as ameaças embutidas na proposta de reforma da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição nº 287, de dezembro de 2016).
O evento acontece na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap), na Avenida Esperança, nº 840, Vila Progresso, a partir das 9h desta sexta-feira (7/04). Para participar é necessário confirmar presença até esta quinta (6), pelo email relacionamento@dieese.
Em vídeo institucional, o Dieese alerta para os principais pontos da reforma que ameaçam o direito à aposentadoria do trabalhador, tema central da Jornada Nacional deste ano. Confira:
https://www.youtube.com/watch?
Para mais informações, acesse o site do Dieese.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações do Dieese
Toda semana a Agência Sindical produz um vídeo colocando em debate as pautas do mundo do trabalho. O entrevistado dessa semana é o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, falando sobre as lutas dos engenheiros. “A indústria traz emprego, oportunidade, crescimento e desenvolvimento para o País (...) Pensar na indústria é importante”, diz Murilo ao jornalista João Franzin sobre uma das principais bandeiras da engenharia, a luta em defesa da indústria nacional.
O setor industrial representa hoje apenas 13% do Produto Interno Bruto (PIB), conta Murilo, e isso se dá por falta de uma política de reindustrialização. A liderança dos engenheiros ressalta que, para reverter esse quadro e apostar no crescimento e desenvolvimento do Brasil, frente às crises enfrentadas, é necessário levantar a bandeira da educação. “Para a indústria crescer é preciso ter bons profissionais”, diz. Nesse aspecto, Murilo classifica a iniciativa da primeira faculdade custeada por um sindicato, o Instituto Superior de Tecnologia e Inovação (Isitec), como a “contribuição do SEESP à sociedade”.
O presidente do SEESP ainda falou da medida do governo que reduziu a participação do conteúdo local na exploração de petróleo e gás. “É fundamental que (a medida) seja revista, para que se dê oportunidade as nossas indústrias (...) Sem isso perdemos o trabalho dos engenheiros brasileiros que têm o conhecimento, o know-how”, afirma.
A Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento – presidida pelo deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL) – e o movimento Engenharia Unida também estiveram em pauta. Sobre as constantes propostas da União que ferem os direitos dos trabalhadores, Murilo ensina: “Temos que ter o pessimismo na análise, mas temos que manter o otimismo na busca do resultado, de melhorias, no debate.”
Assista:
https://www.youtube.com/watch?v=6ZdzJoeLP4M
Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical