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27/06/2022

Texto e contexto: reflexões sobre postagem no LinkedIn

 

Usuários do LinkedIn devem criar conteúdos que mostrem experiência profissional, perspectivas e acompanhamento das mudanças e inovações da profissão.

 

Rosângela Ribeiro Gil*

 

Este artigo traz como referência algumas impressões minhas em conversas e atendimentos. Por isso, antes de tudo, vale dizer: produzir conteúdo no LinkedIn não é “bicho de sete cabeças”. Como tudo na vida profissional, é necessário reforçar, ou dobrar, a atenção no campo no qual estamos pisando. Se o “campo” é a comunicação, aquela relação que estabelecemos com o outro por algum motivo – no nosso caso, a razão é estritamente profissional –, então devemos planejar alguns passos simples para não cairmos na “armadilha” de falar-escrever por impulso para depois se arrepender.  

 

O LinkedIn, já destacado diversas vezes, mas é bom lembrar, é uma rede social que se convencionou chamá-la de profissional. O mundo corporativo está fortemente presente nela, o que gera, como consequência, nós, profissionais de todas as áreas, estarmos lá também. Por quê? A resposta é simples, serei direta: porque queremos ser vistos e ver.

 

É aí que entra com força a tal da comunicação. E o que é ela nesse espaço? Não é um monólogo, muitos menos a prática do mito do Narciso – ou seja, não se fascine com a sua própria beleza refletida num espelho d´água. Dito isso, no que chegamos: que comunicação é diálogo, troca de ideias, não é puxar a orelha de ninguém porque falou algo que não concordamos. (Se cabe esse tipo de atitude em algum momento em nossa vida, que ela fique no plano mental apenas).

 

Comunicação no LinkedIn não é destilar ódio por fulano ou por sicrano. É o puro exercício da democracia: vou expor uma ideia profissional que acredito seja interessante para criar um diálogo entre os frequentadores da rede.

 

O que devo escrever?
Muitos profissionais que iniciam sua “vida linkediana” trazem a dúvida cruel: o que devo escrever? A resposta é simples: só você sabe o que deve escrever, confie no seu feeling, na sua intuição. Apenas, reforço, se acerque e entenda o espaço em que você vai escrever. Onde mesmo, Rô? No LinkedIn, uma rede onde o conteúdo sempre se conecta à trajetória de carreira e do conhecimento e do saber adquiridos ao longo de toda uma vida profissional e pessoal. Profissional e pessoal juntos? Claro, não somos robôs. Quem vem primeiro? Para ser um profissional precisei me constituir antes como gente, como pessoa que se relaciona na família, no trabalho, na sociedade e em tantos outros espaços públicos.

 

Entendido isso, respire fundo. Pause. Pense no tanto que você já trabalhou com carteira assinada ou como autônomo, empreendeu, caiu e se levantou ao longo da jornada profissional e laboral. Está aí o seu arcabouço fantástico, a matéria-prima das suas postagens no LinkedIn. O passado aprendido é uma boa “argamassa” para textos bem atuais e presentes nessa rede de networking.

 

Na prática: os textos

No feed
Ainda com dúvida? Está certo. Vou ao exemplo e tomando como parâmetro a minha trajetória no Jornalismo. Criei o meu perfil no LinkedIn há mais ou menos cinco anos, recente, portanto. O meu “Sobre” já mostra o caminho que adotei na plataforma: misturo a minha vivência pessoal com o que faço como ofício.

 

Feed artigo

 

Nesse sentido, escrevo textos para postagens no feed, a página inicial do LinkedIn. Normalmente escrevo de dois a três parágrafos, totalizando umas 15 linhas, indicando uma matéria que fiz, com link para a publicação. Ao final, verifico quais as palavras-chave que podem impulsionar a minha postagem, são as tags que, no ambiente virtual e nas redes sociais, ganhou o prefixo hash, formando hashtags – que significa uma palavra-chave antecedida pelo símbolo cerquilha ou jogo da velha, em bom português: #. Exemplos: #engenharia, #desenvolvimento, #logística etc.

