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22/07/2013

Cresce Brasil debate energia e saneamento em Santa Catarina

O Seminário Cresce Brasil SC - saneamento em xeque e energia em choque, promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e pelo Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina (Senge-SC), no dia 18 último, reuniu mais de 160 engenheiros de todo o País no auditório da Federação das Indústrias no Estado de São Paulo (Fiesc), em Florianópolis, para debater com especialistas e autoridades os grandes desafios para levar água tratada e esgoto sanitário a todos os brasileiros e os gargalos do setor elétrico, setores fundamentais ao desenvolvimento do país. O evento integra o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento, idealizado e lançado em 2006 pela FNE. "A pujança da engenharia no contexto de crescimento e desenvolvimento do país credencia os profissionais da área a serem atores protagonistas na discussão e nas soluções para estes setores estratégicos fundamentais", salientou o presidente do Senge-SC, José Carlos Rauen, ao abrir o evento, lembrando que o Estado tem mais de 70 escolas de Engenharia, formando mais de 4 mil engenheiros anualmente, num contexto em que o mercado de trabalho se expande exponencialmente.

O presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, lembrou que o estado catarinense foi sede do primeiro debate realizado dentro do projeto Cresce Brasil. "Tenho certeza de que sairemos daqui com propostas bem claras para discutir com a sociedade brasileira", salientou, referindo-se à Carta de Florianópolis, documento que reunirá as propostas resultantes dos debates. Presentes na abertura do evento, o presidente da Fiesc, Glauco José Corte, os deputados estaduais Reno Caramori, Renato Hinning, Ângela Albino e Dirce Heiderscheidt, o senador Delcídio do Amaral, presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral, diretores da Celesc, Eletrosul e Casan.

* Fotos do evento aqui

Setor elétrico
A reinserção do carvão mineral como efetivo componente da matriz energética do país e a necessidade de se aprimorar a eficiência energética, cujas perdas hoje são calculadas em torno de 30% no caminho entre a geração, a transmissão e a distribuição de energia, e as mudanças provocadas no mercado pela Lei 12. 783/2013, que antecipou a renovação das concessões, foram os três principais pontos abordados pelos palestrantes e debatedores do painel "Perspectivas e impactos econômicos do suprimento de energia no curto prazo e o ambiente de investimentos".

Participaram do debate mediado pelo diretor do Senge-SC e presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, José Latrônico Filho, Márcio Pereira Zimmermann, secretário executivo do Ministério das Minas e Energia (MME), o diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, o diretor da ANEEL, Julião Silveira Coelho, senador Delcídio Amaral, o presidente da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE), Luiz Fernando Leoni Vianna, o coordenador do Comitê da Fiesc para o Carvão Mineral, Cláudio Zilli, além dos diretores da Eletrosul e da Celesc, Ronaldo Custódio e Enio Branco, respectivamente, e dos presidentes da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Luiz Zancan e da Desenvix, Robert João Coas.

Saneamento
Mais do que dinheiro, o saneamento no Brasil precisa de gestão qualificada nas empresas concessionárias, públicas e privadas, o que inclui necessariamente a incorporação de tecnologias, qualificação profissional e transparência efetiva. Na mesma proporção, é fundamental maior pró-atividade dos gestores públicos, essencialmente dos prefeitos, a quem cabe, constitucionalmente, a prestação dos serviços de água e esgoto.

A avaliação ancora-se, entre outros dados, no atraso na elaboração dos planos de saneamento básico pelos municípios, que deveriam estar prontos em meados do ano passado, como determina a lei 11.445, que instituiu a Política Nacional de Saneamento em 2007, e as perdas médias anuais de mais de 40% de água registradas pelas empresas de saneamento, privadas e públicas. Este foi o ponto central do painel A qualidade na gestão, os planos de saneamento e a regulação no país, segundo tema debatido pelos engenheiros no Seminário Cresce Brasil SC - saneamento em xeque, energia em choque.

Mediado pelo vice-presidente da FNE e diretor de Comunicação do Senge-SC, Carlos Abraham, o painel teve como palestrantes Dante Ragazzi Pauli, presidente da Associação Brasileira de Engenharia e Saneamento Ambiental (ABES), José Aurélio Boranga, assessor da presidência da Sabesp, José Homero Pinto, superintendente da Corsan (RS) e Sérgio Antônio Gonçalves, assessor da Secretaria de Planejamento da União. Como debatedores, o diretor de Operação e Meio Ambiente da Casan, Valter Galina, o presidente da Câmara de Qualidade Ambiental da Fiesc, José Lourival Magri e o embaixador do Instituto TRATA Brasil, Raul Pinho.
 

Fonte: Senge-SC





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