logo seesp

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 71

O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) leva a Bauru, no interior paulista, a palestra "Responsabilidades civil e penal no campo", uma discussão atual e importante para o setor do agronegócio. Com apoio da Delegacia Sindical naquele município, a atividade ocorrerá na sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Bauru (Assenag), na próxima terça-feira (14/3), às 19h.

O palestrante é o professor e engenheiro Celso Atienza, vice-presidente do SEESP e coordenador do curso de Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, com ênfase na área rural, cujas aulas começam no final de março, em Bauru.

Durante o encontro, voltado para engenheiros, arquitetos e agrônomos, serão tratados diversos pontos, entre eles:


- a importância do papel desses profissionais na área de segurança do trabalho;

- a responsabilidade, caso seus projetos e serviços deixem de atender regras e normas;

- práticas seguras;

- prevenção de acidentes;

- respeito às legislações e normas regulamentadoras.

Serviço:

“Terças culturais” com a palestra: “Responsabilidades civil e penal no campo”
Palestrante: Celso Atienza (Isitec/ SEESP)
Data: 14 de março, às 19h
Local: Auditório da Assenag
Rua Doutor Fuas de Mattos Sabino, 10-15, Bauru (SP)
Telefone para contato: (14) 3202-8130
Entrada gratuita

Comunicação SEESP



Baseada na falácia de suposto rombo no setor e com forte apoio da mídia hegemônica, a reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer e os desafios das mídias alternativas, comunitárias e populares para enfrentarem a pauta serão tema de um seminário promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e pela Agência Sindical. A atividade ocorrerá no dia 24 de março, em São Paulo (SP), e tem inscrições limitadas. 

O seminário será dividido em duas partes. A primeira, com início às 14h, discutirá "Os impactos econômicos e sociais da reforma da Previdência", que terá participação de Eduardo Fagnani, professor de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da rede Plataforma Política Social; e Rodolfo Viana, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A segunda rodada de discussão abordará "Os desafios da comunicação – como falar aos trabalhadores e à sociedade". Participam da mesa os jornalistas João Franzin, coordenador da Agência Sindical; Ana Flavia Marx, integrante do Barão de Itararé e do coletivo #VivaVéi; e Laura Capriglione, do coletivo Jornalistas Livres.

Enquanto o primeiro debate busca subsidiar uma formação completa sobre a crítica à reforma proposta pelo governo, a segunda mesa propõe ideias, formas e linguagens para se disseminar o debate aos diversos setores da sociedade.

Inscrições
As inscrições são limitadas, com 50 vagas disponíveis. Interessados devem preencher o formulário disponível aqui e pagar a taxa de R$ 50,00, via PagSeguro. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 3159-1585. 

 

Comunicação SEESP
Fonte: Barão de Itararé




Convocados pelos sindicatos da categoria, os professores das redes municipal e estadual aprovaram a realização de greve a partir da próxima quarta-feira (15/3), atendendo a convocação nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com balanço das entidades sindicais, aproximadamente 50 mil trabalhadores participaram dos atos, onde ocorreram as assembleias gerais.


Foto: Divulgação Apeoesp
ato apeoesp 2017 home


O Sindicato dos
Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) estima que mais de 20 mil profissionais de educação participaram da assembleia na quarta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, ocorrida na Praça Oswaldo Cruz. A escolha da data foi para simbolizar a precarização da condição da categoria, que é formada em sua maioria por mulheres (mais de 80%). Na pauta de reivindicações, além de lutar contra as reformas da Previdência, trabalhista e do ensino médio, a categoria reivindica a retirada da Câmara Municipal do PL 621/2016, que cria o Sampaprev, uma espécie de regime previdenciário gerido pela iniciativa privada, alterando totalmente a aposentadoria dos professores da rede municipal. O projeto foi reapresentado pelo ex-prefeito Fernando Haddad três dias antes de deixar o governo. Os professores fazem nova manifestação e assembleia geral no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura, no dia 15.

Já o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que realizou assembleia no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, divulgou que 30 mil estavam presentes em sua assembleia. Depois de aprovarem a paralisação, foi convocada uma nova assembleia dos docentes também para dia 15, na Praça da República.

Além da reforma prever um aumento do tempo de contribuição para mulheres, equiparando sua condição à dos homens, desconsiderando a dupla jornada feminina, os professores também podem perder a aposentadoria especial.

