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SINDICAL - SEESP completa 77 anos de luta neste mês

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Soraya Misleh


        No próximo dia 21 de setembro, a entidade celebra sua fundação e muitas conquistas. Criado em 1934, assim como vários outros sindicatos de trabalhadores, para atender a um dispositivo da Constituição que instituía a figura do deputado classista (veja quadro), o SEESP foi muito além em sua trajetória.

        Às vésperas de completar 77 anos de existência, reúne cerca de 50 mil associados e negocia com dezenas de empresas e organizações patronais, representando em acordos e convenções coletivas por volta de 100 mil engenheiros de todo o Estado. Para atender esse universo, conta com 400 diretores espalhados pelo território paulista, por intermédio de suas 25 delegacias no Interior, além de seu espaço na Capital. Com uma política de se fixar nesses diversos destinos, entre 2008 e 2011, a entidade inaugurou nove sedes próprias. E em breve terá um núcleo em São Caetano do Sul, para incrementar a assistência à categoria na região do Grande ABC.

        Nesse âmbito, uma de suas vertentes tem sido ampliar os benefícios aos filiados e dependentes. Como resultado dessa política, coloca hoje à disposição dos associados por volta de 400 convênios com empresas e profissionais no Estado, em diversas áreas, como lazer e turismo, medicina, psicologia, odontologia e educação. Ademais, apresenta o Plano de Saúde do Engenheiro, com preços e condições vantajosas à categoria; criou o SEESPPrev, fundo de pensão dos engenheiros; e incrementou o atendimento àqueles em busca de inserção e recolocação no mercado de trabalho, com uma série de serviços oferecidos no setor de Oportunidades e Desenvolvimento Profissional. Assistência jurídica trabalhista e previdenciária também não faltam, bem como na área de Direito do Consumidor.


Sindicato-cidadão
        Para além de sua atividade-fim, consolidou-se ainda, ao longo dos anos, como sindicato-cidadão. Seu presidente Murilo Celso de Campos Pinheiro resume: “Sua história confunde-se muitas vezes com a de São Paulo ou do Brasil.” Teve, desse modo, atuação decisiva em momentos cruciais, como da redemocratização do País e no processo Constituinte, com contribuição determinante à inclusão dos artigos 218 e 219 relativos à ciência e tecnologia na Carta Magna. Mais recentemente, teve papel fundamental na luta contra a onda de privatizações na era neoliberal. Com a bandeira histórica da retomada do crescimento, engajou-se a partir de 2006 ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), à qual o SEESP é filiado, que propugna por uma plataforma nacional sustentável com inclusão social. Para difundir e implementar as propostas apresentadas nos diversos municípios, assegurando o desenvolvimento local, a entidade paulista constituiu conselhos tecnológicos regionais e realizou discussões em várias cidades. Entre os temas, a importância da gestão e integração metropolitana.

        Face a essa rica trajetória, Pinheiro conclui: “Nestes 77 anos, temos motivos de sobra para comemorar e, sobretudo, acreditar que nosso sindicato continuará a se expandir, vencer batalhas pelos nossos representados e contribuir para a melhoria das condições de vida no Estado e no País.”


Dos primeiros anos ao movimento renovação
        Com o intuito de garantir a representação classista na Câmara dos Deputados, o SEESP passou a existir a partir de 1934, ano em que indicou ao Parlamento o engenheiro Ranulfo Pinheiro, que esteve à frente do Instituto de Engenharia. Em sua primeira fase, o sindicato era constituído fundamentalmente de empresários e profissionais liberais. Até os anos 70, teve suas atividades limitadas às assistenciais. Somente em 1977, a entidade realizou o primeiro dissídio coletivo, com o Sindicato dos Bancos. Sua verdadeira vocação, em defesa da categoria, passou a ser afirmada com o Movimento Renovação ao final daquela década, que mudou os rumos da entidade. Ali foi colocada a pedra fundamental do SEESP em bases cidadãs.




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