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A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) participou, em 21 de maio, da audiência pública promovida pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado sobre problemas na capacitação técnica no País. Representando a entidade na discussão, o diretor Antonio Florentino de Souza Filho lembrou a necessidade de se garantir remuneração adequada aos profissionais, com o cumprimento da Lei 4.950-A/66, que estabelece o piso de nove salários mínimos para jornada diária de oito horas à categoria. “Falta valorização profissional e pagam-se salários pífios. No Nordeste, paga-se R$ 1.500,00 a um engenheiro no serviço público”, denunciou.

Florentino lembrou que após o período de mais de duas décadas de estagnação econômica e falta de investimentos em infraestrutura, houve certo desmonte da engenharia no País e muitos profissionais migraram para outras áreas, como a financeira. Além disso, os estudantes do ensino médio perderam o interesse na carreira devido à falta de perspectivas futuras. “Quando aconteceu a retomada do processo de desenvolvimento, deparamo-nos com essa dificuldade.” Na opinião do dirigente, para superá-la, agora é preciso dar condições de a mão de obra disponível no Brasil atuar. Nesse sentido, além do salário, são necessárias qualificação e boas condições de trabalho.

O diretor da federação apresentou à comissão, como proposta para garantir quadros técnicos ao País, a implementação da carreira pública de Estado para engenheiros, por meio da aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 13/2013. A proposição hoje se encontra à espera de votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, já tendo parecer favorável do senador Romero Jucá (PMDB/RR). Outra medida importante apontada por ele foi a implementação efetiva da Lei  11.888/2008, que garante assistência técnica gratuita à população de baixa renda.

Participaram ainda da audiência o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, o diretor executivo do órgão, Tarcísio Gomes de Freitas, e o ex-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) Wilson Lang.


Cresce Brasil e Isitec

Durante a audiência, Florentino apresentou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” , lançado pela FNE em 2006 e que desde então coloca como condição essencial à expansão econômica a garantia de mão de obra especializada no País. O estudo defende que o Brasil forme 60 mil engenheiros por ano. Outra iniciativa da entidade é o apoio à criação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), em São Paulo, que oferecerá, em 2015, o primeiro curso de graduação em Engenharia de Inovação do País.


Engenheiros da CPTM conquistam aumento real

A categoria aprovou em assembleia no dia 19 de maio proposta para assinatura de acordo. Entre os itens contemplados, destacam-se reajuste salarial de 7,5%, incluindo aumento real de 3,4%, extensível aos benefícios; e Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2014, vinculado ao cumprimento de metas e resultados, com pagamento em 31 de março de 2015. Não obstante, na ocasião, os engenheiros decidiram manter estado de greve até o cumprimento, pela companhia, do salário mínimo profissional (Lei 4.950-A/66)


Projeto Empreendedor do Futuro de Lins fomenta espírito inovador

Iniciativa da Faculdade de Tecnologia (Fatec), da Escola Técnica Estadual (Etec) de Lins, dos Centros Universitários Unilins e Salesiano e da Agência de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico de Lins (Adetec), o projeto Empreendedor do Futuro conta com o apoio da Delegacia Sindical do SEESP em Lins. Uma de suas principais ações é a realização do Concurso de Modelo de Negócios, cujo objetivo é fomentar o espírito inovador e empreendedor entre estudantes de cursos de graduação, técnicos e profissionalizantes e, consequentemente, despertar vocações e negócios para a região. Os projetos mais bem classificados têm a oportunidade de passar pelo processo de
pré-incubação na Incubadora de Empresas da cidade.


SEESP entrega reivindicações a prefeito de Santos

Diretores regionais do SEESP na Baixada Santista, ao lado dos estaduais João Carlos Gonçalves Bibbo, Fernando Palmezan e Flávio Brízida, foram recebidos em audiência pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre, em 20 de maio, em seu gabinete. Os dirigentes entregaram ao chefe do Executivo uma carta com algumas reivindicações da categoria, já em posse do seu secretário de Gestão, Fábio Alexandre Fernandes Ferraz, desde abril último. Entre elas, o pagamento do piso salarial dos profissionais, estabelecido pela Lei 4.950-A/66 em nove salários mínimos para jornada de oito horas diárias, e a discussão de um Plano de Cargos e Salários (PCS).

Os diretores expuseram ao prefeito que o sindicato tem buscado a valorização da categoria, fundamental ao desenvolvimento do País. Assim, ressaltaram que no âmbito local, movimento com esse objetivo vem sendo feito há mais de 20 anos. Paulo Alexandre comprometeu-se a dar encaminhamentos nessa direção.

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