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Opinião Viva o SEESP! João Guilherme Vargas Netto |
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Uma das coisas mais difíceis na historiografia é a periodização, ou seja, o estabelecimento de datas que caracterizem épocas. Na história dos 70 anos do SEESP, nada é mais fácil. Há 45 anos de pré-história e 25 anos de renovação. A memória fotográfica organizada no saguão do sindicato pela Célia é o registro das pessoas, dos eventos, das campanhas que marcaram esse segundo período. A característica principal, invariante, é a “aposta” sindical feita pelos engenheiros em São Paulo. A trajetória é a da organização da categoria, da luta por acordos e negociações nas empresas, das grandes campanhas políticas e institucionais, da inserção no mundo sindical mais amplo (guardando as referências e garantindo as especificidades dos engenheiros). O SEESP é, hoje, com seus 70 anos, o maior sindicato de engenheiros do mundo, enraizado em todo o Estado de São Paulo e com suas relações fortes no mundo da engenharia e da tecnologia. É também, junto com seus co-irmãos dos outros estados, na FNE e demais entidades, o parceiro ativo de práticas e idéias sindicais modernas e democráticas. A “aposta” sindical deu certo. Uma outra característica desses 25 anos é a pluralidade de iniciativas, a diversidade de pontos de vista assumidos, sem partidarização. O SEESP construiu-se como uma entidade independente, dos partidos, das administrações públicas e governos, das empresas, das igrejas e de outras associações. A independência construída não significa alheamento e exige, pelo contrário, a parceria e a interação sinérgica. Uma terceira característica essencial da trajetória do SEESP é a unidade de ação do conjunto e sobretudo dos dirigentes, delegados e ativistas. Este vetor resultante aponta para um grupo de pessoas que tem ao longo do tempo “carregado” o fardo da representação. Como registro emocionado, quero listar pessoas (e me desculpar já por algum esquecimento) que acompanharam essa história do SEESP como funcionários, parceiros e mais que isso: Bernilce, Antonio, Vanja, Carlão, Eliel, José Geraldo, Lourdes, Rita e eu mesmo. Nós somos “os móveis de família” do sindicato.
João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical do SEESP. |
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