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02/12/2013

Cresce Brasil - Engenharia segue valorizada no país, opina formando da área

EdselDanielGomezdentroA engenharia assumiu papel de destaque nos debates nacionais por conta da nova fase do País. O censo do ensino superior do ano de 2012, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirma essa tendência, mostrando que as matrículas nos cursos da área foram as que mais cresceram – 16,6% ante 2011. O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, observa que estamos diante de um desafio de ampliar esse contingente e garantir-lhe formação de qualidade, “é vital à nação dispor de mão de obra qualificada e apta a enfrentar as tarefas ligadas aos avanços necessários na infraestrutura e indústria nacionais”.

Nesta entrevista, o estudante Edsel Daniel Gomez [foto ao lado], formando de engenharia física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), fala sobre como foi o início dos estudantes, dificuldades e perspectivas e expectativas com relação ao mercado de trabalho.

Como foi a opção pelo curso?
Edsel Daniel Gomez –
Quando prestei vestibular, em 2007, a engenharia física se apresentava como a única opção "generalista", ao contrário dos outros cursos "especialistas". Eu sabia que, se ingressasse no curso, poderia adiar a minha decisão sobre a “área em que pretendo exercer minhas atividades” e seguir estudando aquilo que me interessava sem preocupações.

Em qual área pretende atuar?
Gomez –
Na área de física médica.

Como você vê o mercado de trabalho em relação à profissão hoje no Brasil?
Gomez – A demanda não para de crescer.

Como você avalia a polêmica de que o país enfrenta uma insuficiência de profissionais da tecnologia?
Gomez –
Não acredito que a falta de profissionais no setor tecnológico seja polêmica. No Brasil, há uma carência extrema de mão de obra qualificada, como clara consequência da falta ou má distribuição de investimentos na educação  pública. Há exemplos de cursos de física e matemática de algumas das melhores universidades do nosso país com taxas de desistência de ingressantes superiores a 80%. Só a engenharia não dá conta do recado.

Você poderia falar um pouco de como você entrou na faculdade, qual era a sua expectativa e, passados tantos anos de estudo, como você percebe a profissão que abraçou?
Gomez –
Quando entrei na faculdade, há 6 anos, via o mercado de trabalho como algo muito distante. Eu confiava no curso e acreditava que, se eu me concentrasse em entender aquilo que me estava sendo passado, na hora de me formar estaria preparado. Hoje, vejo ter tido razão. Não tenho nenhum emprego definido ainda, mas sei que a base que a universidade me forneceu é suficiente para ingressar no mercado sem dificuldades.

Em sua opinião, como se valoriza a mão de obra da engenharia brasileira?
Gomez –
A engenharia segue muito bem valorizada.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP






 

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