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02/04/2012

Ipea lança estudo sobre empresas da Índia no mundo

Aproveitando a viagem da presidente Dilma Rousseff à Índia, para participar da 4ª Cúpula do Brics, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) lançou o Comunicado nº 141, na última semana, sobre a internacionalização das empresas indianas.

A Índia, segundo o estudo do Ipea, tem apresentado elevadas taxas anuais de crescimento, em torno de 8% nos últimos anos. A economia em expansão tem como um dos grupos protagonistas as empresas do país que atuam em outros territórios.

Segundo o diretor-adjunto da Diretoria de Estudos Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), Lucas Ferraz, em 2006 os fluxos de investimento direto externo (IDE) realizados pela Índia aumentaram em 380% em relação ao ano anterior, chegando a um total de mais de US$ 14 bilhões. Mesmo com a trajetória de crescimento observada desde 2000, somente naquele ano o país atingiu um patamar tão elevado.

Em comparação com os outros países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Índia demonstra internacionalização relativamente baixa de suas empresas, ficando à frente apenas da África do Sul, e somente a partir de 2008.

Ásia

Entre os principais países asiáticos em desenvolvimento realizadores de IDE, a Índia chegou à melhor posição do ranking em 2008, quanto realizou US$ 19,4 bilhões e ficou em 4º lugar. Em 2000, sua posição havia sido 9º (514 milhões), e em 2010, após sofrer os impactos da crise de 2008, ficou em 5º, tendo realizado US$ 14,6 bilhões.

Estratégias

Nos anos 1990, 44% dos investimentos externos das empresas eram destinados às regiões desenvolvidas. Atualmente, esse percentual é de 53%, passando à predominância. “O objetivo é entrar nesse mercado para obter ativos estratégicos, como na indústria farmacêutica, garantindo mercado para medicamentos genéricos, automobilística, para o acesso a componentes e automotivos, e de informática, com os serviços de software”, explicou Ferraz.

Antes da década de 1990, a motivação básica para a internacionalização das empresas era a busca de novos mercados. Nos anos 1990, a estratégia mudou para trade supporting, que consiste na instalação de escritórios locais para apoiar a atividade exportadora. A partir dos anos 2000, essas empresas ganharam escala maior e procuraram mais mercado, acesso a marcas e clientes, e recursos naturais.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações do Ipea

 

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