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EDITORIAL - Engenharia rumo ao desenvolvimento

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       Nos dias 17 e 18 de março, representantes dos sindicatos ligados à FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), entre eles o SEESP, estiveram reunidos em Brasília para uma jornada de trabalho que incluiu uma grande reunião sobre o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, com a presença dos coordenadores e consultores, e a posse da diretoria que estará à frente da FNE no período 2010-2013.
       A grande bandeira de luta dos engenheiros e da sua federação, reafirmada nessa nova etapa, é o crescimento econômico do Brasil, de forma sustentável e com inclusão social. E esse será o foco da diretoria recém-empossada. Com esse norte, em 2009 foi elaborada a segunda edição do “Cresce Brasil”, que leva em consideração a superação da crise, que havia se espalhado pelo mundo no segundo semestre de 2008.
       Instrumento de mobilização dos enge­nheiros, o documento será apresentado e debatido com governantes, parlamentares e, especialmente, com os candidatos à Presidência da República em 2010. O intuito é levar a eles as proposições da categoria para que se possa assegurar no longo prazo a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) em patamares de 6% ao ano. Para atingir essa meta, será necessário, em primeiro lugar, um forte comprometimento político com a decisão de dar o salto defi­nitivo rumo ao desenvolvimento; depois, a coragem para tomar medidas indis­pensáveis. É preciso ampliar ainda mais os investimentos públicos e privados, que devem chegar à marca de 25% do PIB, e seguir reduzindo a taxa básica de juros, ainda elevada de forma inaceitável. Sabemos que essa é uma operação de difícil execução, no entanto, é essencial para combater males extremamente corrosivos, como a pobreza, o desemprego, a infor­malidade e a falta de oportunidades e perspectivas para a juventude.
       O novo “Cresce Brasil” também leva em conta questões prementes e estratégicas para o desenvolvimento nacional. Entre elas, o aproveitamento dos recursos da Amazônia, garantindo melhores condições de vida à sua população, mas assegurando ao mesmo tempo a sua preservação. Outro tema fundamental é a exploração das reservas de petróleo na camada do pré-sal, cujo marco regulatório encontra-se em debate e à espera de votação no Congresso Nacional. Enquanto ainda se planeja como ter acesso a essa riqueza, não se pode deixar de garantir a energia necessária a um previsto e desejado cenário de crescimento. A expansão do setor deve acompanhar e superar a econômica para que esse não seja um sério gargalo na infraestrutura. No Brasil, são várias as opções disponíveis e todas devem ser utilizadas.
       Nessa batalha, um desafio a ser superado é a iminente falta de mão de obra especia­lizada na área de engenharia. O objetivo é incentivar os jovens a ingres­sarem na carreira e resgatar profissionais que, sem alternativas durante o período de estagna­ção, partiram para outros setores. Dessa forma, sem a necessidade de importar mão de obra, será possível fazer frente aos desafios do desenvolvimento.

 

 

 


 

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