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24/03/2015

Senac traz especialistas para discutir crise hídrica de São Paulo

Em comemoração ao dia mundial da água, festejado neste mês de março o Sistema de Gestão Ambiental do Centro Universitário Senac - Santo Amaro promoverá no dia 24 um debate sobre a crise hídrica que pode trazer graves consequências à cidade de São Paulo. A mesa-redondaÁgua: o risco da escassez, contará com a participação de especialistas Renato Tagnin e Rodrigo Freitas Bueno, do Centro Universitário, Antonio Carlos Zuffo, da Unicamp e Eduardo Lucas Subtil, da Universidade Federal do ABC.

De acordo com o professor do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro Universitário Senac e especialista em Recursos Hídricos, Renato Tagnin, a atual crise hídrica, embora tenha um fundamento na variabilidade climática, decorre de uma questão de gestão do recurso. “No meio técnico já sabia-se que a conta não fecharia”, explica.

O professor Tagnin defende que o crescimento econômico deve levar em consideração o desenvolvimento da região. Promover o consumo sem calcular o impacto que pode causar devido a desmatamento, poluição e falta de saneamento, por exemplo, pode trazer consequências graves na saúde pública e nas relações do homem com o ambiente. “No mundo se morre mais gente por falta de saneamento básico do que por guerra. Em São Paulo, já há algum tempo, bairros da periferia sofrem com a falta de água. A ausência de tratamento dos esgotos aumenta a chance de contaminação da água e torna a população mais pobre mais vulnerável a doenças” informa.

Existe uma diferença da escassez de água no Sudeste e no Nordeste. O nordestino está mais adaptado à insuficiência de chuvas e consegue criar alternativas, como as cisternas. Na visão do professor, o povo paulista ainda não entendeu que esta escassez pode ser permanente e, embora existam períodos de muita chuva, ainda há muito desperdício. “Hoje podemos dizer que o paulista tem muito mais a aprender com o sertanejo do que o contrário”, ressalta Tagnin.

O cidadão precisa fazer uma revisão profunda de suas atitudes. Entender que a prioridade precisa ser o benefício de todos e fazer valer estes direitos. “A falta da informação é o pecado mortal em uma situação de crise”, alerta Tagnin. Além da economia de uso da água nas residências, é importante conhecer quem são os grandes consumidores e acompanhar junto às companhias fornecedoras de água como vem sendo feito o controle desse consumo. “Não é para frear a indústria. Hoje existem tecnologias que podem gerenciar melhor o uso da água e precisam ser realizados investimentos nesse sentido”.

Rodrigo de Freitas Bueno, também professor do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro Universitário Senac – Santo Amaro, lembra que a população de São Paulo precisa estar bem informada para se preparar para um período de racionamento de água e tomar cuidado com as soluções individuais. O reuso de águas das chuvas, por exemplo, pode e deve ser feito, mas deve-se tomar alguns cuidados. “Não se recomenda beber água da chuva e mesmo para a limpeza doméstica, deve ser tratada”, explica. “Toda água de chuva captada deve ser armazenada em um recipiente bem vedado e passar por um processo de desinfecção e filtragem antes de ser utilizada” reforça Bueno.

Estes e outros temas serão debatidos no encontro. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.sp.senac.br/agendadeeventos. Mais informações pelo telefone: (11) 5682-7300 ou diretamente no Centro Universitário Senac – Santo Amaro.

Programação:

Crise Hídrica em São Paulo e no Sudeste. O que Esperar?
Antonio Carlos Zuffo, professor do Departamento de Recursos  Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp

Reuso de Água na Região Metropolitana de São Paulo: necessidade e desafios
Eduardo Lucas Subtil, professor adjunto em saneamento ambiental do curso de Engenharia Ambiental e Urbana e da pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Federal do ABC (UFABC)

O Contexto da Crise da Água
Renato Arnaldo Tagnin, especialista em recursos hídricos e docente do Centro Universitário Senac – Santo Amaro

Mediador: Rodrigo de Freitas Bueno, professor pesquisador do Centro Universitário Senac

 

 

Imprensa SEESP
Informações da Assessoria de Imprensa do Centro Universitário Senac

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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