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22/09/2022

Defender os direitos das mulheres e colocar torturadores no banco dos réus, enfatiza Vivian Mendes

 

Comunicação SEESP

 

Candidata a senadora pela Unidade Popular (UP), Vivian Mendes participou do ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País” nesta quinta-feira (22/9). A atividade, como de praxe, foi transmitida ao vivo pelo canal do sindicato no Youtube e página no Facebook.

 

A iniciativa já tradicional da entidade se pauta por critérios democráticos, incluindo todos os partidos, independentemente de representação no Congresso. Os eventos serão programados até este mês de setembro, em acordo com a agenda dos (as) candidatos (as) que aceitarem o convite do sindicato.

 

Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, recebe a candidata Vivian Mendes para ciclo de debates com engenheiros. Foto: Rita Casaro

 

Vivian Mendes, 41 anos, é paulista nascida em uma família de operários no bairro de Guaianazes, no extremo leste da Capital. Técnica em Processamento de Dados e formada em Comunicação Social, começou sua militância nas Comunidades Eclesiais de Base, com atuação no Movimento de Mulheres Olga Benário e em outros de moradia e luta nos bairros, os quais deram origem à UP – o mais jovem partido do País, com registro legal alcançado em 10 de dezembro de 2019. Sua trajetória foi apresentada ao início de sua preleção.

 

“A partir das grandes jornadas de mobilização de junho de 2013, começamos a discutir a organização de um partido para termos melhores condições de organizar nossas lutas, para nossos movimentos terem voz. A gente decidiu construir a UP”, contou.

 

Ela expressou preocupação com a conjuntura de ameaças às liberdades democráticas neste momento e apontou um dos eixos de sua candidatura: a busca por memória, verdade e justiça em relação à ditadura militar que perdurou por 25 anos no Brasil. “Quero ser senadora para colocar os generais e torturadores no banco dos réus, inclusive Bolsonaro. Uma sociedade que não conhece sua história e não faz justiça não é capaz de construir uma democracia consolidada. Nossa luta é contra a impunidade no nosso país”, vaticinou.

 

Outro eixo é, como ressaltou, a luta em defesa das mulheres, que correspondem a 52% da população e enfrentam “as piores condições de vida, trabalho e acesso à justiça”. Vivian acrescentou que elas são a maioria entre os 33 milhões de brasileiros que passam fome na atualidade. E revelou: “Bolsonaro reduziu em 90% o orçamento para combate à violência contra a mulher, óbvio que aumentou.”

 

Também apresentou a defesa da legalização do aborto, uma questão de “saúde pública”, lembrando casos recentes de crianças estupradas que não tiveram acesso a esse direito. “São 25 mil crianças até 14 anos que engravidam todos os anos no Brasil, 1.500 morreram por levar a cabo a gestação. A criminalização não impede o aborto, mas é muito eficiente para manter o controle sobre os corpos das mulheres da classe trabalhadora”, pontuou.

 

Entre outras propostas, Vivian propugnou a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, bem como do teto de gastos, que “impede o investimento em áreas fundamentais, mas não limita o pagamento de juros da dívida pública”. Além disso, pretende discutir reforma urbana, o que "envolve mobilidade, moradia, condições de vida com dignidade."

 

E concluiu: “Acreditamos na força e mobilização. A partir do Parlamento, queremos construir a participação popular. Não será em uma canetada que vamos resolver nossos problemas. Nossa campanha está a serviço dessa organização e participação. Defendemos o poder popular e o socialismo.”

 

Confira a participação de Vivian Mendes no ciclo de debates na íntegra:

 

 

 

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