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26/04/2012

1º de Maio de antigas e novas bandeiras de luta

Da primeira manifestação nas ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, até os dias atuais, os trabalhadores contam 126 anos de importantes e memoráveis lutas em defesa de vida digna com salário e condições de trabalho decentes. No próximo dia 1º de maio, os trabalhadores renovam e agregam novas bandeiras ao seu ideário de sociedade.

Podemos dizer que, em 2012, a classe trabalhadora está ainda mais planetária. “O trabalhador está mais consciente do seu papel na sociedade. Por isso, além das lutas econômicas e sindicais de cada categoria, estamos também nas grandes pautas da sociedade. Aqui no Brasil discutimos o desenvolvimento sustentável, os investimentos em obras de infraestrutura, a mobilidade urbana, a justiça social”, declara o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Aumento real
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, observa que o momento econômico do País é positivo em vários aspectos, por exemplo, geração de emprego e crescimento econômico. Por isso mesmo, destaca, “devemos aproveitar para realizar boas negociações salariais (com aumento real) e exigir avanços nas políticas públicas, como aposentadoria digna e investimentos na educação, saúde e segurança”.

40 horas
Para o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Wagner Gomes, ainda estamos longe de alcançar os objetivos maiores da classe trabalhadora, que pressupõem a superação do capitalismo e a construção de um novo sistema de relações sociais, o socialismo.

Gomes avalia que a crise mundial do capitalismo aguçou as contradições do sistema e acirrou a luta de classes em vários países. “A Europa, onde os governos desencadearam uma ofensiva contra a classe trabalhadora provavelmente sem paralelo na história, visando o desmantelamento do Estado de Bem Estar Social, se destaca neste sentido, com greves gerais e grandes manifestações de massa em defesa dos direitos e conquistas sociais”.

O dirigente da CTB diz que, no Brasil, que vive um cenário político diferente do velho continente, além das greves que pipocam diariamente por melhores salários e condições de trabalho, as centrais sindicais continuam levantando bandeiras históricas e lutando por mudanças na política econômica, contra a desindustrialização e pelo desenvolvimento nacional com valorização de trabalho e soberania. “Neste 1º de Maio vamos reivindicar redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; reforma agrária; valorização do serviço público e do servidor público; continuidade do processo de redução da taxa de juros; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias”.


Manifestações de 1º de Maio
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CGTB – CTB – Força Sindical – NCST - UGT
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CUT
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CSP-Conlutas


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP



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