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ELEIÇÕES - É preciso mudar o Crea-SP pelo bem dos profissionais e da sociedade

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Lucélia Barbosa


           Representando os profissionais que desaprovam a atuação do órgão nos últimos anos, o engenheiro Amaury Hernandes se lança candidato à Presidência do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo), no pleito a se realizar em 8 de novembro.

           Indicado pelo SEESP, ele pretende mudar definitivamente a relação do conselho com os profissionais da área tecnológica. “O objetivo é exercer uma fiscalização mais efetiva, administrar de forma transparente, permitindo que as informações financeiras e os trabalhos da entidade sejam divulgados sem restrição, e implantar um sistema integrado de tecnologia da informação para acabar com a lentidão e a burocracia dos processos e serviços”, resume Hernandes.

           Apoiado por várias entidades, ele conta que a sua candidatura é fruto da elevada insatisfação dos profissionais de todo o Estado de São Paulo que clamam por uma administração mais eficiente. “De modo geral, o Crea não atende os anseios da categoria. Hoje os profissionais questionam a sua finalidade e sofrem com sua omissão, sobretudo na questão da fiscalização e na defesa do mercado de trabalho. Portanto, é fundamental resgatar o seu papel”, enfatiza. A falha nesse ponto, função primordial do órgão, representa também problema para a sociedade, que depende dessa atuação para se proteger do mau profissional ou do leigo.

           Na opinião de Hernandes, o conselho tornou-se “um sistema cartorial perverso”, que só pensa em arrecadar e ao qual é necessário pôr um fim. “Ao profissional cabe apenas o dever da anuidade obrigatória e o pagamento compulsório de taxas. Ninguém tem acesso aos dados, como por exemplo o valor arrecadado com as ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica)”, critica.

           Para mudar esse cenário, ele promete modificar o modelo de gestão. “Atualmente, o conselho tem R$ 150 milhões em caixa, e a previsão de arrecadação para 2012 é de R$ 250 milhões, montante que tem sido investido na compra de prédios, terrenos e carros. A nossa proposta é reverter esse dinheiro em benefícios para a categoria, seja na implementação de um sistema de informática que possibilite ao profissional obter documentos online gratuitamente ou mesmo através de programas de qualificação”, aponta o candidato. “É inaceitável um conselho da área tecnológica manter um sistema arcaico e burocrático em que o profissional espera até 15 dias para obter uma certidão”, salienta.

           Outro objetivo de Hernandes é fazer com que o Crea-SP participe ativamente dos debates de projetos de interesse social e questões que envolvam os profissionais do Sistema. “É necessário participar das discussões sobre o crescimento do País e mostrar a importância dos profissionais no contexto de desenvolvimento. Além disso, precisa melhorar sua atuação no caso de acidentes, indo até o local fiscalizar e posteriormente emitindo um relatório explicando para a população quais as causas do ocorrido”, sugere.

           Nesse sentido, pretende lutar pela aprovação no Congresso Nacional do Projeto de Lei nº 6.994/02, que torna crime o exercício ilegal da engenharia. “Isso não é um lobby da categoria, mas uma necessidade para resguardar o interesse da sociedade, que não deve ser enganada por falsos profissionais nem sofrer as consequências da atuação ilegal com acidentes e mortes. Vamos fazer pressão política para que essa legislação seja sancionada o mais rápido possível”, promete o candidato.

           Para garantir que tais mudanças aconteçam, Hernandes convoca engenheiros, geólogos, geógrafos, agrônomos, agrimensores, tecnólogos, meteorologistas e técnicos que compõem o Sistema para participar da votação e assegurar uma eleição representativa, diferente do que ocorreu no último pleito. “Dos 315 mil profissionais aptos a votar em São Paulo, apenas 19 mil compareceram às urnas em 2008. Quem se omite, acaba concordando com o modelo de gestão atual. Portanto, precisamos opinar e votar para que o conselho atenda de fato as necessidades das categorias envolvidas”, conclui.


