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07/08/2020

Centrais sindicais convocam atos em todo o País por 'Luto e Luta'

Comunicação SEESP

Nesta sexta-feira (7/8), centrais sindicais e sindicatos filiados promovem o Dia Nacional de Luta pela Vida e dos Empregos. Juntamente com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o movimento sindical denuncia o descaso e a incapacidade do presidente Jair Bolsonaro e seu governo no combate à pandemia do novo coronavírus. Já são quase 100 mil mortes registradas oficialmente. E os erros da agenda econômica de seu governo que está atingindo recordes de desempregados em todas as regiões. Por isso, também incluíram o "Fora Bolsonaro" na ação.

 

Dia de luto e luta centrais interna

 

Em homenagem às vitimas, os trabalhadores e trabalhadoras farão atos simbólicos, como a paralisação em fábricas do ABC por 100 minutos, a colocação de 100 cruzes em pontos de grande circulação de Maceió e Goiânia, a colocação de 100 faixas em Salvador, a exposição de 100 balões em Porto Alegre, entre outras ações.Também haverá panfletagens e atos para dialogar com a sociedade. 

O ato nacional, com os presidentes das centrais sindicais, será ao meio dia, na Praça da Sé, em São Paulo. Mas, de qualquer lugar do país ou do mundo, todos poderão participar. Pelas redes sociais, a hashtag principal e unitária da ação, será #7deagostopelavida. Confira também, no fim desta matéria, a lista de atos programados em todo o Brasil.

Tragédia e genocídio

Segundo a secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, como a orientação é que se mantenha o isolamento social como única forma de reduzir o contágio, todos os atos programados para diversas cidades brasileiras ocorrerão seguindo os protocolos de segurança, como o uso de máscaras, e álcool em gel e evitando aglomerações.


100 minutos de paralisação
Em diversas fábricas do ABC paulista, os trabalhadores farão 100 minutos de paralisação em homenagem às vítimas da pandemia. Além disso, os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) irão alertar a categoria sobre a importância do “Fora, Bolsonaro!” para conter a disseminação do coronavírus e evitar que o país siga registrando milhares de mortes diariamente.


“Esse 7 de agosto, essa mobilização, é na verdade um dia de muita tristeza. Mas é preciso lembrar, chamar a atenção para o que está acontecendo no nosso país. Não queremos, de forma alguma, ter de realizar mais tarde um novo ato por 200 mil mortes”, disse o secretário-Geral do SMABC, Moisés Selerges. “Falta seriedade do governo para discutir e enfrentar essa situação, seriedade perante aquilo que é mais caro, mais importante a todos nós, que é a vida”, completou.

Confira os atos e protestos em São Paulo


Capital


Praça da Sé: às 12h será iniciado o ato nacional, com a participação dos presidentes das centrais sindicais, e uma ação ecumênica em homenagem aos brasileiros que perderam a vida nesta pandemia.

Já às 16h, os trabalhadores da saúde e demais categorias farão uma caminhada pelo chamado Quarteirão da Saúde, com concentração em frente à nova sede do SindSaúde-SP, na avenida Teodoro Sampaio, 483 (próximo ao Metrô Clínicas).

O ato em Campinas será no Largo do Rosário, no centro da cidade, com início às 17h30. Os organizadores pedem para que, aos que não puderem comparecer, coloquem um pano preto nas janelas em sinal de luto.


Em Osasco, a manifestação simbólica será às 12h30 no Largo de Osasco, no centro.


Já no ABC Paulista, o Sindicato dos Metalúrgicos homenageará as 100 mil vítimas com a paralisação e manifestação interna, durante 100 minutos, nas montadoras Mercedes e Scania. Nas autopeças ZF e Rassini também haverá protestos simbólicos nos locais de trabalho. Em seguida, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC irão para o ato das centrais, na Sé.


Uma parte da categoria se une ao ato que será realizado em Santo André, na Rua Coronel Oliveira Lima, no centro. Em Diadema também terá ato, às 7h da manhã, com concentração em frente ao posto da Av. Prestes Maia, 902, no Centro.

Na Baixada Santista, o ato será na Praça Barão, em São Vicente, às 15h. Em outras regiões do estado, estão previstas carreatas e paralisações de outras categorias nos locais de trabalho.







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