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21/09/2020

Artigo - 86 anos, agora

João Guilherme Vargas Netto*


O SEESP faz 86 anos. Procuro algum sentido numerológico oculto na efeméride e não o encontro. Devo falar do presente.

 

sindicato 86 anos interna copyIlustração: Laerte

 

 

Com todas as dificuldades, hoje agravadas pela pandemia, que nos obriga a todos a uma série de medidas restritivas, o sindicato tem se mantido vivo e atuante até mesmo nos serviços que continua prestando aos associados e aos engenheiros.


E o faz com a abnegação de seus diretores, de seus ativistas, de seus comunicadores e de seus funcionários.


É impressionante o volume da intervenção atual do sindicato na vida da categoria e da sociedade, com reuniões virtuais, filmes, gravações, discussões de temas e apresentação de problemas e soluções; mesmo com a pandemia e apesar dela, a vida do sindicato continua... viva.

As “Palavras do Murilo” têm sido periodicamente definidoras de rumos na entidade, informando, discutindo e se posicionando em defesa da vida, da engenharia, da democracia.


O que não tem faltado nas intervenções do sindicato – com a participação de engenheiros e de outros profissionais – é a atenção aos temas de interesse momentâneo e permanente, enfrentando questões tão variadas, como o marco do saneamento, os projetos reacionários do governo estadual, a necessidade dos auxílios emergenciais e a retomada do desenvolvimento. O sindicato enfrenta a pandemia pensando no depois.


Basta colecionar o conjunto dessas intervenções para ressaltar a criatividade, a persistência e o empenho dos dirigentes, bem como a capacidade dos responsáveis pela comunicação de bem cumprir sua tarefa.


O sindicato também tem continuado a desempenhar seu papel negociador, com a participação efetiva de seu Departamento Jurídico e de Ação Sindical, garantindo aos engenheiros toda a assistência necessária na defesa de seus direitos.


Participa também com discussões cidadãs nas campanhas eleitorais em curso, entrevistando candidatos e se apresentando a eles com informações, reivindicações e propostas factíveis.


Não há como fugir: ao invés de falar dos 86 anos, somos obrigados a valorizar o que está sendo feito agora.


Joao boneco atual

*Consultor sindical





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