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29/10/2014

Opinião – Contra a divisão

 

Confirmados os resultados eleitorais que deram vitória “por una cabeza” à presidente Dilma, eu me insurjo contra a tentativa de descrever o quadro como o da divisão do Brasil, seja regional, seja territorialmente; houve apenas a divisão eleitoral, legítima na democracia, nas condições de segundo turno e com os resultados totais com pequena diferença.

A explicação fácil e errônea da divisão baseia-se no método do ladrilhamento em que cada quadrado leva uma cor de acordo com o candidato vitorioso nele.

Mas, referindo-se às cinco grandes regiões brasileiras, em nenhuma delas a presidente Dilma teve menos que 40% dos votos e teve tantos votos no Sudeste quanto no Nordeste.

A “teoria da divisão” mascara, atrás de erros de método, uma profunda desorientação e uma tentativa de acirramento pós-abertura das urnas e com os resultados finais proclamados.

A maior prova que dou do caráter errôneo da “teoria da divisão” é a própria experiência do movimento sindical que apresentou aos candidatos sua pauta unificada e obteve deles compromissos de acatar, considerar e implementar inúmeras medidas. Por exemplo, ambos se comprometeram a discutir alternativas ao fator previdenciário. É de se supor que, contrariamente ao modelo “divisionista”, ambos os grupos políticos aceitem implementar tal orientação quando chegar a hora e sob vigilância do movimento sindical.

Para nós e para o movimento que manteve unitária sua pauta, apesar da disputa eleitoral, a teoria do Brasil dividido é mais que um crime, é um erro.

 

 

* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical









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