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21/10/2019

Ama em situação precária precisa de reforma urgente, aponta diretor do SEESP

Comunicação SEESP*

 

Em reportagem ao jornal Agora São Paulo, o diretor do SEESP José Manoel Teixeira avaliou como urgente a necessidade de interdição em uma unidade de Assistência Médica Ambulatorial (Ama) na zona Sul da cidade, devido situação precária da instalação.

 

Trata-se da Ama Americanópolis, na região do Jabaquara, que, segundo apurou o veículo, está com o chão cedendo. Também apresenta vários pontos de ferrugem, oxidação no concreto além de vazamentos nos canos e no telhado, segundo informações do jornal. A unidade foi construída em uma estrutura metálica e entregue há 11 anos, na gestão do então prefeito Gilberto Kassab (PSD, na época DEM).

 

“A tendência é piorar. A ferrugem ataca quase que em progressão geométrica, o que pode abalar sensivelmente a estrutura metálica”, explicou Teixeira – que também é membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia no estado de São Paulo (Crea-SP) –  à reportagem.

 

Em relatos destacados pelo jornal, há menos de um mês, uma técnica de enfermagem estava lavando as mãos após um atendimento quando parte do piso em madeira revestido com vinílico se abriu e sua perna esquerda afundou no vão. Desde então os profissionais de saúde passaram a demarcar com fita vermelha os locais de vulnerabilidade.

 

No local é feito o agendamento das gestantes do programa de pré-natal Mãe Paulistana, com fluxo diário de pacientes. Além da Ama, funciona uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em alvenaria, conforme apurou o jornal, no mesmo terreno que abrigou no passado um campo de futebol hoje aterrado.

 

“É um descaso total”, afirmou o integrante da comissão de reformas de unidades do Conselho de Supervisão de Saúde (Jabaquara-Vila Mariana), João Batista Mariano, à redação do Agora. E prosseguiu: “Desde 2008 manter uma unidade de lata, quente no calor e gelada no inverno. A gente caminha apalpando com o pé o piso, que está afundando”.

 

“A gente entra na recepção e já sente balançar. Parece que está oco”, afirmou ao Agora uma usuária da Ama, que frequenta a unidade há anos.

 

Para o engenheiro de segurança, a manutenção preditiva teria evitado o problema e diminuiria os custos, como destaca o jornal. “A fase hoje é corretiva”, disse Teixeira à reportagem.

 

Ao jornal Agora, a Prefeitura Municipal de São Paulo disse, em nota, que foram identificados os problemas técnicos na estrutura metálica, após avaliação técnica de engenheiros da gestora da unidade. Os procedimentos realizados na unidade modular Ama/UBS em questão serão transferidos preventivamente para o prédio de alvenaria, segunda prefeitura; porém a gestão não informou quando.

 

 

 

*Texto originalmente publicado pelo jornal Agora São Paulo, em 10/10/2019.

 

 

 

 

 

 

 

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