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Oportunidades – Como elaborar um bom currículo

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Principal ferramenta na conquista de um emprego, o currículo precisa representar, de fato, a trajetória profissional. A gestora Alexandra Justo, da área de Oportunidades na Engenharia do SEESP, explica nesta entrevista ao Jornal do Engenheiro como elaborá-lo de forma objetiva.

 

O currículo é o primeiro passo para se alcançar bom desempenho num processo seletivo?

É um passo fundamental. É quando o candidato pode se apresentar num formato mais associado ao que o mercado de trabalho reconhece, visando uma contratação. Nesse sentido, ele deve conter dados de identificação, informações acadêmicas, profissionais, de cursos extracurriculares e complementares. Isso tanto no envio físico do currículo como no preenchimento nas plataformas das empresas. Vale dizer que são informações básicas de apresentação para ser selecionado para as próximas etapas. O currículo bem formatado traz desempenho diferenciado num processo seletivo.

 

 

Para ser bem formatado, o que é preciso?

Deve reunir informações completas e bem estruturadas. Primeiramente, com os dados pessoais ou de identificação. Cabe aqui o nome sem abreviaturas, nacionalidade, idade, formas de contato como celular, e-mail, endereço, por exemplo. Depois, temos o tópico “Objetivo”, que está relacionado ao cargo ou função que a pessoa tem interesse em desempenhar dentro de uma determinada empresa. Algumas já buscam contratar os candidatos pelas competências, ainda assim, é importante citar o cargo que mais se aproxima e, se preferir, optar por indicar áreas de atuação e/ou especialização. Na sequência, vem o “Resumo de qualificação”, com tópicos das principais experiências e/ou o que mais destaca aquela pessoa. Seguindo, temos a “Formação acadêmica”, com a inclusão de informações como os cursos realizados e que tenham reconhecimento junto ao MEC [Ministério da Educação] ou diplomas com qualificação no exterior e validação no País. Daí o item “Experiência profissional”, com a relação dos trabalhos realizados, seja no contrato formal ou como autônomo, consultoria etc.. Indica-se a citação da empresa contratante, período de atuação, cargo e um breve resumo das atividades desenvolvidas. Aqui é preciso dar ênfase aos nossos estudantes que, muitas vezes, não têm experiência prática. Cabe, então, orientar que coloquem, nesse item, as atividades acadêmicas, como projetos e trabalhos que desenvolveram, orientações que receberam. Todas essas experiências são muito bem-vindas. Prosseguindo, ainda trago as orientações sobre cursos extracurriculares. É importante que a pessoa se atualize constantemente, como em cursos mais técnicos na área de formação ou em gestão de pessoas, certificações, novas ferramentas e/ou metodologia de trabalho. Por último, tem “Informações complementares”, que compreendem indicações sobre idiomas, informática, intercâmbio, atividades voluntárias, entre outras. Todavia, caso a pessoa tenha, por exemplo, inglês avançado, certificações na área de TI [Tecnologia da informação], em programas como AutoCad ou BIM [em português, Modelagem da Informação da Construção], tudo isso pode ser inserido no “Resumo de qualificação” também. Mas se tiver esse aprendizado por conta própria, isso pode ser colocado nas informações complementares.

 

Existe um número ideal ou padrão de páginas? É interessante colocar foto? Qual tipo de letra, cor?
Precisa ser assinado e colocar número dos documentos pessoais, como o RG, por exemplo?

Recentemente, em evento nacional, um grupo de recrutadores e selecionadores disse levar de três a quatro segundos para fazer uma pré-seleção a partir do currículo, levando em conta formação e qualificação inerentes à vaga. Há uma década, esse tempo era de 30 segundos. Então, o número de páginas é fundamental, acredito que o ideal seja de 1,5 a duas, no máximo. Não adianta fazer um currículo extenso, o que é necessário é ter um documento que valide a real experiência e atraia o selecionador. Caso se opte pelo uso da foto, muito cuidado com a imagem que vai colocar no currículo. Isso vale para o currículo e para as plataformas digitais, como o LinkedIn. Vale salientar, contudo, que algumas empresas, em função de possíveis políticas antipreconceitos, preferem não ter acesso à imagem do candidato. Já em relação à cor e ao tamanho da letra, devemos pensar no recrutador, ou seja, facilitar o trabalho dele. Por isso, indico a fonte Arial e o tamanho 11. Se possível, não utilizar cor nas letras. E sem assinatura ao final do currículo, nem números de documentos.

 

 

Leia a entrevista completa em http://bit.ly/2pDP1TG

 

 

Qualificação

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Por Rosângela Ribeiro Gil

 

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