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29/03/2010

Energia, habitação e saneamento são destaques do PAC 2

        Três demandas destacadas na primeira e segunda edição programa Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento, da FNE, estão entre as grandes prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que está sendo anunciado hoje (29) pelo governo. A energia vem em primeiríssimo lugar, seguida da habitação e saneamento. Acompanhado de perto pela FNE, com a presença do presidente Murilo Pinheiro, prestigiando o lançamento, o PAC II expressa a estratégia do governo para enfrentar o desafio de instalar a infraestrutura que o país precisa para a próxima fase de desenvolvimento.
       Do total de R$ 1,59 trilhão de investimentos previsto no R$ 958,9 bilhões serão gastos de 2011 a 2014 e os R$ 631,6 restantes estão previsto para depois de de 2014. Os investimentos para a energia serão de R$ 1,092 trilhão. Apenas com petróleo e gás estão previstos gastos de R$ 879 bilhões, e para geração de energia elétrica, R$ 136,6 bilhões.
       A previsão do PAC 2 para saneamento é de R$ 22,1 bilhões. Para prevenção em áreas de risco a previsão é de R$ 11 bilhões e para mobilidade urbana, R$ 18 bilhões. Para pavimentação, estão previstos R$ 6 bilhões. O total desses investimentos é de R$ 57,1 bilhões.
       Entre as diretrizes previstas no PAC 2 estão a situação da coleta e tratamento de esgotos, com redes coletoras, estações elevatórias, interceptores e estações de tratamento, além da ampliação do tratamento de resíduos sólidos, como aterros sanitários e modernização tecnológica.
 
Habitação
       A redução do déficit habitacional será o segundo eixo mais contemplado com recursos do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) 2, atrás apenas do de energia.
       Dos investimentos na ordem de R$ 278 bilhões destinados ao setor, R$ 176 bilhões serão aplicados em financiamentos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e R$ 71,7 bilhões serão aplicados no programa Minha Casa, Minha Vida. Mais R$ 30,5 bilhões serão destinados à urbanização de assentamentos precários.
       O PAC 2 confirma desse modo a priorização feita pelo governo para a área de infraestrutura e saneamento das cidades.Para Murilo Pinheiro, o programa Cresce Brasil traz grandes contribuições da Engenharia ao dimensionar estas demandas e associá-las com estratégias de inclusão e sustentabilidade.
 
www.fne.org.br
 
 
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