Agência Sindical
Terça-feira (30/7), sindicalismo e movimentos sociais se unem em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, Capital, para reafirmar contrariedade à alta taxa de juros. Entidades pedem redução da Selic e saída do presidente do BC, Campos Neto. Ato começa às 10 horas.
No próprio dia 30, acontece a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a fim de definir os rumos da taxa básica de juros (Selic), que hoje está em 10,5% ao ano. Tratativas do Copom continuam quarta, dia 31.
Sindicalismo - René Vicente, vice da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), conclama à participação das entidades contra o juro alto. Ele diz: “É fundamental a presença do sindicalismo no dia Nacional de Mobilização, pra que possamos chegar ao desenvolvimento econômico via projeto de reindustrialização, com valorização do trabalho e distribuição de renda”. O ato terá também movimentos sociais e estudantis.
Selic afeta diretamente a classe trabalhadora. René explica: “Juro alto afeta toda a economia, elevando o custo de vida. Os trabalhadores sentem principalmente ao pegar empréstimo ou financiar a casa própria, pois o pagamento é feito em dobro. Além disso, afeta políticas públicas em geral, ameaçando saúde, educação, saúde e outros setores vitais”.
As centrais chamam o povo para o ato da terça. René Vicente argumenta: “Essa luta é também da população. A participação geral é fundamental. O trabalhador precisa saber como a taxa afeta a vida. Pedimos presença máxima, com as centrais e os sindicatos, contra a Selic abusiva”.