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Após nota da FNE, Moreira Franco retrata-se sobre engenheiros

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, retratou-se após nota da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) condenando suas declarações que desqualificavam os engenheiros brasileiros.  Durante o Encontro Nacional de Editores da Coluna Esplanada, em 31 de outubro, ao responder pergunta sobre o atraso de obras em seis dos 12 aeroportos brasileiros, em capitais que receberão a Copa do Mundo, o ministro teria afirmado que os atrasos não acontecem por falta de dinheiro ou de vontade, mas por responsabilidade. “Os projetos que pegamos para executar são muito ruins, e temos que refazer todos eles”, disse.

Em 2 de novembro, a FNE emitiu uma nota pública em que lamentava que “uma autoridade do governo federal, ao ser cobrada pelas tarefas sob sua alçada, em vez de prestar contas devidamente à sociedade, transfira a responsabilidade a técnicos que definitivamente já demonstraram sua capacidade”. Para a federação, trata-se de problema de gestão, não de engenharia. “Como os engenheiros brasileiros vêm alertando há anos, é fundamental que haja investimentos em projetos e que esses não sejam contratados simplesmente pelo menor preço, mas levando-se em conta a qualidade e optando-se pela melhor relação custo-benefício aos cofres públicos e à população”, aponta a entidade.

No dia seguinte, Moreira Franco afirmou em publicação divulgada no site da Secretaria e em correspondência à FNE que sempre foi “admirador e defensor da qualidade e criatividade do engenheiro brasileiro”. Ele justificou suas palavras apontando um gap geracional que teria sido provocado pelo fechamento de grandes empresas de projetos a partir dos anos 1970, além da migração das empreiteiras para outros setores devido à falta de investimentos,“e toda uma geração de jovens engenheiros, por falta de empregos, buscou o mercado financeiro para se realizar profissionalmente”.



2º Encontro Nacional da CNTU discute sindicalismo

Será realizado nos dias 5 e 6 de dezembro o 2º Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), no SEESP, em São Paulo. O evento coloca em pauta os desafios do sindicalismo de profissionais universitários no Brasil.

A programação, que começa às 9h no dia 5, debaterá as “Camadas médias, sindicalismo e desenvolvimento nacional: a necessidade de inovar”, com o cientista político Armando Boito Jr. e o economista Waldir Quadros. No período da tarde, haverá debate com o diretor téc­nico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, e o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto.  Após as discussões, às 17h, será aprovada a Carta do 2º Encontro Nacional da CNTU.


Mobilização e homenagem – No dia 6, será feito um chamado à mobilização por uma nação justa, desenvolvida e soberana, com a apresentação da iniciativa “Brasil 2022: um projeto estratégico para o País que queremos”. Para debater a proposta, estarão presentes o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães e o secretário de Cultura do Município de São Paulo, Juca Ferreira.

Às 14 horas, acontece a 3ª Plenária do Conselho Consultivo da CNTU e a posse dos novos membros de importante fórum de discussões. A partir das 18h, será a entrega do Prêmio Personalidade Profissional 2013 a sete profissionais de destaque na luta por um país melhor. São seis das categorias abrangidas pela confederação (Economia, Engenharia, Farmácia, Medicina, Nutrição e Odontologia) e uma em “Excelência na gestão pública”. Mais informações pelos te­lefones (61) 3225-2288 ou (11) 3113-2641.



Decreto torna obrigatória PLR nas empresas de economia mista de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin baixou o Decreto n.º 59.598, em 16 de outubro, que dispõe sobre programas de participação nos lucros ou resultados (PLR) no âmbito das empresas controladas pelo Estado e que levou em consideração o disposto no inciso XI do artigo 7º da Constituição Federal. A consequência imediata é tornar obrigatório o pagamento do benefício, anualmente, aos trabalhadores de empresas de economia mista, como é o caso da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), sem depender de aprovação do Conselho de Defesa dos Capitais do Estado (Codec), órgão vinculado à Secretaria da Fazenda do governo estadual.

Os programas abrangerão somente os empregados vinculados à empresa por contrato de trabalho, excluídos os que se encontrem afastados junto a outras entidades, por auxílio-doença ou por qualquer outro benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como aqueles com contrato de trabalho suspenso ou interrompido.



Fórum reúne especialistas brasileiros e estrangeiros em desenvolvimento urbano

Santos realizou, em 7 de novembro, o Fórum Internacional de Desenvolvimento Urbano, com a apresentação de experiências nacionais e estrangeiras. Segundo o professor-pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Tomás Moreira, a cidade é polo central na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), e é preciso garantir a qualidade dos espaços de mobilidade para que toda a população tenha acesso, da criança ao idoso. “Santos hoje é uma rede, além de um território. E os nossos deslocamentos são múltiplos, não é somente da casa para o trabalho.”


Revitalização – O supervisor de Desenvolvimento Econômico e Social da Prefeitura do Rio de Janeiro, Daniel Van Raemdonck, destacou o Projeto “Porto Maravilha”. A iniciativa consiste em um programa de requalificação da região portuá­ria, que sofreu grande degradação por falta de incentivo às indústrias e residências desde a década de 1960, em uma área de 5 milhões de metros quadrados.

O arquiteto Juan Alayo, especializado em sistemas urbanos e diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ações do “Bilbao Ría 2000”, explicou como essa entidade de administração pública conseguiu coordenar a recuperação e transformação das zonas degradadas daquela cidade espanhola que se transformou em um dos centros culturais da Europa, após atravessar grande crise econômica, há 30 anos. “Há situações em que somente em momentos de crise uma cidade consegue sair de seu estado de inércia”, falou o arquiteto.

A experiência da implementação do plano de desenvolvimento de Medellín (Colômbia) foi apresentada pelo arquiteto e ex-diretor do Departamento Administrativo de Planejamento dessa cidade, Carlos Jaramilo.  Com uma história marcada pelo baixo nível de desenvolvimento humano, atribuído ao poder de comando do tráfico de drogas na região, o município conseguiu reverter esse cenário, com um forte trabalho de gestão urbana.

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