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05/04/2021

JE de abril destaca "Engenharia para garantir produção e desenvolvimento"



Comunicação SEESP

A situação de emergência vivida no País, devido à pandemia do coronavírus, foi um chamado à engenharia nacional, que passou a focar seus esforços para salvar vidas. O debate em torno da contribuição dada pelos engenheiros neste momento é destaque na edição de abril do Jornal do Engenheiro.

 

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A crise econômica gerada pela propagação da Covid-19 demanda do Estado uma série de medidas para conter a pobreza. Uma delas é o pagamento do auxílio emergencial, no moldes em que foi feito em 2020. Segundo a economista Esther Dweck, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o “Brasil não está quebrado e pode pagar auxílio de R$ 600,00”.

Em entrevista ao JE, ela contradiz a alegação da equipe econômica do governo e os muitos porta-vozes do mercado financeiro na mídia: “Já há anos, o Brasil tem um sistema de dívida pública que é muito sólido. Ao contrário da Argentina, por exemplo, que se endividou em dólar, o Brasil se endivida na moeda local. No ano passado, mesmo no auge da pandemia, o Tesouro não teve nenhum problema para a emissão de títulos. Um país que tem essa capacidade pode e deve fazer expansão do gasto num momento como este, porque o setor privado está parado e deve ficar parado, esse é o objetivo de se pagar um auxílio.”.

Todas as dificuldades de saúde e econômicas vêm servindo como cortina de fumaça aos ataques que a Petrobras vem sofrendo com objetivo de leva-la ao desmonte:  entrega do patrimônio público a multinacionais, redução de investimentos, preços de combustíveis nas alturas em função da política implementada e muitas fake news. Matéria sobre empresa, que é a oitava produtora de petróleo mundial, segundo ranking do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), demonstra seu papel estratégico à soberania e desenvolvimento nacionais e quais ameaças a cercam neste momento. De acordo com especialistas, é preciso reformular a política energética brasileira para que ela seja voltada ao interesse nacional.

Em meio a tudo isso, e apesar disso, o Brasil lançou em 28 de fevereiro último seu satélite de alta precisão, que poderá ser utilizado em aplicações como monitoramento do desmatamento em tempo real. O Amazônia-1 tem tudo para ser um marco na história recente do Programa Espacial Brasileiro. No entanto, o setor enfrenta dificuldades, já que o orçamento para ciência e tecnologia vem sendo reduzido radicalmente nos últimos anos e cientistas têm denunciado desmonte das instituições. Confira matéria sobre o tema nesta edição.

Em artigo exclusivo, o analista político e sindical, João Guilherme Vargas Netto, aborda as negociações com as empresas para a manutenção dos direitos, nas campanhas salariais exercidas pelo SEESP. No editorial, Murilo Pinheiro lembra que a missão neste momento é salvar vidas.

Confira, ainda, a charge de Maringoni.

Acesse neste link o Jornal do Engenheiro.



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