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08/12/2020

Progressistas devem se posicionar nas eleições na Câmara e Senado

Agência Sindical

 

O Supremo Tribunal Federal decide que a Câmara Federal e o Senado terão novos presidentes. O processo eleitoral abre chances para candidaturas que não sigam rigorosamente a agenda fiscalista e liberal, abraçada por Maia e Alcolumbre.

 

A escolha dos novos mandatários será em fevereiro. Os setores progressistas precisam se posicionar. “A conjuntura não favorece avanços. Mas devemos negociar pra que não haja mais retrocessos e fragilização ainda maior do trabalho”, observa o consultor político Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

 

Para Toninho, a negociação deve se basear em alguns pontos, como a defesa do Sistema Único de Saúde e o Sistema Único de Assistência Social (Suas). “É nele que se incluem o Bolsa-Família, demais programas sociais e o próprio Auxílio Emergencial que o governo não quer renovar”, alerta.

 

Segundo o analista, um dos pontos que os progressistas devem defender, para eventuais apoios, é justamente o Emergencial. Ele afirma: “Sem o dinheiro desse Auxílio, o País pode entrar num ambiente de convulsão social, porque milhões ficarão sem renda”.

 

No entender de Toninho, as tratativas relacionadas à eleição na Câmara e Senado também devem incluir a defesa de garantias do Estado de Direito. “Preservar Judiciário, Ministério Público e outros instrumentos é frear impulsos autoritários de Bolsonaro”, diz.

 

Eleições

O descontentamento popular é crescente. Antônio Augusto de Queiroz aponta, entre outros fatos, a grande votação de Guilherme Boulos em SP. “A candidatura deixou claro o seu compromisso social. E uma grande parte da população apoiou essa tomada de posição”, frisa.

 

Quanto à pauta específica – custeio das entidades, base mínima para os direitos etc. – Toninho lembra que o próprio Rodrigo Maia apontou exageros na reforma trabalhista e em medidas aprovadas pelo Congresso. No seu entendimento, “a escolha dos novos presidentes abre a possibilidade de diálogo sobre essas e outras matérias de interesse sindical”.

 

 

 

 

 

 

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