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Gerando emprego e renda em Marília

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      Um dos frutos da imigração japonesa no Brasil – que em junho de 2008 comemora seu centenário – encontra-se nessa cidade situada no Centro-oeste paulista, a 443km da Capital. Trata-se da Sasazaki, que atua no segmento de portas e janelas de aço e alumínio e hoje garante o emprego de 1.200 trabalhadores da região, incluindo engenheiros. Quem garante é o seu vice-presidente administrativo, Leonardo Kozo Sasazaki.
       Filho do fundador da empresa, ele destaca com orgulho que essa indústria é a primeira em recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ao município, contribuindo ao desenvolvimento local.
       Outra preocupação é assegurar o menor impacto ao meio ambiente. Assim, “toda a água de descarte passa pela nossa estação de tratamento de efluentes, inaugurada no final dos anos 90”. E a borra que sobra tem destinação adequada. “Nosso último investimento, de R$ 4 milhões, na linha de pintura de proteção cataforese, cuja tecnologia é igual à utilizada na indústria automobilística, deve-se em grande parte a essa preocupação.” Segundo ele, as tintas, em que antes utilizava-se o solvente químico petróleo, passaram a ser à base de água. A assessoria de imprensa complementou que esse tipo de pintura anticorrosão caracteriza-se por ser ecológica, já que é também livre de metais pesados.
       Além disso, Leonardo destacou que a companhia está consciente de sua responsabilidade social. E seus diretores não esquecem as raízes. Tanto que a Sasazaki sempre atuou em prol da preservação da tradição japonesa. “Apóia a Associação Cultural e Esportiva Nikkey de Marília e patrocina eventos locais como o Japan Fest, em sua sexta edição.” E ainda, promove intercâmbios entre o Brasil e o Japão.

História
       Essa rota foi feita em 1933 pela família Sasazaki – dez anos antes de fundar a empresa que levou o nome do clã. O grupo desembarcou em Santos, juntamente com centenas de imigrantes japoneses, para, como conta Leonardo, trabalhar na lavoura e acabou por se fixar em Marília – cidade escolhida por muitos dos seus pares. À época, segundo informações oficiais, divulgadas no site da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, essa comunidade reunia em todo o País 132.689 pessoas e, do total, 90% dedicava-se à agricultura. Mas os fundadores da Sasazaki almejavam outro futuro. “Meu pai, Yusaburo, queria sair do campo”, enfatiza o atual vice-presidente. Com esse objetivo, criou a empresa, juntamente com o irmão Kosaku. Inicialmente produziam lamparinas artesanais e depois passaram a desenvolver equipamentos agrícolas. “Somente a partir de meados dos anos 70 entraram no ramo de materiais de construção.”
      Hoje, o parque industrial da Sasazaki ocupa 73 mil metros quadrados de área construída. Nele, são produzidas em torno de 1,2 milhão de peças por ano, entre portas e janelas de aço e alumínio. Conforme sua assessoria de imprensa, lançou, na última década, mais de 300 itens. E, trabalhando desde 1988 somente com capital próprio, nos anos recentes investiu R$ 10 milhões, principalmente na ampliação, modernização e automatização de sua fábrica e no desenvolvimento. Noventa por cento da produção é destinada ao mercado interno e o restante é exportado.
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