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Quatro linhas estratégicas

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 João Guilherme Vargas Netto

 

NegociaçãoOnlineO SEESP tem uma experiência pluridecenal de negociação em empresas estatais, privadas e administrações públicas, nas quais os engenheiros não são a categoria majoritária, mas são representados pelo sindicato, de base estadual.


Na maioria esmagadora das vezes, tais negociações produziram resultados favoráveis aos engenheiros e às empresas (atendendo correlatamente aos interesses de todos os empregados) e, algumas vezes, os limites das negociações foram ultrapassados pelo movimento grevista que se fez necessário ou pela Justiça.


Nesta longa trajetória, as negociações se deram em conjunturas econômicas e políticas favoráveis ou desfavoráveis, mas sempre contaram com o empenho do sindicato para sua boa realização e com respeito mútuo e lealdade entre as partes.


As atuais negociações previstas se darão em conjuntura espetacularmente diferente às de toda a história e que exigem a manutenção das condições de respeito mútuo e lealdade que marcaram as anteriores.


Com efeito, conjugadas as crises sanitária, social e econômica, criadas pela pandemia, jamais o País atravessou uma situação tão calamitosa que dificulta tudo, até as próprias negociações.


Devemos fixar quatro linhas estratégicas de ação para o sindicato conduzir as negociações previstas:

  1. Os dirigentes e os negociadores devem manter permanentemente a linha direta com as bases representadas com os meios tecnológicos disponíveis; delas é a última palavra.
  2. O sindicato deve, consultadas as bases e respeitada a nossa experiência unitária, lutar para manter os pontos positivos das pautas negociadas e, se possível, avançar com ganhos reais adaptados às circunstâncias; conter danos e garantir conquistas.
  3. Cada negociação deve levar em conta as condições efetivas vigentes em cada empresa, atendendo realisticamente às suas situações e respondendo às suas conveniências; do couro sai a correia.
  4. Cada negociação deve levar em conta que na situação de calamidade pública torna-se imperioso a ação comum e coordenada dos engenheiros e das empresas em defesa da vida e contra a pandemia; estamos todos no mesmo barco, que não pode afundar.

joao guilherme Artigo

 


João Guilherme Vargas Netto é analista político e sindical e consutor do SEESP

 

 

 

 

Créditos da ilustração – Arte: Eliel Almeida. Foto: Freepik / Foto João Guilherme Vargas Netto: Beatriz Arruda/SEESP

 

 

 

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