Com data-base em 1º de maio, além da manutenção dos direitos já conquistados na Previdência, a pauta dos magistrados inclui reajuste salarial e alteração na reforma do ensino médio, recém-aprovada.


Em todo o País, professores realizaram assembleias que aprovaram a greve no dia 15, quando está sendo convocado pelo movimento sindical um ato nacional contra a reforma da Previdência.


Comunicação SEESP





Os diversos atos ocorridos nas ruas centrais de São Paulo, pelo Dia Internacional da Mulher e contra a reforma da Previdência, nesta quarta-feira (8), se encontraram no cruzamento da Avenida Brigadeiro Luís Antônio com o Viaduto Maria Paula, na região central. Dali, a marcha seguiu para o Viaduto do Chá, onde se posicionaram em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, para protestarem contra a atual gestão de João Doria.

Foto: Mídia Ninjaato dia da mulher 2017 midia ninja


Entre os participantes, dirigentes sindicais de diversas centrais, sindicatos, movimentos sociais. A maioria era formada de mulheres. Entre elas, muitas estudantes secundaristas. Também havia homens e crianças acompanhando mães.

Em diversos momentos, as manifestantes gritavam palavras de ordem contra a reforma da Previdência. Ao passarem pelo prédio da Previdência Social, na Rua Xavier de Toledo, fizeram um jogral: “e 74% das pensionistas são mulheres, a maioria recebe um salário mínimo e com a reforma os benefícios poderão ser pagos em valor inferior ao mínimo. Além disso, quem tem a pensão, terá que escolher entre ela ou receber sua própria aposentadoria”.

Com informações da Rede Brasil Atual



O PSOL e a organização não governamental Anis ingressaram com uma ação judicial no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a legalização do aborto em caso de gestações com até 12 semanas. O documento foi protocolado na noite de segunda-feira (6/3) e se soma às reivindicações do Dia Internacional da Mulher, celebrado tradicionalmente neste 8 de março.


Foto: Mídia Ninja
psol acao no STF abortoColetiva de mulheres do PSOL e Anis, na terça (7), para apresentar o conteúdo dá ação.

A ação pede que o Supremo considere nulos os artigos 124 e 126 do Código Penal, que criminalizam o aborto tanto no caso da mulher que o faz quanto de qualquer pessoa que auxilie a prática. A interrupção da gravidez somente é autorizada quando há risco de vida para a  gestante, em casos de estupro ou ainda de gestação de fetos anencéfalos. Este último foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2012, após ação ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS).

Os propositores da ação protocolada esta semana argumentam que o Código Penal brasileiro data de 1940 e não estaria sintonizado com os princípios da dignidade e da cidadania das mulheres, que são garantidos pela Constituição Federal de 1988. “Os direitos das mulheres estão sendo violados pelo Código Penal, por isso a lei precisa ser ajustada. Afinal, a dignidade e a cidadania são pilares da República brasileira. Isso vem sendo negado especialmente àquelas que são pobres e negras, que são as que mais se submetem a situações degradantes quando, por razões financeiras ou por não quererem ser mães, precisam praticar um aborto”, disse Luciana Genro, do PSOL.

Além de segmentos da área da saúde, movimentos feministas defendem que a criminalização do aborto ofende os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, que são impedidas de decidir os rumos da própria gravidez. A questão se converte ainda num problema de saúde pública, por conta do alto número de mulheres que morrem em decorrência de práticas abortivas precárias e clandestinas. As entidades e instituições que acompanham a questão afirmam que não é possível saber o número de mortes, porque a criminalização dificulta a notificação dos casos.

A Pesquisa Nacional do Aborto (PNA), realizada no ano passado pela Anis em parceria com a Universidade Nacional de Brasília (UnB), constatou que, aos 40 anos, uma em cada cinco mulheres já fez pelos menos um aborto no Brasil. Em 2015, por exemplo, foram 417 mil mulheres da zona urbana. O estudo identificou que, ao se considerarem aquelas que vivem na zona rural ou que não são alfabetizadas, o número sobe para 503 mil. São pelo menos 1.300 por dia, o que corresponde a 57 por hora ou quase uma mulher a cada minuto fazendo aborto. “O aborto é uma realidade na vida de milhares de mulheres, por isso não podemos fugir desse debate”, completa Genro.

