logo seesp

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 71

Nesta terça-feira (18/3), às 19h, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove a palestra "A luta social nas redes e a democratização da fala", com a participação de Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br); Renata Mielli, secretária-geral do Barão de Itararé; e do blogueiro Rodrigo Vianna.

Foto: Mídia Ninja

protestos foto midia ninjaProtesto em S. Paulo pela redução da tarifa de ônibus  


A atividade integra o ciclo de debates promovido pela entidade desde a terça (11/3). O objetivo é refletir sobre a conjuntura social e política e também qual é o papel da mídia no processo iniciado em junho, com as manifestações nas ruas em todo o país.

Algumas das questões que estarão em debate serão: como a comunicação e a cultura podem ajudar a população a interpretar o processo social no interior da luta política? De que forma os movimentos sociais e sindical contribuem como midialivristas?

Confira abaixo a programação completa dos debates, ocorrerão sempre às terças:

- 18 de março – "A luta social nas redes e a democratização da fala" – Sérgio Amadeu, Renata Mielli e Rodrigo Vianna;
- 25 de março – "A cultura como emancipação e vetor de desenvolvimento" – Juca Ferreira*, Pablo Capilé e Dennis de Oliveira;
- 01 de abril – "50 anos do golpe militar e o papel da mídia" - Beatriz Kushnir*, Laurindo Lalo Leal Filho e Joaquim Palhares;
- 08 de abril – "A luta pela regulação democrática dos meios de comunicação" – Valter Sanches, Rosane Bertotti e Paulo Henrique Amorim;

Serviço:
Vagas limitadas – 40 por debate
Taxa de inscrição: R$ 40,00 (cada debate); R$ 150,00 (o pacote com os cinco debates);
Prazo para inscrição: sempre até a quinta-feira da semana anterior a da palestra desejada.
Direito a Certificado e material didático.

Inscrição:
Primeiro, mande um email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para registrar sua confirmação e informar quais palestras irá participar.

Pagamento
É psosível efetuar o pagamento pelo PagSeguro aqui.
 

Imprensa - SEESP
Com informações do Barão de Itararé






 

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) resgatou a biografia do líder camponês José Porfírio de Souza, responsável pelo único movimento rebelde bem-sucedido no meio rural no período republicano, o conflito de Trombas e Formoso, em meados da década de 1950, no Norte de Goiás, um dos principais alvos da ditadura de 1964.


Foto: Comissão Nacional da Verdade             
audiencia comissao da verdade montagem nova
Audiência Pública sobre a Luta Camponesa de Trombas e Formoso, no detalhe, acima, José Porfírio
  

Em audiência no sábado (15/3), em Goiânia, dirigentes de entidades civis, que conviveram com Porfírio, e seus descendentes, se alternaram na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás para recontar a história do conflito armado de Trombas e Formoso e exigir do governo a localização dos restos mortais de José Porfírio, caçado entre 1964 e 1972, preso e, em junho de 1973, incluído na lista de desaparecidos políticos.

Figuras de um Brasil urbano que contribuem para recontar a história de Porfírio, ou Zé Profiro, como era chamado pelos posseiros, e, assim, entender a conturbada década que culminou no golpe civil-militar de 1964 e, mais tarde, nos conflitos armados que marcaram os anos de chumbo. Porfírio é conhecido por lutar pela reforma agrária, bandeira associada à época ao comunismo e incluída entre as justificativas do golpe civil-militar.

Ele liderou o movimento armado que venceu as milícias paramilitares, jagunços e forças da Polícia Militar, entre 1955 e 1957, nos municípios goianos de Formoso e Motividiu do Norte, conquistando parte das terras devolutas que os grileiros queriam tomar dos posseiros. Em 1962, Porfírio elegeu-se deputado estadual, o primeiro do país de origem camponesa e, com o golpe de 1964, mergulhou na clandestinidade quando passou a organizar focos de guerrilha rural e impor resistência ao militarismo.

Principal alvo dos órgãos de repressão, informações dão conta e que Porfírio teria sido preso em dezembro de 1972, no Maranhão, na Operação Mesopotâmia, organizada pelo Exército para eliminá-lo. Levado para o Pelotão de Investigações Criminais (PIC) do Comando Militar do Planalto, em Brasília, foi solto em junho de 1973 para então desaparecer na rodoviária da capital federal.

Inúmeras prisões no norte goiano foram realizadas, entre elas a de seu filho de 17 anos, Durvalino, que foi torturado barbaramente e, depois, com transtornos mentais, internado num hospital psiquiátrico de Goiânia, onde desapareceria sem deixar vestígios.

"Ele foi um líder rural autêntico”, diz a ex-militante comunista Dirce Machado da Silva, presidenta da Associação dos Lavradores de Trombas/Formoso, enviada à região em 1954 pelo PCB para dar orientação política ao líder dos posseiros, durante a audiência.

“Os militares tinham muito medo do Porfírio”, afirma o presidente da Associação dos Anistiados Políticos de Giás (anigo), Marcoantônio Dela Côrte. O militante testemunhou encontros de Porfírio com Francisco Julião, organizador das Ligas Camponesas, e com o líder comunista Gregório Bezerra, com que tentou estabelecer pontos de guerrilha em Goiás.

A audiência foi encerrada com a frase do jornalista e militante da luta de Trombas (GO), Sebastião de Abreu: "não vamos parar de lutar. Queremos que os militares devolvam os restos mortais de José Porfírio". 


Imprensa - SEESP
Com CNV







Depois de ter apanhado, um trabalhador decidiu pedir ajuda ao Consulado do Peru, que formalizou a denúncia e resultou em uma operação do Ministério do Trabalho na empresa Unique Chic, que resgatou 19 costureiros peruanos encontrados em condições análogas ao trabalho escravo.

A atuação ocorreu na sexta-feira (7/3),na Zona Leste de São Paulo. Entre os libertados está um adolescente. O dono da oficina, que retinha os documentos dos trabalhadores para que eles não fossem embora. Criada em 2006, a Unique Chic tem dois endereços no Bom Retiro e atua principalmente no mercado atacadista. A oficina em que os costureiros foram resgatados era terceirizada, mas, por se tratar da atividade fim, a grife foi responsabilizada.

O grupo de estrangeiros estava submetido à escravidão por dívidas e jornadas exaustivas sistemáticas, além da retenção de documentos que impedia fugas. Na fiscalização, os auditores localizaram carteiras de trabalho retidas, mas não havia registro de pagamentos efetuados nos últimos meses. Sem documentação ou amigos na cidade, os imigrantes temiam ser deportados se tentassem escapar.

A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho prevê que a contratação de empresa interposta não isenta a contratante de suas obrigações legais. Além disso, segundo Marco Antonio Melchior, chefe da fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo (SRTE-SP), não há dúvidas de que existia um vínculo direto entre a oficina e a empresa. “A dependência econômica de todos era com a Unique Chic”, explica, ressaltando que foram encontradas notas fiscais e outros documentos que comprovam essa relação.

A organização Repórter Brasil, que acompanha a situação do trabalho escravo no país, tentou ouvir a empresa, mas não obteve sucesso. Além do Ministério do Trabalho e Emprego, participaram da ação representantes da Secretaria da Justiça, do Ministério Público do Trabalho, da Defensoria Pública da União e da Polícia Civil.
 

Imprensa - SEESP
Com informações da Repórter Brasil








Receba o SEESP Notícias *

agenda

ART site SEESP 2025