Quem é Amaury Hernandes
           Formado em engenharia civil pela Faculdade de Engenharia de Barretos em 1982, Amaury Hernandes é também especialista em segurança do trabalho pela mesma instituição, modalidade em que atua há 17 anos como professor em várias faculdades de engenharia do Interior paulista. Exerceu diversos cargos junto à iniciativa privada, e como autônomo desenvolveu atividades e projetos e direção técnica em obras residenciais, comerciais e industriais. Foi vereador da cidade de Guapiaçu entre 1982 e 1988 e reeleito em 1992, mandato em que se tornou presidente da Câmara Municipal por dois anos. Atuou como secretário municipal de Trânsito e Transportes em São José do Rio Preto e de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente na cidade de Olímpia. Presidiu a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São José do Rio Preto de 2005 a 2008, ano em que passou a integrar o Conselho Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo, do qual participou até 2010. Atualmente é consultor de projetos e presidente da Delegacia Sindical do SEESP em São José do Rio Preto.


Programa de trabalho
Transparência
Trazer todas as entidades do setor para as discussões e decisões do Crea-SP. Disponibilizar acesso imediato a informações financeiras e trabalhos do Conselho. Será o fim da caixa preta.

Serviços informatizados
Implantar sistema integrado de tecnologia da informação para todos os processos e produtos do Crea-SP. Será o fim da burocracia e da morosidade.

Fiscalização efetiva
Promover um choque de gestão no sistema de fiscalização do Crea-SP, com foco na proteção à sociedade e na valorização dos profissionais. Fiscalizar com rigor necessário a ocupação irregular de postos de trabalho por profissionais não habilitados nas empresas, órgãos governamentais e instituições de ensino. Será o fim do exercício pirata da profissão.

Presença na vida nacional
Participar ativamente dos debates de questões e projetos de interesse social, inserindo o setor da tecnologia nas esferas de decisão para a formulação de melhores propostas e soluções. Manter canais de diálogo com os amplos setores da engenharia nacional, entidades associativas, de classe e empresariais. Será o fim da administração sem objetivos.

Regulamentação profissional
Lutar pela aprovação no Congresso Nacional do Projeto de Lei nº 6.994/02, que torna crime o exercício ilegal da profissão. Será o fim da impunidade.


Veja programa completo no blog do candidato: http://votoamaury.blogspot.com 


Engenharia nacional apoia Cabrini
           Demonstração foi dada durante o lançamento oficial da candidatura do engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini à Presidência do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), na noite de 1º de setembro, no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro. Várias autoridades, lideranças, profissionais e representantes de entidades de classe prestigiaram a iniciativa.

           À oportunidade, o atual presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, manifestou seu apoio irrestrito ao nome apresentado. “Entre as candidaturas colocadas, é a que melhor representa o projeto de valorização profissional com a visão estratégica da nossa categoria, interligada ao processo de desenvolvimento do Brasil, que é o grande desafio que temos pela frente”, disse. “Com sua experiência de gestão administrativa e estratégica, com uma conduta ética exemplar sob todos os aspectos, Cabrini reúne todas as condições para fazer um brilhante trabalho à frente do Confea, buscando uma integração com definição clara das atribuições das organizações que compõem o Sistema, cada uma trabalhando naquilo que a lei lhe designou. Ele tem todas as condições de dar continuidade a esse processo de união institucional em todas as esferas, com uma visão de integração com a sociedade e foco nas políticas públicas”, finalizou.

           Para o presidente da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e do SEESP, Murilo Pinheiro, o candidato tem a capacidade para inovar e pautar as questões que os profissionais entendem como corretas, sempre unidos pela valorização da engenharia nacional. Nessa linha, à frente da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), Carlos Bittencourt lembrou da trajetória de Cabrini desde a academia, participando de movimentos estudantis.

           O papel da engenharia como fomentadora de mudanças e do progresso nacional foi enfatizado pelo candidato à Presidência do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), Amaury Hernandes. Na ótica de Agostinho Guerreiro, presidente licenciado do Crea-RJ, que disputa a reeleição desse órgão, o plano de trabalho do postulante ao Conselho Federal vai ao encontro disso, pois faz parte de um projeto maior de Brasil. “Cabrini no Confea é sinônimo de dignidade e respeito com a engenharia brasileira.”

           O candidato em questão assumiu o compromisso de lutar pelos interesses do Sistema e fazer com que a sociedade perceba progressivamente a importância das profissões a ele afetas ao desenvolvimento do País. “Somos seus grandes promotores e é nossa obrigação assumir essa incumbência”, conclamou a todos.




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