Na ação, o PSOL e a Anis pedem que o STF, antes do julgamento do mérito da questão, conceda uma liminar para suspender o andamento de processos ou os efeitos das decisões judiciais que pretendam aplicar ou que já tenham aplicado os artigos do Código Penal que estão sendo questionados.

A advogada Gabriela Rondon, da Anis, destaca que, do ponto de vista legislativo e jurídico, o Brasil ainda se encontra numa posição retardatária no sentido de proteção dos direitos das mulheres. “Nossa legislação é uma das mais restritivas do mundo, e essa é uma discussão que já está muito avançada no plano internacional, inclusive dentro das cortes constitucionais, então, esse pedido de agora não é novo. O direito das mulheres sobre a decisão de uma gravidez é um direito fundamental e humano que deve estar na pauta das cortes”, considera a advogada.

Aborto no mundo

No globo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente são feitos 22 milhões de abortos inseguros, resultando na morte de cerca de 47 mil mulheres.

Nos últimos anos, o debate em torno do tema da descriminalização vem ganhando fôlego graças ao fortalecimento da luta feminista, que tem exigido a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em diversas partes do mundo.

O Uruguai, por exemplo, legalizou a prática em 2012, tornando-se o segundo país da América Latina a oficializar a liberação. O primeiro deles foi Cuba, em 1965. Países como Estados Unidos, Moçambique, Alemanha, Portugal, México e Colômbia também já descriminalizaram o aborto. "Não houve, nesses países, aumento do número de abortos, ou seja, não foi a descriminalização que intensificou o acesso a essa última medida, porque também as mulheres não querem fazer aborto. Elas acabam fazendo pelas contingências da vida e precisam ser amparadas pela lei”, afirma Luciana Boiteux, professora de Direito Penal e Criminologia do curso de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Fonte: Brasil de Fato


Mulheres de diversos países sairão em protesto neste Dia Internacional da Mulher. Muitas delas também cruzaram os braços desde o início desta quarta-feira, 8 de março, se unindo a um chamado mundial de paralisação. A Greve Internacional de Mulheres, ou #8M como vem sendo chamada, vem sendo organizada de forma colaborativa por ativistas de 50 países. No Brasil, além de muitas aderirem, organizações sindicais, sociais e populares vão às ruas.


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasiloito de marco 2017 home
Marcha das Vadias, em 2014.


Os atos brasileiros deste ano têm como bandeira central a defesa de direitos trabalhistas já conquistados e abrem uma série de mobilizações marcadas para as próximas semanas contra a PEC 287, que propõe reforma da Previdência Social que ameaça garantias importantes, principalmente para as mulheres.

A data de hoje é resultado da movimentação realizada por mulheres em diversos países no século XX, principalmente pelo voto feminino. Greves passaram a ocorrer nas fábricas de países como Inglaterra e Estados Unidos. Em agosto de 1910, a 2ª Conferência Internacional da Mulher Socialista deliberou que as socialistas deveriam organizar, em seus países, um dia de lutas específico. Até então não existia uma data comum. Assim, cada país escolheu o seu dia: Suécia e França optaram pelo 1º de maio; EUA, pelo 26 de fevereiro; Alemanha, pelo 19 de março.

Naquele mesmo ano (de 1910), em uma greve em Nova York, houve um incêndio, no qual morreram 146 pessoas queimadas, a maioria mulheres. Esse é provavelmente o acontecimento que gerou o mito da origem do 8 de março – de que 129 operárias foram queimadas vivas, cujo registro histórico nunca foi encontrado.

Um fato certamente inspirador ocorreu em 8 de março de 1917 (27 de fevereiro no calendário russo), quando estourou uma greve de tecelãs de São Petersburgo, que gerou grande manifestação e é tida como o estopim da Revolução Russa, que explodiria naquele ano. No ano seguinte, Alexandra Kollontai liderou as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher e consagrou o 8 de março como essa data, em lembrança à greve do ano anterior. A partir de 1922, o Dia Internacional das Mulheres passou a ser celebrado oficialmente neste dia.

