Poucos episódios são capazes de expor com tanta clareza como se dá a interferência de interesses privados numa administração pública quanto a misteriosa alteração, feita da noite para o dia, do plano urbanístico elaborado pelo Instituto Pelópidas da Silveira para o Cais José Estelita.
Imagem: Consórcio Novo Recife/Divulgação
Os depoimentos coletados pelo Ministério Público Federal e enviados para a Justiça Federal apontam o caminho para as vísceras do relacionamento entre empreiteiras e o poder público em Recife.
Em janeiro, o Instituto criado para estudar, planejar e apontar os caminhos do futuro da cidade do Recife, enviou para o secretário municipal de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, a minuta do plano urbanístico para a área. A ideia era que o documento fosse debatido e, provavelmente, modificado pelos integrantes do Conselho da Cidade. Esta é a rotina para outros projetos.
No entanto, horas depois os conselheiros receberam um documento diferente, com várias modificações. O novo Plano que saiu dos endereços de e-mail da secretaria não passou pelas mãos dos técnicos do Instituto, mas foi apresentado como se tivesse sido. Pior: na hora de enviar o material para os conselheiros, alguém se atrapalhou e mandou uma versão intermediária, ainda com anotações da ferramenta de comentários do word indicando aquilo a ser suprimido.
Na elaboração desta reportagem, a versão com os comentários não foi levada em conta, afinal dois dias depois seguiu uma nova mensagem com o arquivo modificado em anexo. Este sim, anunciado como sendo de autoria do Instituto.
Na época, ainda em fevereiro, a história das três versões não era segredo para ninguém. Identificar as mudanças e explicar o impacto sobre a cidade de cada uma delas, detalhar o que estava na minuta original e o que sumiu no documento que chegou ao Conselho, deveria ter sido notícia. Não foi.
A curiosidade que faltou nas redações estimulou o Ministério Público Federal a instaurar uma investigação para tentar descobrir como surgiram tantas versões de um mesmo plano urbanístico, quem alterou e, o mais importante, porque alterou. Mesmo com um inquérito em andamento, o teor das modificações continuou sendo desprezado pela mídia da cidade. Não fosse isso, os recifenses ficariam sabendo que, ao lerem as alterações, os urbanistas do Instituto perceberam imediatamente o quanto elas atendiam aos interesses das empresas do Consórcio Novo Recife, pois eram as mesmas defendidas em várias reuniões pelo arquiteto Paulo Roberto Barros e Silva, contratado pelo consórcio (Moura Dubeux, Queiroz Galvão Ara e GL) para conduzir as negociações com o poder público.
A mudança de conteúdo do Plano somado e a insistência para que o Instituto assumisse a paternidade do plano falso foi a gota d’água para que a presidente da instituição, a urbanista Evelyne Labanca, entregasse o cargo.
A própria presidente só ficou sabendo da modificação quando integrantes do Conselho da Cidade pediram esclarecimentos sobre o conteúdo que lhes havia sido enviado. Surpresa, ela foi até o gabinete do secretário e pediu explicações a respeito da deturpação do seu trabalho. A conversa teria sido tranquila, apesar da tensão que envolvia o assunto. Antônio Alexandre teria lhe cobrado a aceitação das modificações por também fazer parte da gestão. Evelyne informou imediatamente que agradeceria a oportunidade e entregaria o cargo.
Depoimento ao MPF
A ex-presidente do Instituto foi procurada e não negou esse relato: “Tudo o que sei desse fato está no depoimento que dei ao Ministério Público Federal”.
No depoimento, a ex-presidente foi categórica quando respondeu às perguntas das procuradoras Bettina Guedes e Áurea Rosane Vieira: “Somente o secretário de Planejamento pode informar quem elaborou a minuta do plano urbanístico apresentada para discussão no Conselho”.
