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Em defesa da engenharia brasileira
O SEESP e a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) realizaram em 9 de setembro, na sede do sindicato, na Capital paulista, um debate sobre a situação atual do País com relação às denúncias de corrupção, a paralisação de grandes obras de infraestrutura e o exercício profissional dos engenheiros. Para o presidente das duas entidades, Murilo Celso de Campos Pinheiro, a categoria tem a obrigação de tratar os temas de forma democrática e ampla. “Temos a responsabilidade, inclusive, de apresentar propostas concretas”, destacou ele, informando, ao final da reunião, que novos encontros serão realizados com o mesmo propósito, com o compromisso de apresentação de sugestões para a elaboração de um projeto para as boas práticas no setor.
O encontro contou com as análises do engenheiro Frederico Bussinger, ex-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e hoje prestando consultoria na área de infraestrutura, de Marcelo Zuffo, professor de Engenharia de Projetos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), e do consultor sindical do SEESP e da FNE, João Guilherme Vargas Netto.
Para Bussinger, em análises e informações ainda incipientes, sem o rigor da pesquisa científica, mas importantes para passar “o Brasil a limpo”, devem ser esquadrinhadas questões relativas ao exercício profissional em instituições públicas e privadas. “É de se imaginar que a própria engenharia tenha sido vitimizada em todo esse processo.” Na sua concepção, a “boa técnica” e as “boas práticas” da área devem ser defendidas.
Sob a perspectiva da engenharia, Vargas Netto defende que a “grande pista” para tratar a questão é discutir os elementos da ineficiência no setor e como superá-los. Nessa perspectiva, ele observa que “o que destruiu o País foi a mentalidade de que não se pode projetar, não se pode ter empresa pública e que apenas a empresa privada deve organizar, porque ela é submissa à anarquia do mercado”. E questiona: “Por que a nossa engenharia de projetos foi desqualificada?”
Zuffo avalia que, com a forte aceleração econômica por que passou o País nos últimos anos, as corporações nacionais de engenharia começaram a trabalhar com grandes cifras. “Eu acredito que o Brasil deve enfrentar essa discussão o mais urgente possível. Não podemos pensar no futuro da engenharia sem levar em conta um novo ordenamento moral. Temos uma categoria que precisa ser reforçada em todos os seus valores profissionais e éticos.”

Profissionais da Prefeitura prometem novas ações
A categoria reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária, na sede do SEESP, na Capital, no dia 8 de setembro, para avaliar o quadro atual em relação à campanha salarial em curso e definir encaminhamentos. No dia 2 do mesmo mês, o prefeito Fernando Haddad retirou da Câmara Municipal o Projeto de Lei 305/15, de sua autoria, que instituía uma carreira para engenheiros e arquitetos da administração pública. O texto, bastante criticado tanto por servidores quanto por vereadores, foi objeto de uma audiência pública, no dia 19 de agosto último. A retirada do PL impossibilita apresentação de substitutivo a esse e interrompe processo de negociação que estava em andamento na Câmara.
Indignados com a falta de definição na carreira, engenheiros prometem novas ações para reivindicar a retomada das negociações por uma proposta que valorize os profissionais, reponha as perdas inflacionárias que já superam os 60% – desde 2007 estão sem reajustes salariais – e dê aos iniciantes dignidade para se manterem no cargo, com pelo menos o pagamento de 8,5 salários mínimos (equivalente ao piso nacional da categoria).

FNE realiza congresso em outubro
A cidade de Campo Grande (MS) sediará entre 5 e 7 de outubro próximo o IX Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse). Realizado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o evento colocará em discussão sua agenda política prioritária em defesa da valorização dos profissionais e dos direitos dos trabalhadores e em prol do desenvolvimento nacional. Confira programação completa.

Campanha salarial
Sinaenco – Os engenheiros que atuam na consultoria conquistaram reajuste de 8,34%, a serem aplicados em duas parcelas. A primeira, de 4%, retroativa a 1º de maio (data-base da categoria) e a segunda, de 4,18%, em 1º de novembro. A Convenção Coletiva de Trabalho 2015-2017 foi assinada pelo SEESP e Sinaenco no dia 10 de setembro.

Núcleo Jovem faz palestras em Rio Claro
Nos dias 8 e 10 de setembro último, integrantes do Núcleo Jovem Engenheiro e do setor de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP fizeram palestras respectivamente nas faculdades Claretiano e Asser, em Rio Claro, rea­lizando uma troca de experiências com os alunos de engenharia. Entre os temas abordados, legislação profissional, mercado de trabalho e como o jovem pode construir a engenharia do futuro. “É formidável perceber como eles têm interesse em contribuir com o País e construir um novo modelo de sociedade”, afirma MarcellieDessimoni, coordenadora do núcleo. Esse realizará em 7 de novembro próximo, das 8h às 17h30, o seminário “Desafios profissionais e protagonismo do jovem engenheiro”, na sede do SEESP, em São Paulo (Rua Genebra, 25, Bela Vista). Inscrições gratuitas.

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