Na década de 1960, o movimento feminista ganhou força, principalmente nos EUA o 8 de março voltou a ser comemorado, mas a história da greve das mulheres de Nova York foi tomando força. Na década de 1970, organizações internacionais, como a ONU e a Unesco, reconheceram a data, após muita pressão e insistência do movimento feminista. Mesmo assim, a explicação escolhida para a data foi a das 129 operárias queimadas vivas.

Paralisação em 2017
A ideia da greve neste ano é que, mesmo que não consigam se ausentar completamente de seus postos de trabalho, mulheres parem suas tarefas como um manifesto contra o feminicídio e a desigualdade de gêneros, por quanto tempo puderem, mesmo que por alguns minutos.

Uma das coordenadoras do movimento Ni Una Menos na Argentina, Cecilia Palmeiro está trabalhando na conexão entre as ações pelo mundo e explicou que a paralisação do próximo dia 8 vai funcionar nos moldes da greve geral organizada em seu país em 2016, quando mulheres usaram preto e muitas conseguiram parar por uma hora suas atividades.

No Brasil, o movimento está sendo unificado sob o nome de Parada Brasileira de Mulheres e está mais forte nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Vem ganhando adesões principalmente entre professores, cuja maioria é formada por mulheres, que fazem, nesta quarta, assembleias gerais em diversas capitais para votar uma greve geral por tempo indeterminado.

Em São Paulo, algumas escolas públicas e particulares não abriram, como a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, no Butantã, e a Politeia Educação Democrática, na Água Branca. “Nesta quarta-feira, os educadores, educadoras e funcionárias da escola não vão trabalhar para participar ativamente das manifestações. Se alguns pais quiserem usar o espaço da escola para receber algumas crianças, isso será possível, permitindo assim que as mães e educadoras possam somar nessas lutas”, diz um comunicado da Politeia.

Atos
É possível conferir um calendário de eventos nacionais aqui, reunidos na página da ONG Católicas pelo Direito de Decidir. No Rio de Janeiro, oito centrais sindicais e mais de 60 movimentos populares e feministas se concentrarão a partir das 16h na Candelária, centro da cidade. Abaixo, a mobilização na capital paulista, onde ocorrem diversas manifestações que, posteriormente, devem se reunir em local ainda não divulgado. Mais informações sobre o 8M aqui.

14h no Masp - Assembleia de professores do Estado de SP - pauta: greve.

14h na Praça Oswaldo Cruz - Assembleia de professores do Município de SP - pauta: greve.

15h às 20h na Sé - Marcha Mundial das Mulheres - Frente Brasil Popular.

16h no Masp - 8M paralisação internacional das mulheres SP.


Na USP
11h na USP - Nem uma a menos. Por uma USP sem violência contra as mulheres. Nenhuma creche a menos e mais vagas. Nenhum direito a menos.

11h Concentração com piquenique em frente à Creche Central da USP.

12h Passeata até o portão 1 com intervenções artísticas e corte da Avenida Alvarenga pelos direitos das mulheres.

13h30 Passeata até a FAU.

Comunicação SEESP
Com informações do Núcleo Piratininga de Comunicação, CTB e The Intercept Brasil



O JE na TV desta semana traz uma matéria especial sobre o Dia Internacional da Mulher. Na engenharia, apesar de ser uma categoria predominantemente masculina, a participação das mulheres vem crescendo nos últimos 20 anos. 

Maria Rosa Lombardi, especialista da Fundação Carlos Chagas, alerta, na reportagem, sobre as condições precárias da engenheira nos canteiros de obra: "Elas praticamente não tiram licença maternidade. Dão à luz e na semana seguinte já estão no canteiro, que é para não dar margem a comentário. Elas acham que é normal. Mas deixamos a pergunta: isso é normal ou é direito da mulher repousar um tempo depois de parir?." 

 

Outros temas

Também no JE na TV desta semana, na entrevista, o coordenador de Pós-graduação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), Antonio Octaviano, fala sobre os novos cursos disponíveis na instituição.

Na coluna No Ponto, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, faz um alerta sobre o PL 6.787/16 que altera regras da CLT e ameaça  direitos trabalhistas, como jornada de trabalho. Também contém a chamada prevalência do negociado sobre o legislado. 