Suas declarações também são bem claras quanto à qualidade das alterações, as quais “prejudicam o plano urbanístico elaborado pela sua equipe”. As procuradoras pediram então que ela listasse essas modificações: “o aumento do coeficientes apontados na primeira versão, supressão da lista de imóveis propostos para serem preservados, supressão da quota para habitações de interesse social, diminuição da largura das calçadas”. A lista é grande, a tabela que acompanha este texto dá uma ideia mais clara do significado das modificações.
O principal problema, no entanto, não foi a retirada de todos os itens, mas a inclusão do artigo que na lei aprovada pela Câmara recebeu o número 22. Esse artigo é de uma ironia cruel, pois permite ao consórcio ignorar todo o plano urbanístico e construir o projeto Novo Recife exatamente do jeito que foi apresentado inicialmente, ainda sob a administração do prefeito João Paulo.
Começa assim o artigo: “Os projetos já aprovados poderão ser licenciados de acordo com a legislação vigente no ato de sua aprovação, podendo ser adequados à presente Lei mediante requerimento do proprietário”. E termina com “o eventual indeferimento do pedido de adequação, ou sua desistência, não invalida o projeto originalmente aprovado.” Traduzindo: o prefeito Geraldo Júlio sancionou uma lei que permite a quatro empreiteiras ignorarem qualquer parecer negativo dado pela própria prefeitura para construírem do jeito que pretendiam fazer desde o início.
A mesma pergunta que as procuradoras federais fizeram a Evelyne Labanca foi enviada por este repórter ao secretário municipal de Planejamento Urbano: Quem alterou a proposta elaborada pelo Instituto Pelópidas antes de apresentá-la ao Conselho da Cidade? Além desta, foi perguntado ao secretário, por meio de sua assessoria, de quem partiu a ordem para tais modificações.
No quadro abaixo, entenda as modificações nas duas versões do plano e o que elas significam:
Artigo publicado originalmente em Marco Zero Conteúdo, do jornalista Inácio França, ganhador dos prêmios Vladimir Herzog de Jornalismo e Direitos Humanos, Cristina Tavares, Ayrton Senna de Jornalismo e menção honrosa no Ibero-Americano de Jornalismo pelos Direitos da infância. Também é Jornalista Amigo da Criança. Saiu dos jornais no final de 2000 para ser secretário de Comunicação de Olinda. Em seguida, foi oficial e consultor de comunicação do UNICEF, atividade que ainda exerce. Publicou uma trilogia de crônicas de futebol com Samarone Lima e dois livros de entrevistas e memória com a cineasta Tuca Siqueira.
Uma das propostas da nova Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal, facilitará a instalação de serviços públicos nas áreas periféricas da cidade. A minuta encaminhada para o Legislativo abre a possibilidade de criação de creches e postos de saúde em áreas verdes públicas, com a devida compensação ambiental.
Foto: Cesar Ogata/ Secom/ PMSP
A ideia é utilizar pequenas partes de terrenos de parques e praças para ampliar o atendimento de serviços essenciais, em especial saúde e educação. Essa possibilidade já está prevista no Plano Diretor Estratégico, aprovado em 2014.
“Às vezes tem um parque enorme e precisa de 1.500 metros para colocar uma creche. É uma intervenção pequena num parque grande, para atender uma demanda social. Não é um equipamento para substituir o parque, é um equipamento que vai se adequar ao perfil do parque e qualificá-lo, tudo isso condicionado à contrapartida ambiental e à dimensão do equipamento”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.
O Parque Ibirapuera, a Praça Buenos Aires, a Praça Rotary e o Parque da Luz são exemplos de áreas verdes que já possuem serviços públicos integrados.
Segundo o projeto de lei de revisão do zoneamento, a implantação de novos equipamentos em áreas verdes está condicionada à comprovação da necessidade de serviços públicos na região. Estão previstas três formas de compensação ambiental. A principal delas, que será adotada prioritariamente, é a implantação de outra área verde pública, com metragem equivalente ao espaço não permeável ocupado pelo equipamento construído, no mesmo distrito ou subprefeitura.
