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ELEIÇÃO 2010 - Candidatos apresentam propostas para São Paulo e para o Brasil

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Lucélia Barbosa

       Acabar com a pobreza no País e apoiar projetos de desenvolvimento econômico e social são as metas da candidata do PT, Marta Suplicy, que concorre ao Senado por São Paulo. “Pretendo também fortalecer o mercado consumidor e apresentar projetos de qualificação profissional. Vou batalhar por recursos para pesquisa, tecnologia e educação, que são áreas fundamentais para o avanço do Brasil”, enfatizou. A palestra aconteceu no dia 16 de agosto, na sede dessa entidade, dando sequência ao ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”.
       Marta defendeu a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência, visando a continuidade do programa nacional desenvolvido pelo Governo Lula, dividido em três eixos centrais: inclusão social, infraestrutura e soberania. Conforme ela, os programas sociais criaram um patamar importante para a economia e para o desenvolvimento do País. “Contribuíram para aumentar o mercado consumidor e, consequentemente, enfrentar a crise financeira em 2009”, afirmou.
       Sobre infraestrutura, Marta observou que, pela primeira vez na história, o Brasil tem planejamento. “Hoje temos o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) I e II. E, como senadora, quero ajudar a viabilizar esses projetos tanto pelo crescimento do Brasil como pela Copa do Mundo de 2014 e pelos jogos olímpicos de 2016. Acredito que os engenheiros têm muito a contribuir nesse processo de desenvolvimento que o País está vivendo”, disse.
       Quanto à soberania, a candidata do PT explicou que o Brasil sempre teve uma relação de subserviência com os países desenvolvidos, mas que isso mudou. “Hoje somos parceiros. Além disso, ampliamos a política externa, que nos permitiu exportar para muito mais países”, mencionou.
       Marta destacou também a importância de estabelecer um diálogo permanente no Senado para articular apoios e aprovar recursos para financiamento de importantes projetos de desenvolvimento econômico e social para São Paulo.
       A candidata prometeu lutar por investimentos para a ampliação dos aeroportos de Cumbica e Viracopos. E ressaltou o desenvolvimento dos aeroportos regionais, como o de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, que poderão ser integrados ao TAV (Trem de Alta Velocidade), que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. “Sou totalmente a favor do trem-bala. Temos que pensar grande e ousadamente. Esse projeto trará um desenvolvimento fantástico para o Estado de São Paulo e para as várias cidades contempladas no seu trajeto”, acredita.
       Na ocasião, estava prevista também a participação do senador Romeu Tuma, que concorre à reeleição pelo PTB e que não pôde comparecer porque estava afônico, conforme justificou o seu suplente e representante, engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, que falou da atuação do candidato no Senado. “Tuma é um homem de caráter e seriedade que está fazendo um trabalho íntegro em São Paulo, lutando pelas questões da segurança como um todo”, enfatizou.

Bancos na mira
       No dia 13 de agosto, foi a vez de Levy Fidelix, candidato pelo PRTB à Presidência da República. Na oportunidade, ele apresentou o seu programa de governo, batizado de “Decálogo do Brasil pra frente”, que prevê mudanças no modelo de desenvolvimento nacional, reforma constitucional, transformação do programa Bolsa Família, eliminação de impostos sobre alimentos da cesta básica, criação do Banco de Poupança, Emprego e Desenvolvimento Econômico da Juventude, entre outros objetivos.
       Fidelix pretende também reformular o sistema financeiro para reduzir a carga tributária nacional, bem como readequar melhor o equilíbrio nas arrecadações por parte da União, Estado e municípios. “O setor bancário-financeiro sempre foi o mais privilegiado, em detrimento dos setores produtivos. Vamos inverter essa ótica perversa do atual modelo de desenvolvimento nacional”, afirmou.
       Para a infraestrutura nacional, o presidenciável destacou a construção de aerotrens e monotrens, ampliação do potencial hidrelétrico e novas usinas nucleares. “Para o Brasil se tornar uma potência do século XXI, não podemos abrir mão do urânio, caso contrário não seremos respeitados”, concluiu.
       Ao final das palestras, os candidatos receberam o manifesto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento e a Superação da Crise”, documento produzido pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), que contém propostas ao desenvolvimento sustentável, com inclusão social e foco no avanço tecnológico.

 

 

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