 

Como artigo
O LinkedIn tem uma ferramenta bem bacana que é a publicação de artigos. Um espaço para o profissional falar com mais profundidade sobre assuntos que lhe interessam no âmbito do trabalho, do saber técnico adquirido, na escola e na vida, trazer novidades e inovações da sua profissão etc. Tudo isso com um texto temperado com as habilidades comportamentais, as softskills.

 

Artigo artigo copy

 

Nesse espaço, você vai definir um título, colocar uma imagem bem bacana que se relaciona com o seu texto, depois é só escrever. Ah, nesta página você vai perceber que o LinkedIn lhe oferece colocar, ao longo do texto, fotos, vídeos, links, destacar palavras etc.

 

Para ambos os textos – postagem no feed ou artigo –, vale destacar que é sempre interessante colocar uma boa imagem relacionada ao tema tratado. Colocamos um exemplo do perfil Oportunidades no LinkedIn (/oportunidadesseesp).

 

Post Dia Internacional Mulheres Engenheiras 2022

 

Na prática: o sentido de rede
Menção honrosa devemos dedicar à marcação de perfis nas nossas postagens, no feed ou em artigos.

 

Ainda me autorreferenciando como exemplo: nas matérias entrevisto pessoas (ou fontes, como falamos no jargão jornalístico) e quase sempre elas também têm perfil no LinkedIn. Portanto, ‘bora’ chamá-las para o meu post. Como faço isso? Antes do nome da pessoa coloque o arroba, o famosinho “@”. Exemplos: @Fulano Sicrano.

 

Além do umbigo
Tive um mestre no jornalismo sindical, o saudoso Vito Giannotti, que dizia: “não olhe apenas para o umbigo”. Ele falava isso há 30 anos, e como é atual! E como vale para o LinkedIn. Olhe ao redor, veja o que os coleguinhas e o mundo corporativo preferido estão postando. Reserve um tempo para lê-los, se gostou faça o clique da interação ou, ainda melhor, teça um comentário elogioso ou mesmo acrescentando algo etc. Ou compartilhe fazendo uma breve apresentação no seu perfil.

 

Vito Giannotti já tinha o espírito de rede bem antes dos criadores das redes sociais. É isso, um olha o outro e se conecta, fala, dá uma cutucada, ou mesmo puxa para uma conversa particular.

 

Texto e contexto
Este texto teve o objetivo – espero que alcançado! – de trazer à discussão o ambiente que nos envolve para escrever um texto no feed ou um artigo, e mesmo em fazer comentários e compartilhamentos no espaço do LinkedIn. Vai do que somos como gente e profissionais até o que queremos comunicar em termos de conhecimento, práticas, projetos, ideias que conte um pouco a nossa história e indique como seguimos num mundo que se reinventa o tempo todo, com as tecnologias emergentes, com inovações as mais diversas.

 

O que somos dentro desse mundo, como contribuir para que tenhamos relações mais valorosas e que o conhecimento circule para o bem de todos. Pense nisso.

 

Espero poder ter contribuído um pouco nessa reflexão sobre a publicação de conteúdo no LinkedIn. Caso tenham algumas dúvidas ou ideias para novos artigos sobre esse tema, é só enviar mensagem para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Funcionalidades de publicação
Esse é o contexto, podemos dizer, mas tem questões práticas atinentes às funcionalidades que o LinkedIn disponibiliza para fazermos as nossas postagens. Nessa parte, trago a voz da especialista Marismar Malara, que também integra a equipe Oportunidades na Engenharia do SEESP. Ela fez a gentileza de mostrar essas ferramentas de conteúdo no vídeo a seguir.

 

Dica extra – sobre redação e cuidados importantes com as regras gramaticais
>> Quem não se comunica, se trumbica, também no processo seletivo

Rô artigo

 

* Jornalista, integrante da equipe Oportunidades na Engenharia do SEESP. Meu LinkedIn: /rosangelaribeirogil

* Com participação em vídeo de Marismar Malara,Tech Recruiter | Talent Acquisition | Headhunter | Especialista em Gestão de Pessoas | T&D | R&S | Consultoria de carreira | Autora do e-book LinkedIn Descomplicado. LinkedIn dela: /marismarmalara

 

 

 

 

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