Outras opções são a qualificação ambiental de área pública municipal já existente na mesma subprefeitura, com aumento da permeabilidade em área igual ou superior à ocupada pelo equipamento, ou a destinação de contrapartida financeira ao Fundo Municipal de Parques.
As áreas de preservação ambiental serão rigorosamente conservadas, e não há previsão de qualquer flexibilização da legislação ambiental, especialmente o Código Florestal.
A minuta da lei também garante que no mínimo 60% da área dos terrenos deve ser obrigatoriamente destinada a áreas verdes livres.
Participação
A proposta enviada pelo Executivo foi amplamente discutida com a sociedade com a realização de 41 oficinas de propostas e audiências públicas e cerca de 8.000 contribuições recebidas e analisadas. Agora, com o início da análise do texto no Legislativo, serão realizados novos encontros e haverá possibilidade de novas contribuições, antes que o projeto de lei seja levado à votação pelos vereadores.
Quota Ambiental
Entre as novidades propostas pelo novo zoneamento está a criação da Quota Ambiental, que associa uma perspectiva de qualificação ambiental à produção imobiliária. A medida fará com que o processo de transformação do espaço urbano, em especial o adensamento demográfico e construtivo, seja acompanhado de melhorias da drenagem –como instalação de dispositivos de retenção das águas pluviais e soluções paisagísticas voltadas à infiltração da água no solo– e medidas de redução das ilhas de calor e de melhoria da paisagem –por meio da arborização e do plantio de diversas espécies vegetais.
A Quota Ambiental exige que essas medidas sejam adotadas para que lotes com área superior a 500m² atinjam uma pontuação mínima necessária para obterem o licenciamento. A proposta ainda prevê incentivos para aqueles que pretenderem pontuação superior à mínima ou que apresentarem soluções sustentáveis comprovadas por certificação especializada.
Fonte: Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura de S. Paulo
Acontece nesta quinta-feira (11/6) uma Assembleia Geral Extraordinária dos Engenheiros da Cetesb, às 9h (2ª convocação), no Auditório da empresa, na Rua Frederico Hermann Jr., 345, Pinheiros, na capital paulista. Na pauta, a proposta de 8,29% de reajuste para todos os trabalhadores da Cetesb, sendo 7, 2148% (IPC-Fipe) mais 1% de produtividade; reajuste de 10% para o vale-alimentação, o vale-refeição e a cesta de natal.
Imagem: Laerte
Os demais benefícios do Acordo Coletivo anterior, que dependem de reajustamento, também sofrerão a incidência de 8,29%, caso aprovado o índice.
A proposta foi feita em audiência do dissídio coletivo de greve ocorrida na quarta-feira (10), no TRT/SP 2ª região, no Núcleo de Conciliação de Coletivos (NCC), que formalizou proposta de conciliação (ata abaixo).
Também faz parte da proposta a continuidade das tratativas, em reunião já agendada para segunda-feira (15/6), às 12h, ficando suspensa a greve até aquela data, com os trabalhadores permanecendo em “estado de greve”, com o compromisso da empresa suscitada trazer propostas para os pontos de pauta acima registrados.
Confira Ata com proposta no TRT/2ª Região
Imprensa SEESP
Esqueça apitos, megafones e palavras de ordem. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) promove uma mobilização diferente na próxima sexta-feira, 12 de junho. Nesse dia, engenheiros e arquitetos realizam uma grande campanha de doação de sangue em ato de pressão para valorização dos trabalhadores. O ato de cidadania integra a Campanha Salarial 2015 e volta seus esforços em benefício da sociedade.
A mobilização começará com uma concentração às 9h, em frente ao shopping Metrô Santa Cruz. De lá, os manifestantes irão caminhando até o Hospital São Paulo e promovem durante todo o dia a campanha de doação de sangue, sensibilizando engenheiros, arquitetos e cidadãos para a importância da doação e chamando atenção também para as necessidades da categoria na capital do estado.
