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01/11/2022

 

Hora de mais engenharia e desenvolvimento

 

Encerradas as eleições, é tempo de trabalhar para construir o Estado e o País que os brasileiros precisam e merecem. Propiciar vida digna ao povo e buscar a condição de nação soberana, justa e próspera é a tarefa que se coloca aos que saíram vencedores das urnas. SEESP seguirá contribuindo com a formulação de propostas para infraestrutura e políticas públicas.


Terminado o segundo turno das disputadíssimas eleições 2022, chegou o momento de concentrarmos nossas atenções às inúmeras e complexas tarefas a serem cumpridas para melhorar a vida do povo brasileiro e transformar o Brasil num país desenvolvido, justo e soberano. Essa é a missão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, mas também dos governadores e parlamentares em todo o País.

 

A responsabilidade cabe ainda à sociedade civil organizada, que deve contribuir da melhor maneira possível para a solução dos problemas nacionais. O SEESP, juntamente com a FNE e os demais sindicatos filiados, seguirá no empenho de colaborar com o debate, propondo soluções às políticas públicas e ao aprimoramento da infraestrutura do País por meio do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”.

 

Há, como se sabe, muito a fazer, e superar os obstáculos que se colocam ao desenvolvimento sustentável exige certamente muita engenharia e trabalho dos seus profissionais.

 

Os desafios passam pelo aprimoramento da infraestrutura logística, incluindo a melhoria de estradas, mas sobretudo o estabelecimento de uma matriz de transporte que priorize ferrovias e inclua o sistema hidroviário, assim como pelo planejamento energético voltado à garantia de abastecimento sem falhas, modicidade tarifária e transição decisiva para o modelo renovável, quesito em que o Brasil pode ser líder global, lançando mão de suas vantagens estratégicas e expertise. Nesse esforço, não se pode esquecer do papel da Petrobras e da Eletrobras, ferramentas fundamentais que precisam ser mantidas sob controle estatal.

 

Imprescindível é a reindustrialização do Brasil, caminho inescapável para que avancemos na qualificação do mercado interno, com geração de empregos decentes e salários mais altos, e para que haja valor agregado na nossa pauta exportadora. É preciso investir em ciência, tecnologia e inovação e transformar esse conhecimento em produtos e processos que gerem riqueza. Setor fundamental da nossa economia, o agronegócio deve estar incluído nessa lógica, produzindo cada vez mais e melhor de forma racional e sustentável, de forma a preservar o meio ambiente, suprir a demanda interna e conquistar mercados sofisticados e rentáveis.

 

São urgentes também avanços da infraestrutura urbana para assegurar qualidade de vida à população. Saneamento público e universal, moradia adequada e transporte de qualidade são demandas do povo que devem ser atendidas como prioridades. Há ainda que se prover serviços básicos essenciais de saúde e educação a todos, acabando com a exclusão em questões que são vitais para o presente e o futuro dos cidadãos. E, obviamente, dar fim à fome, flagelo inadmissível num país de tamanho potencial e riquezas como é o Brasil.  

 

Nossas mazelas e precariedades são históricas, mas temos de enfrentá-las já, com coragem, seriedade, competência e, acima de tudo, a determinação de trabalhar juntos pelo bem comum.

 

Arregacemos as mangas e sigamos em frente.

 

 

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente

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Comentários  
# Doutor em engenharia elétricaWalter Henrique Bern 01-11-2022 15:48
Caro Murilo... a liberdade e facilidade de empreender é a mola propulsora do desenvolvimento . Considerando a visão atrasada do Vencedor das eleições, as possibilidades de industrializaçã o, desenvolvimento e progresso são poucas. Mas evolução do populismo, dos privilégios, isso acredito que será um sucesso, continuidade do atual governo.
Minha visão cartesiana não vê avanços. Infelizmente a polarização desta eleição gerou duas horríveis opções. Um desequilibrado, briguento, sem capacidade de negociação e visão pública e outro que quando esteve no poder deixou uma recessão destruidora da sociedade e implementou um programa se assalto aos brasileiros trabalhadores e sem autocrítica. Merecemos gestores mais equilibrados, perdemos a chance no primeiro turno. Quem trabalha e gera riqueza enfrentará tempos ruins....é uma pena. A casta política continuará encastelada nos palácios, afinal ficamos independentes, republicanos, mas o Império não saiu do Brasil, a “corte” continua.
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# Sou profissional responsável pela ENGELOG Consultoria Empresarial, Industrial e Logística IntegradaMarcos André Passare 04-11-2022 09:36
Concordo com o ilustre colega Walter H. Bern, no sentido de que o maior gerador de riquezas é o empreendedor que desenvolve arduamente produtos com alta tecnologia e gera serviços com grande aporte de mão de obra especializada na industrialização.
Lamentavelmente com o retorno do candidato que nunca deveria estar concorrendo ao cargo mais importante da Nação, gerou-se polarização dada a ânsia de retornar a implementar um programa de assalto aos cofres públicos, promovendo o sepultamento em definitivo das indústrias e da liberdade do povo.
Com direito à livre opinião, acho que a melhor decisão seria em prol do atual presidente, em que pese tantas críticas, mas é um cidadão honesto e simples, que conseguiu equilibrar as contas públicas e aumentar a performance das empresas estatais, sem corrupção, e tenta honrar com garra para fazer valer os Direitos Fundamentais dos cidadãos em uma Democracia na verdadeira acepção da palavra.
Acho que desequilibrado e aquele que nunca deveria ter saído da prisão, que roubou trilhões e provou que não ter caráter, moral e ética, nem sequer postura para ser chefe de estado.
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