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30/07/2012

Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança no Amazonas

Manaus - A carência de profissionais capacitados das áreas de Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança no Trabalho é o principal fator que ‘emperra’ a solução do problema de acidentes nesse ambiente no Amazonas. Além da falta de capacitação, o número desses profissionais atuantes também é insuficiente. Em todo o Estado, estão em atividade, hoje, apenas 150 médicos do trabalho.

“Os profissionais que existem no mercado estão obsoletos por falta de treinamento e também são poucos. Não há uma capacitação contínua desses profissionais. Os avanços tecnológicos não estão sendo acompanhados. As medidas de proteção mais modernas estão deixando de ser aplicadas”, afirmou o procurador do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT/AM), Jorsinei Dourado.

Segundo ele, o Estado não possui nenhuma instituição para capacitar esses profissionais. “Nos cursos de Medicina e Engenharia não existem matérias ligadas à segurança no trabalho, a formação acadêmica é falha, e no Amazonas é pior ainda, porque não existe nenhuma instituição que produza conhecimento nessas áreas, tanto teórico quanto de produção tecnológica de saúde e segurança no ambiente de trabalho”, afirmou.

O presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, regional Amazonas, (Anamt/AM), Ricardo Turenko Beça, confirma a informação. “Não temos aqui no Estado instituição que forme médicos do trabalho com os padrões exigidos pela Associação Médica Brasileira, quem atua se formou faz tempo, tem formação insuficiente e a atualização falha”, disse.

De acordo com o médico, o número de médicos atuando não é suficiente para atender à demanda do interior e da capital. “Precisaríamos ter o dobro de profissionais para atingir uma condição tranquila”, disse. Hoje, há 250 médicos do trabalho registrados no Estado, mas cerca de 150 atuam. “O salário desse profissional é um pouco superior ao médico da prefeitura que ganha R$ 5 mil por 20 horas semanais e R$ 10 mil por 40 horas”, disse Beça.

No outro lado, dos 8 mil engenheiros de segurança do trabalho registrados, aproximadamente 800 estão em atividade.

Fundacentro
Esses e outros problemas relativos à segurança no trabalho devem ser resolvidos com a instalação da Fundacentro em Manaus, prevista para 2013. Essa é a expectativa de representantes dos empregadores, empregados e do judiciário, que participam do Seminário Estadual do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho no Amazonas, que encerra nesta sexta.

“A instituição que produz conhecimento teórico e tecnológico sobre saúde e segurança no ambiente do trabalho no Brasil é a Fundacentro, ela vai garantir subsídios técnicos, além de capacitar profissionais, porque ela funciona como uma universidade de produção de conhecimento e tecnologia”, disse Dourado.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do site D24am.com



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