Os organizadores destacam que quem participar do ato e apresentar o comprovante da doação de sangue terá o ponto do dia abonado. O objetivo é voltar os esforços em benefício da sociedade e demonstrar a união da categoria nesse movimento. O ato acontece às vésperas do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no dia 14 de junho.
Histórico
Após ampla pressão na Câmara Municipal de São Paulo, o governo municipal retirou oficialmente, no dia 19 de novembro de 2014, os engenheiros e arquitetos do Projeto de Lei 312/14. Enviado pelo Executivo à Casa, o projeto transformado em Lei 16.119/15 assumiu uma nova remuneração aos servidores restantes a partir do subsídio. Em suma, o pagamento por subsídio soma o piso e gratificações adicionais, acabando com a incorporação de futuras gratificações - que são conquistas dos servidores. De acordo com os delegados sindicais do SEESP, na Prefeitura, os servidores em início de carreira foram contemplados com o piso relativo a 8,5 salários mínimos iniciais. Mas, após alguns anos, começarão a sentir as perdas na escala ofertada. Além disso, quem está no final da carreira não terá reajustes significativos com a proposta atual. Os servidores públicos municipais recebem desde 2007 0,01% de reajuste, calculados pela Lei 13.303/02 que carece ser banida, o que representa 51% de perda salarial.
Tanto engenheiros quanto arquitetos são contrários ao subsídio que uniformiza de forma injusta os salários da categoria, ao conceder aumentos diferentes aos servidores com tempos iguais de serviço, e ao beneficiar quem não objetivou progresso na carreira. Na atualidade, a proposta deixa de contemplar mais de 400 engenheiros e arquitetos da ativa e inativos, em um universo de 2200 trabalhadores.
Neste momento, os profissionais aguardam (desde o segundo semestre de 2014) o envio, à Câmara, de um novo projeto de lei que institui a carreira única para engenheiros e arquitetos do município.
Serviço:
Campanha de Doação de Sangue
Data: 12 de junho 2015
Hora: 9h
Local: Hemocentro do Hospital São Paulo - Rua Dr. Diogo de Faria, 824, 1ºandar, esquina com Rua dos Otonis, Vila Clementino
Concentração: Pátio térreo do shopping Metrô Santa Cruz
Informações para a Imprensa:
Renata Dias
Tels.: (61) 30499577 / 81677682
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Imprensa SEESP
O Instituto Bem Estar Brasil, que integra a "Campanha Banda Larga é um Direito Seu!" organizou uma mobilização nas redes sociais para pressionar os membros do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a aprovarem o texto para a consulta pública sobre Redes Livres de Internet, para que de fato seja aprovada na próxima reunião do Conselho. A ação estava marcada para esta quarta-feira (10/6), às 14h, via "Compartilhaço", ferramenta de mobilização social em rede.
Os conselheiros se reúnem na quinta-feira (11/6), às 15h, no Espaço Cultural da Anatel, em Brasília (DF), para definir o texto da consulta pública sobre redes livres para internet. Desde 2008, existe a possibilidade regulatória de qualquer cidadão prover, colaborativamente, o sinal de internet via wifi, sem a necessidade de autorização da agência. No entanto, a mesma ainda não divulgou definições importantes para assegurar esse direito.
Depois de seis anos dos movimentos organizados e internautas debaterem e aprofundarem a questão, há a expectativa de que a agência coloque fim a essa insegurança jurídica justamente porque a Anatel nunca posicionou claramente a favor sobre esse direito do cidadão e que muitos desconhecem, ainda.
A Lei Geral de Telecomunicações (LGT) e o Marco Civil da Internet garantem a todos os brasileiros a essencialidade do acesso à internet por meio da banda larga (de alta velocidade) para que o direito humano à comunicação, à liberdade de expressão e ao acesso à informação sejam preservados.
