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21/07/2022

SEESP rejeita propostas da Telefônica/Vivo

Comunicação SEESP

 

No dia 13 de julho foi realizada a segunda reunião de negociação do SEESP com a Telefônica/Vivo. Foram tratados o Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2022 e de 2023 e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2022.

 

Em suma, a proposta apresentada pela empresa segue completamente defasada em relação ao eixo econômico da pauta de reivindicações dos engenheiros para a campanha salarial 2022. Ao término de um ano a partir da data-base de 1º de setembro de 2022, a folha total dos engenheiros no período seria suplementada em somente 2,01%, e, por isso, a proposta foi rejeitada pelo sindicato.

 

Confira os destaques:

 

PPR de 2022 e de 2023

  • Em relação ao PPR de 2022 a empresa, após enaltecer o resultado obtido para o PPR 2021 (de 108,3%, sendo 8,3% acima do target) propôs, exceto por pequenas alterações nos pesos e metas, manutenção do modelo atual, com pagamento de 2,4 salários em caso de atingimento do target. Em relação ao pagamento, propôs adiantamento de um salário em até 60 dias do término das negociações do ACT PPR 2022 e do Acordo Coletivo de Trabalho de 2022. O pagamento da parcela final seria em 31 de março de 2023.

Para o PPR de 2023, a Telefônica/Vivo propõe discutir em 2023 o quadro de indicadores e metas e o adiantamento.

 

Acordo Coletivo de Trabalho de 2022

Em relação ao Acordo Coletivo de Trabalho de 2022 a empresa manteve as suas premissas, refutadas pelo SEESP na primeira reunião, e nesse sentido propôs:

  • reajuste dos salários e do piso: 3% a partir de fevereiro/2023 e 3% a partir de agosto/2023;
  • reajuste do VR/VA em 6% a partir de fevereiro/2023;
  • complemento do VA (afastamento previdenciário): 15%, por quatro meses, tanto para doença como para acidente, para afastamentos a partir de setembro/2022 (atualmente, no caso dos engenheiros, é 30% por 23 meses para acidente e 30% por dois meses para doença) sob a justificativa de necessidade de equalização entre os trabalhadores da Vivo e da antiga GVT;
  • reajuste do auxílio-creche em 6% a partir de fevereiro/2023;
  • congelamento do auxílio deficiente nos atuais R$ 1.331,49;
  • fim da possibilidade do adiantamento do 13º salário em fevereiro, cujo pagamento seguiria ao previsto na lei, ou seja, adiantamento opcional nas férias ou em 20 de novembro;
  • reajuste de 6% nos auxílios funeral e reembolso por dirigir;
  • vigência de dois anos para o acordo (setembro/2022 a agosto/2024), exceto para cláusulas econômicas que serão discutidas em setembro/2023; e
  • manutenção das demais condições.

Em relação ao PPR 2022, o SEESP rejeitou a necessidade do vínculo entre o pagamento do adiantamento ao término da negociação do ACT de 2022, pois considera serem questões estanques. Nesse sentido, o sindicato voltou a pleitear que o adiantamento ocorresse ainda em julho conforme padrão de anos anteriores.

 

Em relação à proposta do Acordo Coletivo de Trabalho, o SEESP rejeitou a mesma por inteiro na mesa de reunião. O sindicato reforça que não é possível aceitar a perda do valor aquisitivo do piso da categoria dos engenheiros que, em 2022, deveria estar em R$ 10.908,00 na data-base de 1º de setembro, em conformidade com a Lei 4.950A/66 e a pauta de reivindicações da categoria.

 

O SEESP rejeita uma equalização com redução de benefício (valor e prazo de aplicação) para o complemento de VA em afastamento previdenciário, colocando, além disso, no mesmo patamar afastamentos oriundos de doença com os oriundos de acidente trabalho.

 

Ainda, é implausível o nivelamento por baixo do auxílio deficiente, congelando-o em consequência, por um ano no valor atual, o que é gritante frente a escalada inflacionária em curso. Por fim, não é aceitável o reajuste dos VA e VR em valor inferior à inflação e fora da data-base, ainda mais sabendo que a inflação de alimentos tem extrapolado a taxa normal de inflação, que já está alta.

 

A próxima rodada de negociação acontece em reunião agendada para 29 de julho, em que o SEESP conclama a empresa, mais uma vez, que reflita e traga proposta compatível com o inegável empenho dos engenheiros da Telefônica/Vivo em prol do contínuo e sólido resultado dos últimos anos. Uma proposta que respeite a legítima e justa pauta de reivindicações da categoria na empresa.

 

 

 

 

 

 

 

  

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