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Opinião - A reengenharia de Santos a partir do Porto e do pré-sal

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João Paulo Tavares Papa

Após décadas de estagnação, a economia de Santos vive hoje um novo e importante momento. Grandes investimentos, públicos e privados, estão acontecendo, dirigidos principalmente à expansão e modernização do porto e também à cadeia de negócios vinculados ao setor de petróleo e gás, já que a cidade foi escolhida como sede da unidade da Petrobras que gerencia as atividades na Bacia de Santos. Assim, além do maior porto do Hemisfério Sul, nosso município já é reconhecido nacionalmente como a “capital do pré-sal”.

Tais avanços não ocorreram por acaso. São todos resultantes de um intenso trabalho administrativo e político, articulado pela Prefeitura e desenvolvido em parceria com diferentes segmentos públicos, iniciativa privada e sociedade civil. Trabalho que envolveu muito planejamento, debates, ações integradas, mudanças na legislação municipal, obras e intervenções estratégicas.

Nos últimos anos, o governo de Santos criou um ambiente favorável ao desenvolvimento com qualidade de vida, construído por meio de políticas públicas transparentes, que incluem a destinação de recursos a obras e programas estratégicos, o saneamento das finanças, atualização de leis e modernização da máquina administrativa.

A cidade vive, de fato, um processo de reengenharia, que a tornou mais competitiva na atração de investimentos e mais eficiente no atendimento às novas demandas. O orçamento municipal está organizado e equilibrado, o que está permitindo saldar antigas dívidas sociais, gerando oportunidades para todos e desencadeando uma série de conquistas que há décadas a cidade almejava.

O programa “Santos Novos Tempos” é um exemplo dessa estratégia, que está transferindo 7.200 famílias de palafitas para conjuntos habitacionais, promovendo obras de macrodrenagem e de recuperação ambiental de áreas degradadas, além de realizar cursos de qualificação profissional – fundamentais para atender a demanda gerada pelos novos investimentos.

Um importante instrumento para a necessária reengenharia da cidade foi a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana e da Lei de Uso e Ocupação do Solo, que entrou em vigor há um ano. Garantindo áreas para expansão econômica e para a preservação ambiental, tais leis cumprem hoje a proposta de equilibrar as urgências do crescimento com a qualidade de vida.

Para assegurar a mobilidade urbana entre os municípios da região, a Prefeitura insistiu na opção pelo VLT, um transporte moderno, eficiente e não poluente. Investimentos também são feitos na frota de ônibus de Santos, uma das mais novas do Brasil e 100% adaptada para o acesso de deficientes, e também na construção de uma malha cicloviária abrangente segura e moderna.

Podemos afirmar, portanto, que Santos se preparou para enfrentar os principais desafios decorrentes desta nova realidade, que faz da nossa cidade uma das mais importantes no processo de desenvolvimento do Brasil.

 

João Paulo Tavares Papa é prefeito de Santos

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