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09/09/2010

Inpe realiza teste em urnas eletrônicas

Testes vão checar, entre outras funções, se as ondas eletromagnéticas emitidas pelas urnas podem causar interferências em equipamentos como o marca-passo

       O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) realiza uma bateria de testes em duas urnas eletrônicas do modelo das que serão usadas nas eleições de outubro. As atividades acontecem nestes dias 7 e 8 no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto, em São José dos Campos (SP).
       Os testes vão checar, entre outras funções, se as ondas eletromagnéticas emitidas pelas urnas podem causar interferências em equipamentos como o marca-passo.
       A urna eletrônica brasileira foi desenvolvida na década de 1990 por engenheiros do Inpe e do CTA (hoje DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). À época, Antônio Ésio Salgado, Paulo Nakaya, Osvaldo Catsumi e Mauro Hashioka foram convocados para montar o software do aparelho.
       "Fomos chamados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fazer parte de um grupo de notáveis para estudar, mapear e informatizar todo o sistema eleitoral brasileiro e, por fim, criar a urna eletrônica com base em requisitos técnicos de segurança", conta Paulo Nakaya, engenheiro aposentado do Inpe.
       Desde seu lançamento nas eleições de 1996 e sua chegada a todo o território brasileiro em 2000, a urna eletrônica vem sendo aperfeiçoada. Em 2009, ganhou um dispositivo para identificação biométrica, que foi testado com sucesso em algumas cidades do país.
       Segundo Antônio Ésio, que continua atuando no Inpe e também coordena projetos de hardware e novas tecnologias do TSE, os novos modelos da urna eletrônica trazem uma cadeia de segurança que executa somente programas assinados digitalmente pela Justiça Eleitoral.
       "O Inpe é um ator importante neste projeto da urna eletrônica porque incentiva as colaborações entre universidades, como UnB, Unicamp e Unitau. Os estudos científicos são importantes para continuarmos desenvolvendo tecnologias que possam tornar as máquinas cada vez mais eficazes", afirma Antônio Ésio.
       "O desenvolvimento da urna eletrônica modernizou nosso processo eleitoral, minimizou o preconceito nas votações e contribuiu para o fortalecimento da democratização no Brasil", orgulha-se Osvaldo Catsumi, do DCTA.

 

(Assessoria de Imprensa do Inpe)
www.fne.org.br

 

 

 

 


 

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