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28/03/2012

Diretrizes para garantir mobilidade aos paulistanos

No dia 9 de fevereiro, no auditório do SEESP, na Capital paulista, aconteceu o seminário “Mobilidade urbana no contexto do plano estratégico do SP 2040”. A atividade contou com aproximadamente 300 participantes, incluindo autoridades, técnicos e especialistas do setor. À abertura, o coordenador da iniciativa e diretor do sindicato, Edilson Reis, destacou que esse é o primeiro de uma série de eventos que serão desenvolvidos ao longo deste ano com o objetivo de debater o planejamento estratégico da cidade.

* Confira aqui as apresentações feitas no seminário

Presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro salientou que, nesse contexto, o plano SP 2040 – apresentado em 2011 pela Prefeitura de São Paulo e em debate – é um caminho para se discutir mobilidade. Para o gerente técnico da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, João Alencar Oliveira Junior, a própria lei da mobilidade urbana (nº 12.587/12) vincula as demais instâncias de governo – estaduais e municipais – a olharem para esse horizonte de longo prazo.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Bucalem, o SP 2040 traz a visão da cidade que se quer e das grandes escolhas necessárias. Tem como um dos cinco eixos a mobilidade. Nesse sentido, Bucalem informou que a fluidez no deslocamento foi um dos itens apontados como prioritários pelos cidadãos que participaram recentemente de consulta pública sobre o plano. Na sua opinião, talvez o grande desafio para resolver o problema seja dar conta de soluções que transformem o cenário atual, em que ¾ dos empregos estão concentrados no centro expandido, portanto, em ¼ do território.

Outro desafio apontado por ele é ampliar o índice de cidadãos transportados por veículos sobre trilhos. Dialogando com planos do governo estadual – conforme enfatizado pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes –, o SP 2040, que inclui um horizonte intermediário até 2025, traz como meta para daqui a 13 anos ter-se 220km de metrô, ante os cerca de 74km atuais. A importância de se incrementar inversões na implantação de veículos leves sobre trilhos, aí incluídos trens regionais e de alta velocidade, foi abordada por Vicente Abate, presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), e Peter Ludwig Alouche, consultor na área de transportes.De acordo com Bucalem, outros modais também estão contemplados no SP2040.

Para Laurindo Junqueira, da SPTrans, nessa discussão de planejamento estratégico, é fundamental levar em consideração a centralidade do município em relação ao País, cuja vocação não deve se alterar em 2040. “Fluxos diversos passam por São Paulo, que influencia diretamente 1.026 cidades brasileiras.” Assim, na sua visão, para solucionar o problema da mobilidade, é importante que as várias instâncias de governo promovam ações articuladas. Ele salientou ainda o desafio de se mudar o panorama em que a frota de automóveis é de 7,3 milhões, sendo que metade sai diariamente às ruas, priorizando-se o transporte coletivo. Na sua concepção, é preponderante pensar na escassez não apenas do ambiente, mas também de outros elementos, como espaço urbano. “Os planos têm que levar isso em conta e tornar acessível o território aos cidadãos, diminuindo distâncias.” Fernandes ponderou que a cidade policêntrica e compacta, como refletido no SP 2040, é tema essencial.

 

Soraya Misleh
Imprensa - SEESP


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