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OPINIÃO - A estrada da integração

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Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, João Carlos Bibbo, João Paulo Dutra e Laerte Conceição Mathias de Oliveira

 

        Na Rodovia Interoceânica, sem dúvida alguma, está apoiada a integração da Amazônia Sul-americana. Com uma extensão de 2.700km, praticamente toda asfaltada e bem sinalizada, essa gigantesca obra liga o Brasil aos portos do Oceano Pacífico localizados nas cidades de Ilo, Matarani e San Juan, proporcionando dessa forma o desenvolvimento econômico para a região, em função das possibilidades de escoamentos de diversos produtos para, por exemplo, o continente asiático.
       A estrada foi construída em regime de concessão por um prazo de 30 anos, e as concessionárias serão as responsáveis pela conservação dos trechos existentes. Serão realizadas praças de pedágio que estarão localizadas em pontos estratégicos ao longo da rodovia.
        Pela segunda vez, uma caravana de engenheiros percorreu toda a obra, obedecendo à programação oficial do II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-americana, organizado pela Federação Nacional dos Engenheiros e pela ONG Engenheiros Solidários. No trajeto, visitaram-se pontos estratégicos, testemunhando-se os desafios enfrentados pelas empresas de engenharia na construção desse grande empreendimento.
       Nessa experiência, constataram-se a importância desses investimentos na região e a certeza de que será sanada uma dificuldade antiga que impedia o incremento de serviços e trocas de mercadorias entre Peru, Bolívia e Brasil, ou seja, a falta de estradas que possibilitassem o desenvolvimento comercial nessa região da Amazônia Sul-americana.
       A implantação de novas empresas e de pequenos comércios ao longo do corredor viário já é realidade, colaborando fortemente para aumentar a circulação de pessoas e de mercadorias. Também é fato o desenvolvimento do turismo em função das belezas naturais existentes, pois o traçado da rodovia atravessa regiões de selva e serra.
       Os estados brasileiros do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso também serão diretamente beneficiados pelo surgimento de novos mercados de produção e de consumo.


Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, João Carlos Bibbo, João Paulo Dutra e
Laerte Conceição Mathias de Oliveira  são dirigentes do SEESP e participaram do
II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-americana

 

 

 

 

 

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