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16/10/2012

Fundap analisa possibilidade de crescimento do PIB brasileiro em 2013

A Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo), órgão ligado à Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo, divulgou nesta segunda-feira (15/10), seu 18º Boletim de Economia. A publicação mensal é composta, nesta edição, por duas seções: “Conjuntura em Foco” e “Anexo Estatístico”. O artigo faz um balanço do desempenho recente da atividade econômica e questiona se há espaço para acelerar o crescimento do PIB no Brasil.

Análise
O texto lista uma série de medidas recentes tomadas pelo governo para reaquecer a economia, como, por exemplo, o novo modelo do setor elétrico (que deve reduzir o preço da energia), o sistema de concessões dos aeroportos, o uso dos bancos públicos para diminuir os spreads e a proposta de unificar em 4% o ICMS interestadual para produtos importados para conter a guerra fiscal.

Porém, segundo o economista Luis Fernando Novais, coordenador do grupo de economia da Fundap e responsável pelo estudo, as ações estão inacabadas e a capacidade do governo de liderar investimentos em infraestrutura no médio e longo prazo não está clara.

“Essas alterações de rota foram como se o Governo Federal desse uma guinada de 180º sem definir como esses novos elementos institucionais e operacionais se articularão em um projeto maior de desenvolvimento para o Brasil no médio e no longo prazo, quando o contexto mundial deverá ser muito difícil e mais competitivo”, analisa.

Crescimento
A conclusão é que há espaço para crescimento na faixa dos 4% em 2013. Apesar disso, caso o cenário internacional sofra uma piora, possibilidade considerada de menor probabilidade no estudo, as projeções de expansão diminuem para a faixa de 2,3%. Já para os próximos anos, a chance de crescimento em patamares de 5% ou mais não é considerada crível.

O artigo analisa o impacto sobre a atividade econômica da flexibilização do sistema de metas de inflação e das ações do poder público federal no enfrentamento dos problemas estruturais brasileiros. Levando em conta diferentes possíveis cenários para a economia internacional, o Boletim levanta a hipótese de que, no curto prazo, é baixa a probabilidade do crescimento ser alavancado por um ciclo sustentado de investimento privado e avalia ainda a capacidade do governo de liderar os investimentos em infraestrutura.

Segundo o artigo, a desoneração da folha de salários de 40 setores, com substituição dos encargos trabalhistas por uma alíquota sobre o faturamento, tende a dotar o país de maior competitividade caso o investimento volte a crescer. Já a redução dos juros e a desvalorização do real em relação ao padrão anterior não tiveram impactos econômicos consistentes até agora, somente a partir de agosto de 2012 surgiram indicadores que sinalizam o início da retomada do nível de atividade.

Conforme a análise, apesar da menor vulnerabilidade externa do país – em razão do elevado nível de reservas internacionais e da redução da dívida externa - uma deterioração mais expressiva no cenário internacional pode reverter a perspectiva de crescimento econômico ancorada na gestão mais flexível do sistema de metas de inflação. Isso se deve à possível quebra da confiança nos parâmetros que guiam a decisão das empresas de investir ou não.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria de Imprensa da Fundap



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