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04/12/2012

Economista fala sobre formação da classe média no Brasil ao JE na TV

No programa desta semana, o JE (Jornal do Engenheiro) na TV entrevista a economista Ceci Juruá, pesquisadora da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e conselheira da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados). Ela vai situar histórica e sociologicamente a formação da classe média brasileira, a partir da década de 1930, e que caracterizou a sociedade nacional até os anos 1990. “Ela é fruto da indústria, da cidade e do ensino público de excelente qualidade. Essa é a sua marca”, ensinando, ainda, que no tempo anterior, o Brasil tinha uma grande aglutinação em apenas dois polos, os muito ricos e os muito pobres. E continua: “Havia uma classe média incipiente vinculada ao comércio, às funções do setor público e a certas áreas ligadas ao transporte e às finanças.”

Outro ponto importante é que a classe média clássica não se define pela renda, apesar de ter um salário melhor. A atual, no entanto, observa, tem como critério básico de identificação a renda. “Esta classe média é muito diferente da anterior, porque sua identidade não é a cultura, a qualificação ou outra forma específica de inserção profissional. Ela é qualificada pela sua renda e capacidade de consumo.”

Juruá fala ainda das grandes questões econômicas que envolvem os brasileiros da classe média, como carga tributária e vulnerabilidade em relação às crises econômicas.

Enchentes
Na reportagem da semana, o JE traz o seminário que os engenheiros realizaram, no dia 28 último, para debater ações emergenciais para enfrentar as enchentes e proteger a população da cidade de São Paulo que, segundo Ubiratan de Paula Santos, membro do Conselho Tecnológico do SEESP, fica extremamente vulnerável às grandes chuvas, que acontecem entre janeiro e março.

Já a vice-prefeita eleita de Diadema e presidente da Delegacia Sindical do Grande ABC, Silvana Guarnieri, informa que já está discutindo um plano de risco para o seu município, que também sofre com as águas da chuva. O engenheiro Ricardo Pereira, ex-coordenador de obras e operações urbanas da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), critica que, apesar, de se ter um número bem conhecido de pontos críticos, onde todos os anos há enchentes, a administração municipal se prepara muito pouco para enfrentar o problema. “A prefeitura, apesar de não ter feito ainda obras estruturais nesses pontos, é capaz, por meio de sistemas de alertas e equipes preparadas, de acabar rapidamente com o sofrimento da população.”

Homenagem
O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, no quadro “No Ponto”, convida os engenheiros a participarem da comemoração ao dia do profissional, em 11 próximo, a partir das 19h30, no auditório do sindicato, em São Paulo, quando será entregue o
Prêmio Personalidade da Tecnologia, em sua 26ª edição, aos seguintes nomes: Denise Consonni (Educação em Engenharia), Lair Alberto Soares Krähenbühl (Habitação), Plínio Oswaldo Assmann (Transporte urbano), Silvia Guerra Vieira Lundwall (Inovação), José Roberto Postali Parra (Agricultura) e Murilo Celso de Campos Pinheiro (Valorização profissional).

“Estamos premiando aquelas pessoas valorosas que, em suas áreas, promoveram o bem à sociedade, apresentando discussões e caminhos para a solução de problemas”, observa Pinheiro.

O público da Capital paulista assiste ao JE na TV nesta terça-feira (04/12), às 19h, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital), ou no mesmo dia e horário, pela internet neste link. O programa é transmitido para outras cidades de São Paulo e mesmo de outros estados em dias e horários diversos, veja a programação aqui.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP



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