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05/12/2012

Por um sistema nacional de educação continuada

AllenHabert1Uma das campanhas que integram o projeto Brasil Inteligente, iniciada pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários) em 2012, visa a conquista de 12 dias por ano no mínimo para requalificação de 10 milhões de trabalhadores por ano. Intitulada “Por um Sistema Nacional de Educação Continuada dos Profissionais Universitários”, abrange esse universo contemplado pela entidade que a capitaneia. Foi apresentada pelo seu diretor de Articulação Nacional, Allen Habert, durante a 3ª Jornada da Campanha Brasil Inteligente, realizada na tarde de 5 de dezembro, no auditório do Seesp, na capital paulista.

Em sua preleção, ele destacou a necessidade de transformar o tema em “causa nacional”, o que dará, na sua visão, a oportunidade de a CNTU ingressar na história do País. “É um dia por mês, 96 horas no mínimo no ano e estamos pleiteando um fundo tripartite para tanto.” A pretensão é garantir a instituição do “cartão educação continuada, para que o profissional possa estudar o que deseja”. Habert lembrou a experiência do SEESP, que há 23 anos conquistou em acordo coletivo com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a reciclagem tecnológica. “Entre 1991 e 2000, passamos aos 12 dias por ano a todos os engenheiros da área industrial. Depois, conseguimos a aprovação no Parlamento estadual de lei que dispõe sobre o mínimo de seis dias por ano a toda a administração direta e indireta de oito categorias, entre as quais dos engenheiros.”

O diretor da confederação continuou: “Hoje, são 10 milhões de profissionais com diploma universitário em todas as áreas. Queremos motivar, mostrar que somos capazes de inovar e reinventar o sistema produtivo, mas é preciso investir em cérebros. Doze dias por ano para requalificação é o ponto de partida.” A favor, além da experiência exitosa em São Paulo, o direito universal para tanto, assegurado pela Convenção 140 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), ratificada nos anos 90 pelo governo brasileiro. Sob esses fundamentos, segundo Habert, a CNTU resolveu transformar a demanda em projeto de lei e levá-la ao Executivo. “Isso interessa à nação.”

Desmatamento zero
WagnerRibeiro1Ainda durante a 3ª Jornada, o professor Wagner Ribeiro apresentou a proposta de uma nova campanha a ser assumida pela CNTU, como parte do projeto “Brasil Inteligente”: “Desmatamento zero na Amazônia.” Ele lembrou que a região representa quase 40% do território brasileiro e abrange 13% de sua população. Além de sua sociodiversidade, a rica biodiversidade e estoques hídricos compõem sua complexidade. “Dado dá conta que entre 2000 e 2010 o desmatamento foi da ordem de 240 mil km2, o que equivale a todo o Reino Unido e a quase o estado de São Paulo. Estamos adotando um modelo de desenvolvimento inadequado”, enfatizou. Na sua concepção, a campanha a ser desenvolvida deve refletir o novo paradigma de produção tecnológica, basear-se no conhecimento e nas dinâmicas locais. Isso é fundamental “para que não tenhamos que lamentar perder nossa vantagem comparativa de descobrir novas fontes materiais e queimar nossas reservas de biodiversidade”.

 

Soraya Misleh
Imprensa - SEESP
Fotos: Beatriz Arruda 



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