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EDITORIAL - O papel dos profissionais liberais na construção do Brasil que queremos

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        A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) deu início, em 20 de maio último, em Maceió, Alagoas , à realização do seu I Encontro Nacional, que visa discutir um programa de desenvolvimento econômico, social, cultural e tecnológico para o País. Acontecerão ainda três eventos regionais – em Vitória, Goiânia e Florianópolis – e finalmente um nacional, que colocará em pauta o tema “A classe média e a democracia brasileira”.

        Para a nossa confederação, a iniciativa justifica-se pela urgência em se fazer com que o País alcance o patamar de prosperidade e qualidade de vida que deve à sua população. Elevado já a sétima economia do mundo e com chances reais de subir nesse ranking nos próximos anos, o Brasil precisa, juntamente com a expansão do PIB (Produto Interno Bruto), avançar significativamente no que diz respeito ao bem-estar social.

        Demandas como a universalização dos serviços de abastecimento de água, saneamento básico, energia elétrica, transporte, telefonia e acesso à Internet, sem falar em saúde – pensada de forma integral –, educação e habitação são absolutamente essenciais. Paralelamente a isso, é necessário ainda completar o processo de industrialização nacional, o que exige investimentos de monta na infraestrutura e em ciência e tecnologia, para que sejamos uma nação avançada e inserida de forma soberana no globo.

        Dar conta de tarefa dessa magnitude exigirá a participação de todos os brasileiros e, em especial, do contingente de 10 milhões de profissionais liberais. Na sociedade do conhecimento, esse exército de detentores de saberes é estratégico e fundamental para combater os males do subdesenvolvimento e transformar o Brasil de uma vez por todas no país que todos queremos.

        Por um lado, é importante que esse capital intelectual tenha consciência de seu papel e o assuma com determinação. Por outro, é essencial que o País compreenda a importância dessa mão de obra e a valorize. Atuando de forma autônoma ou como empregados, esses profissionais devem ter remuneração digna, condições de trabalho adequadas e acesso a um programa de qualificação que os mantenha atualizados e lhes permita evoluir sempre.

        Por ocasião do Dia do Profissional Liberal, comemorado em 27 de maio, vale a pena não só celebrar a data, como refletir sobre a importância desse trabalhador.

 

 

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