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05/08/2010

Aldo Rebelo e o código florestal

Em nota com título "Uma grande entrevista", consultor sindical da FNE, João Guilerme Vargas Neto, elogia matéria com o deputado Aldo Rebelo publicada em revista semanal

 

Uma grande entrevista

João Guilherme Vargas Netto

       Tive uma agradável surpresa com a entrevista do deputado Aldo Rebelo ao jornalista Fábio Portela nas páginas amarelas de Veja, uma das melhores que li nos últimos tempos. Recomendo a todos, com pressa, já que a “duração” da revista é semanal.
       Como não podia deixar de ser o centro da entrevista é o relatório feito por ele sobre seu projeto de revisão do Código Florestal Brasileiro, em discussão no Congresso Nacional. Aldo realizou até agora 64 audiências públicas em 18 estados e enfrentou com garra a tarefa que seus colegas de quase todos os partidos lhe deram. O relatório foi aprovado por 13 votos a 5, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, no início de julho em uma sessão tumultuada e com votos em separado do PT, PV, PSOL e de dois deputados. Nele foram incorporadas alterações feitas pelo próprio relator. Pode ser lido em www.aldorebelo6565.com.br.
        A discussão sobre o relatório está em aberto e continua. No dia 13, por exemplo, o deputado debaterá o assunto com a FETAESP e a CONTAG na feira de agricultura familiar – AGRIFAM 2010 em Agudos (SP). Recentemente, a SBPC aprovou moção em sua defesa e a FAPESP o atacou. Os dois principais candidatos à presidência declararam, coincidentemente, que este é um assunto importante cuja discussão, pelo Congresso, vai ser feita na próxima legislatura.
       Nada pode ofuscar o empenho e o mérito do deputado Aldo Rebelo. Ele fez, para mim, um raciocínio bem fundamentado (que compartilho com meus leitores) para explicar sua iniciativa: “Depois da derrocada da União Soviética uma onda de globalização neo-liberal varreu o mundo. Países importantes, como o Brasil, que resistem a ela e procuram alternativas próprias para fazer avançar a democracia, realizar justiça social e eliminar desigualdades, começam a se preocupar com os temas nacionais, de integração. O meu trabalho sobre o Código Florestal procura enfrentar as contradições reais e exacerbadas que existem e apresentar alternativas viáveis, que garantam eficácia e abrangência à legislação. O tema agrário faz parte do tema nacional, além de fazer parte do tema democrático e de justiça social. Dei, com honra e seriedade, minha contribuição”.

 

www.fne.org.br

 

 

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