Compartilhaço
O Instituto Bem Estar Brasil organizou uma mobilização nas redes sociais para pressionar os membros do Conselho Diretor a aprovarem o texto para a consulta pública e que ela de fato seja aprovada na reunião do Conselho. A ação está marcada para a quarta-feira (10), às 14h. Para participar basta aderir a uma ferramenta chamada “compartilhaço”, desenvolvida pela Rede Meu Rio, cujo objetivo é criar uma onda de compartilhamentos sobre o tema no mesmo dia e horário para ampliar o alcance da mobilização na internet. Como funciona? Você inscreve seu perfil do Facebook e (ou) do Twitter na ferramenta, que vai gerar uma postagem única, criada previamente, e exatamente às 14h todos os perfis inscritos disparam a postagem, simultaneamente. Quanto mais gente se inscrever, maior o alcance.
O que é o Conselho Direitor
O Conselho Diretor é o órgão máximo da Anatel e é integrado por cinco conselheiros escolhidos e nomeados pela presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal. Seus membros são brasileiros, com formação universitária, mandato de cinco anos, com vencimento sequencial, a fim de que as substituições sejam paulatinas - um conselheiro por ano -, para evitar perda repentina da memória e da cultura organizacional no âmbito das decisões da Agência.
Cabem aos conselheiros a direção dos órgãos administrativos da Agência; ao presidente do Conselho Diretor, que acumula a função de presidente-executivo da Agência, a representação da Agência, o comando hierárquico sobre o pessoal e o serviço, bem como a presidência das sessões do Conselho Diretor. O Conselho decide por maioria absoluta e se manifesta formalmente por resoluções, súmulas, atos e portarias.
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Deborah Moreira
Imprensa SEESP
O prefeito Fernando Haddad foi abordado na manhã desta quarta-feira (3/6) por engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) quando inaugurava a reforma das quadras poliesportivas e do playground do Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret), no Tatuapé, zona leste. Ao ser questionado sobre o porquê até agora o projeto de lei que institui a carreira única para engenheiros e arquitetos do município não foi enviado para a Câmara Municipal, Haddad disse: "Ninguém quer mais isso do que eu".
Foto: Luciano Bucceroni
Haddad conversa com delegados sindicais do SEESP, da Prefeitura de S. Paulo, na manhã desta quarta (3)
O governante assegurou que deverão ocorrer mais uma ou duas rodadas de negociação, no máximo e que, logo em seguida, será encaminhado para apreciação dos vereadores. "retendemos fazer mais um ou dois encontros e encaminhar o projeto para a Câmara até final de junho", determinou o prefeito, que assegurou estar acompanhando a redação do texto, demonstrando conhecimento sobre o tema.
Desde segunda-feira (1º), os servidores estão indo ao trabalho usando preto para simbolizar luto na luta, uma vez que as negociações não avançam como as categorias esperavam. A moda ganhou adesões nas repartições e também nas redes sociais. A palavra de ordem é "juntos somos fortes".
"Aproveitamos a agenda do prefeito desta quarta para pressionar o prefeito, já que até agora não temos acesso ao texto na íntegra", comentou o delegado sindical do SEESP, Carlos Eduardo de Lacerda, presente no Ceret.
Imagem: montagem Imprensa SEESPCampanha nas redes "Juntos somos fortes"
Desde 2014, o texto vem sendo negociado e os profissionais aguardam o mesmo para apreciação. A expectativa é que a proposta não seja remuneração por subsídio, como acabou se consolidando para a grande maioria das carreiras do município. No entanto, nada ainda está valendo, já que a alteração na forma dos pagamentos dos rendimentos depende de alteração na lei orgânica da cidade.
Histórico
Após ampla pressão das duas categorias na Câmara Municipal de São Paulo, no final de 2014, o governo municipal retirou oficialmente, no dia 19 de novembro as categorias do Projeto de Lei 312/14, enviado pelo Executivo à Câmara Municipal de São Paulo, que propõe uma nova remuneração dos servidores a partir do chamado subsídio. O anúncio foi feito pelo líder do governo na Casa, vereador Arselino tatto (PT), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Tanto engenheiros, quanto arquitetos são contrários ao pagamento por susídio, que congela os salários de todo o funcionalismo municipal.