Tudo isso e muito mais você confere na exibição do programa do sindicato, que vai ao ar às segundas-feiras, na capital paulista, pela TV Aberta SP, às 19h30, nos canais 9 (NET), 8 (Fibra 8) e 186 (Vivo TV). Ou pela internet no mesmo dia e horário neste link. O JE é transmitido também para 50 cidades de todo o Estado em dias e horários diversos. Confira a grade aqui.

Comunicação SEESP



Com o fim do Carnaval, o ano legislativo começa para valer no Congresso Nacional. A qualquer momento poderá ser colocada em votação uma das matérias mais temidas pelos trabalhadores: a terceirização da atividade-fim, sem qualquer tipo de restrição. Analistas políticos avaliam que somente uma grande pressão popular poderá impedir a reforma trabalhista.

“A substituição de Dilma Rousseff por Michel Temer foi uma mudança de paradigma da relação do governo com o mercado. E a prioridade é a chamada ‘melhoria’ do ambiente de negócio. E eles (empresas e corporações) acham que a reforma trabalhista é um dos pontos centrais. É o que está dado na carta 'Uma Ponte Para o Futuro'”, afirmou o jornalista Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap),referindo-se ao documento divulgado pelo PMDB em outubro de 2015.

Ou seja, ainda nas palavras do analista político, “não deve haver ilusões sobre quais as intenções do atual governo”. De acordo com parlamentares da base do governo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocaria o assunto em pauta novamente, ressuscitando o Projeto de Lei nº 4.302/1998, que deveria ter sido arquivado por ele, conforme pedido de um presidente da República em 2003. Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro ano de mandato, encaminhou ao Congresso Nacional o pedido de retirada do PL (no SF, PLC 3/01), que altera dispositivos da Lei 6.019, de 3 de janeiro de 1974, a qual dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas, sobre as relações de trabalho nas empresas de prestação de serviços a terceiros e dá outras providências. O texto também regulamenta a atividade-fim no serviço público.

Ao ser questionado sobre se há ainda alguma possibilidade de apresentação de um requerimento pedindo o arquivamento do PL, alegando descumprimento do pedido de um presidente da República, Toninho lembra que na prática isso não ocorrerá. “Poderia até dar, teoricamente falando. Mas como já passaram pela Presidência da Casa quatro parlamentares do campo da esquerda e eles, por pressão, não retiraram o PL da tramitação, ou seja, não houve o enfrentamento naquelas ocasiões, o caminho de retirada é quase zero. De fato, a situação é muito séria”, avisou.

Para avaliar a situação e tomar medidas práticas para reverter a situação, os coordenadores da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, senador Paulo Paim (PT-RS) e deputado Vicentinho (PT-SP), estão reunidos desde a manhã desta terça-feira (7/3), juntamente com dirigentes sindicais.

"O governo pressiona o Congresso para que coloque em votação já nesta terça-feira (7) o projeto da precarização. Essa proposta dará legalidade à terceirização generalizada e irrefreável e só agrada o mercado e o empresariado", afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.


Em reunião com presidentes das centrais, em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira (6), Maia se comprometeu em não colocar o PL 4.302 em votação hoje. De acordo com o Portal da CUT, ele deverá debater o projeto antes com representantes do Senado.

Uma das proposições feitas à classe trabalhadora é um acordo sobre a votação, questionado por Toninho: “Seriam votados os dois projetos ao mesmo tempo nas duas casas legislativas e se faria uma lista dos dispositivos com compromisso de veto em parte deles. Agora, diante deste cenário, como garantir que o que for acordado prevalecerá ao final”, o qual já emenda sobre a possível solução, que pode vir das ruas: “Só uma grande mobilização é capaz de deter esse movimento de desmonte das relações trabalhistas. Os sindicatos sozinhos têm um papel importante para amenizar, mas não têm força suficiente para combater. É preciso apoio popular.”

Por enquanto, duas mobilizações estão marcadas em março, com foco central na proposta de reforma da Previdência: amanhã, durante o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e no dia 15, quando haverá o Dia Nacional de Lutas com Greves e Paralisações contra a Reforma da Previdência Social Pública.

