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01/08/2014

Desenvolvimento sustentável como política de Estado


Garantir um modelo que não envenene o solo, devolva aos rios e nascentes águas limpas, garanta ar de qualidade e o uso de fontes alternativas de energia. Esses são os eixos do programa de gestão do candidato ao Senado pelo PV Carlos Alberto Santos (Kaká). Ele os apresentou aos engenheiros durante sua participação no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, em 31 de julho, na sede do SEESP, na Capital. Além dele, a atividade realizada pelo sindicato já recebeu o candidato ao Senado pelo PSDB José Serra, no dia anterior (30). Estão confirmados para este mês de agosto os candidatos ao Governo paulista Gilberto Maringoni, pela Frente de Esquerda PSOL-PSTU (dia 8); Gilberto Natalini, pelo PV (15); e Laércio Benko, pelo PHS (19). O evento é promovido por essa entidade desde 1998. Neste ano, segue até setembro próximo e tem como convidados os nomes de todas as coligações/partidos que disputam cargos majoritários – senador, governador e presidente. O objetivo é conhecer seus programas de gestão e propiciar à categoria que apresente suas sugestões.

Kaká iniciou sua fala falando de sua trajetória, marcada pela defesa dos povos tradicionais. Tendo se tornado um “empreendedor social”, fundou o Instituto Arapoty em 1994 e se tornou conselheiro da Bovespa Ambiental. Com cinco livros escritos, em que aborda “valores humanos a partir da cultura indígena no Brasil”, ao lado da candidata a vice-governadora por seu partido, Maria Lúcia Aidar, e a seu primeiro suplente, Jean Nascimento, ele expressou a política do PV para o Senado.  Com foco no desenvolvimento sustentável, Kaká defendeu a mudança de um modelo que agride o meio ambiente, para que se preserve a “civilização”. “Nossas propostas são a constatação de uma extrema urgência para que as gerações futuras continuem a viver”, enfatizou. Segundo lembrou ele, “na Eco 92, estudiosos já sinalizavam que se se mantiver esse modelo de desenvolvimento, serão necessários três planetas Terra. Essas ideias e desejos de outro paradigma para uma política de Estado precisam ser incorporados ao modo de pensar de quem faz tecnologia e engenharia, mestres na arte de transformar tal sensibilidade em realidade”.

Ao final, o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, entregou ao candidato a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”. Lançada pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), com a adesão dos sindicatos a ela filiados, incluindo o paulista, na tarde do dia 31, essa reúne as propostas dos engenheiros ao desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e preservação ambiental.

 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

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