O pagamento por subsídio soma o piso e gratificações adicionais, acabando com a incorporação de futuras gratificações. De acordo com os delegados sindicais do SEESP, na Prefeitura, os servidores em início de carreira defendem o subsídio por terem aumento relevante. Mas, após 5 anos, começarão a sentir as perdas. Além disso, quem está no final da carreira não terá reajustes significativos com a proposta atual. Os servidores públicos municipais recebem desde 2007 0,01% de reajuste, previstos na Lei Salarial 13.303/02.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP com informações dos delegados sindicais na Prefeitura
O Câmera Aberta Sindical desta quarta-feira (3/6), vai tratar sobre a negociação de carreira própria nos quadros da administração municipal dos engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo. As negociações, que fazem parte da campanha salarial 2015, ocorrem em meio a dificuldades. As partes não chegam a consenso sobre diversos pontos, entre eles a forma de remuneração.
Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
Protesto dos engenheiros e arquitetos na Galeria Prestes Maia
Arquitetos e engenheiros querem a aplicação do Piso da categoria, que é definido em lei. A Prefeitura quer chegar ao valor, pagando em forma de subsídio. Também serão abordados assuntos como planejamento urbano e programas de habitação.
Convidados
Participam o assessor sindical do Sindicato dos Engenheiros, Carlos Hannickel; o presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo, Maurilio Chiaretti; o vice da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos Municipais (Seam), João D’Amaro.
Por telefone, o diretor de Formação Sindical e Qualificação da Nova Central, Sebastião Soares, fala sobre a realização de audiências sobre terceirização nas Assembleias Legislativas.
A matéria da semana aborda o seminário ‘Diálogos Fepesp’, série de debates promovidos pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo.
O Câmera é transmitido ao vivo pela TV Aberta São Paulo, das 19 às 20 horas, nos canais 9 (Net) e 186 (VivoTV). Você também pode assistir no site www.tvaberta.tv.br
Participe - Divulgue sua entidade. Ligue 3231.3453. Ou mande e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Fonte: Agência Sindical
Na entrevista desta semana, o JE na TV conversa com Hewerton Bartoli, da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon), sobre empresas recicladoras de entulho que estão se organizando em todo País. A Reportagem da Semana traz uma novidade para consumidores de energia: o brasileiro já pode gerar sua própria energia.
Ilustração Eliel Almeida
Programa vai ao ar de segunda-feira a domingo
As chamadas micro (com potência instalada menor ou igual a 100kW) e minigeração (superior a 100kW e menor ou igual a 1MW) distribuídas de energia elétrica já se tornaram realidade em países como Alemanha, China, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2013 havia 140 gigawatts (GW) em energia solar fotovoltaica no mundo, o que equivale a toda a energia elétrica instalada no Brasil. Só os alemães têm 40GW. Aqui, a previsão é de que o número de unidades consumidoras triplique neste ano, alcançando 50GW.
A tecnologia fotovoltaica utiliza a luz do sol. “nada mais é do que a transformação da energia luminosa em energia elétrica. Como o próprio nome diz fotovoltaica, que é fótons em volts”, explica o engenheiro eletricista Ernesto Mertens.
Na coluna No Ponto, o presidente do SEESP lembra da importância do sindicato para o trabalhador não somente na assessoria jurídica, no encaminhamento ao mercado de trabalho, mas também no engajamento das pautas relevantes para o desenvolvimento do País. “ Nós temos o nossos sindicato que hoje participa de todas as negociações do estado de São Paulo. Venham conosco, nos ajudem, nos critiquem. Ajude a mudar o que está errado”, afirma Pinheiro.
Tudo isso e muito mais você confere no programa que vai ao ar, às segundas-feiras, às 19h30, para a cidade de São Paulo, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet no mesmo dia e horário neste link. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP
O curso de Engenharia de Inovação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) foi destaque na programação da 18ª Feira do Estudante (ExpoCIEE) 2015, que aconteceu de 29 a 31 de maio, em São Paulo (SP). No estande a presença de um público variado: alunos do ensino médio, pais, estudantes de outra escolas superiores e também profissionais que já atuam no mercado.
Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
Palestra com José Marques Póvoa sobre "A Engenharia de Inovação no contexto nacional"
Jovens estudantes passaram pelo estande da instituição com muitas perguntas sobre o curso e sobre a carreira de engenheiro. Antes de saírem, deixavam o registro de sua passagem no mural instalado no local.
Engenharia e inovação
Além de marcar presença com o estande, o Isitec também foi representado pelo diretor de graduação da instituição, José Marques de Póvoa, que proferiu a palestra "A Engenharia de Inovação no contexto nacional", no Auditório Arena Aprendiz, no dia 30 de maio. Póvoa expôs, a um público de 120 pessoas, falou sobre o que é inovação, a história da engenharia e o curso de Engenharia de Inovação.
“Hoje o futuro profissional tem que ser preparado para enfrentar desafios que ainda não sabemos quais serão, para trabalhar em funções que podem ainda nem existir e que deverão ser capacitados a resolver problemas que sequer sabemos quais são. Ou seja, o foco é capacitá-los e motivá-los a aprender sempre, cada vez mais coisas e cada vez mais rápido. Em linguagem bastante comum atualmente é, em suma, capacitá-los a aprender a aprender”, explica Póvoa.
A graduação em Engenharia de Inovação tem um perfil completamente diferenciado, com uma matriz curricular que, além de ensinar a base técnica dos cursos de engenharia, incentiva a criatividade e a iniciativa, com o objetivo de impulsionar a formação de um futuro profissional habilitado para trabalhar com equipe multidisciplinar.
Outro diferencial é que o professor atua mais como facilitador do aprendizado e o estudante é aquele que vai ao curso querendo aprender. Um dos objetivos da palestra na ExpoCIEE foi apresentar aos participantes o ISITEC, não apenas como mais uma instituição de ensino, mas sobretudo como uma instituição de aprendizagem.
Veja as fotos do evento no perfil do Facebook do SEESP e perfil no Facebook do Isitec.
Em breve será disponibilizada a palestra na íntegra.
Fonte: Isitec
Em greve há 81 dias, professores da rede Estadual de Ensino Público de São Paulo se acorrentaram às grades da praça da República, onde fica a Secretaria de Educação do Estado, na manhã de segunda-feira (1º/6). Os docentes argumentam que tomaram a medida por não terem recebido respostas satisfatórias por parte do Governo do Estado de São Paulo. Entre as reivindicações estão reajustes salariais e o fim da superlotação das salas de aula.
Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas
os professores que se acorrentaram à secretaria de Educação de São Paulo dizem que falta diálogo por parte do governo Alckmin
Acorrentado desde as oito e meia da manhã, o professor de biologias e ciências da Escola Estadual Joaquim Leme do Prado, no bairro do Imirin, Vinícius Vasconcelos, 29, conversou com a CartaCapital no final da tarde de segunda-feira e reclamou do que classificou como uma intransigência do governo Geraldo Alckmin. “A nossa reivindicação é incorporar ao salário o aumento de 75,33% até 2020. E as 3.400 salas que foram fechadas? Quantos professores ficaram desempregados? Queremos a reabertura imediata das salas de aula fechadas.”
O diretor da Apeoesp, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Fláudio Azevedo Lima, 53 anos, diz que há falta de diálogo por parte do Governo do Estado de São Paulo mesmo após quase três meses de greve. Segundo o diretor, que acompanhava os professores acorrentados, a principal reivindicação é o cumprimento da Meta 17, que prevê a definição do salário dos professores de escolas públicas paulistas de acordo com o Plano Nacional de Educação.
Geraldo Alckmin é um dos dois governadores tucanos em meio a grandes greves de professores. O paranaense Beto Richa também enfrenta uma longa paralisação dos docentes.
Fonte: Carta Capital