 

Histórico
De acordo com levantamento divulgado pelo Diap, com o pedido do então presidente Lula, o PL, proposto pelo então governo Fernando Henrique Cardoso, que tramitava na Comissão de Trabalho da Câmara, deveria ter sido retirado e arquivado assim que fosse lida a mensagem com esse pedido, enviada pelo Executivo. Oito deputados passaram pela Presidência dessa Casa e ignoraram a Mensagem Presidencial. Nenhum deles a leu. Destes, três pertenciam ao partido do ex-presidente Lula — Joao Paulo Cunha (SP), 2003-2005; Arlindo Chinaglia (SP), 2007-2009; e Marco Maia (RS), 2011-2012 – e um compunha a base aliada - o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), 2005-2007.

Deborah Moreira
Com informações da CTB e CUT




Um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a real situação da Previdência Social no país já conta com 29 assinaturas – duas mais que o mínimo necessário –, coletadas pelo mandato do senador Paulo Paim (PT-RS). "O governo diz que a Previdência é deficitária, mas nós dizemos que é superavitária. Queremos, então, tirar a prova e saber quem são os maiores devedores, além de entender como é a história das fraudes, sonegações e anistias", argumenta Paim. Uma petição online pede apoio da população para pressionar sua instalação.

O senador informou que fará o pedido formal de instalação da CPI da Previdência ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), nos próximos dias.O pedido recebeu assinaturas até mesmo de senadores do PMDB, partido do presidente Michel Temer, e de outros partidos governistas. Com a adesão de membros da base aliada, o debate em torno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que trata da Reforma da Previdência, deve se intensificar entre governo e oposição, logo após o Carnaval.

"Nós começamos no Senado colher assinaturas para uma CPI da Previdência Social com uma palavra de ordem: parem essa bomba de reforma e vamos ver quem está com a razão", disse Paim. Ele considera a CPI fundamental para ver quem está roubando a previdência de todos os brasileiros. Entidades ligadas à auditoria fiscal apontam R$ 400 bilhões em dívidas que precisam ser cobradas dos empresários. "Se pegarmos os grandes devedores, aí se comprovará, mais uma vez, que não há déficit na Previdência, mas superávit. Esse discurso falso do governo golpista não se sustenta", afirmou o senador, em reportagem da Agência PT no Senado.

"O governo está fazendo terrorismo, inclusive ameaçando senadores para que eles retirem o nome, mas quem não deve não teme. Quem tem medo de uma investigação?", questionou Paim em entrevista a um jornal da .

Uma petição pública online que defende a criação da CPI contava com cerca de 26 mil apoiadores, por volta das 10h desta quinta. Para assinar, clique aqui.

Ao ser instalada, a comissão terá 120 dias para convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas que julgue necessárias para as investigações sobre a real situação da Previdência.

A PEC 287, que trata da reforma da Previdência, altera regras para que o trabalhador acesse benefícios previdenciários, como estabelecer idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres darem entrada no pedido de aposentadoria junto ao INSS, além de impor mecanismos diferentes de cálculo e o fim da cumulatividade de pensão com aposentadoria, entre outros pontos.

A proposta do governo tem recebido críticas de parlamentares da oposição e da base aliada de Michel Temer. O movimento sindical também está mobilizado para combater a reforma.

reforma da previdencia montagem

Com informações da Rede Brasil Atual

Após longo período de negociação com o Metrô, os engenheiros aprovaram, em assembleia geral extraordinária, no sindicato, a proposta da empresa para o acordo coletivo do programa de participação nos resultados de 2016. A proposta aprovada prevê o pagamento do PPR 2016 em três parcelas:

* 25% em 15/03/2017
* 25% em 31/03/2017
* 50% em 29/09/2017


Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP
audiencia home seesp
Engenheiros participaram de audiência de conciliação sobre a PPR, ocorrida na manhã de quarta (22).

A assembleia que aprovou a PPR 2016 ocorreu no início da noite de quarta-feira (22/2), no mesmo dia em que houve a audiência de conciliação, no TRT 2º Região, sobre o tema.

Importante destacar que a aprovação pela categoria só ocorreu em função dos esclarecimentos dos negociadores da companhia e pela garantia dada pelo Metrô de que o PPR a ser pagoa cada engenheiro corresponderia a 1,03 salário nominal do engenheiro. Segundo os delegados sindicais do SEESP, a aprovação considera que a parcela de setembro deverá ser corrigida.

Comunicação SEESP



Receba o SEESP Notícias *

agenda

ART site SEESP 2025