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26/11/2018

Acelerador de elétrons Sirius é inaugurado em Campinas

 

No último dia 14 de novembro foi inaugurado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), o acelerador de elétrons Sirius. O equipamento representa a primeira etapa de projeto orçado em R$ 1,8 bilhão, cuja conclusão está prevista para 2019.

Iniciado em 2012, o novo acelerador de elétrons é o maior projeto da ciência brasileira, uma infraestrutura de pesquisa de última geração, estratégica para a investigação científica de ponta e para a busca de soluções para problemas globais em áreas como saúde, agricultura, energia e meio ambiente. Será um laboratório aberto, no qual as comunidades científica e industrial terão acesso às instalações de pesquisa.

 

Inauguração do equipamento em Campinas. (Foto: Site Finep)

 

“É uma imensa satisfação entregar este equipamento. O Sirius, desde o início de nossa gestão, é uma prioridade, e conseguimos, segundo orientação do presidente Temer, concluir a primeira fase que agora se inaugura”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, no ensejo. Até agora, cerca de R$ 1,12 bilhão foram repassados para o projeto, sendo R$ 282 milhões em 2018. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) apoia o projeto desde o início.

Com cerca de 85% de seus recursos investidos no País, seja em suas equipes internas ou em parceria com empresas nacionais, além da construção civil, foram estabelecidos contratos com mais de 300 empresas de pequeno, médio e grande portes, das quais 45 estão envolvidas diretamente em desenvolvimentos tecnológicos, em parceria com o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

 

Síncrotron

O Sirius será um grande equipamento científico, composto por três aceleradores de elétrons, que têm como função gerar um tipo especial de luz: a luz síncrotron. Essa luz de altíssimo brilho é capaz de revelar estruturas, em alta resolução, dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, ligas metálicas e outros.

Essa primeira etapa compreende a conclusão das obras civis e a entrega do prédio que abriga toda a infraestrutura de pesquisa, além da conclusão da montagem de dois dos três aceleradores de elétrons. O terceiro acelerador – e também o principal deles – está em processo de montagem.

Já a entrega da próxima fase, prevista para o segundo semestre de 2019, inclui o início da operação do Sirius e a abertura das seis primeiras estações de pesquisa para pesquisadores. O projeto completo inclui outras sete estações de pesquisa (denominadas “linhas de luz”), que deverão entrar em operação até 2021. É classificado tecnologicamente como um equipamento de última geração – até hoje, só há um equipamento comparável ao Sirius em operação, na Suécia. Seus aceleradores e suas estações de pesquisa foram projetados para estar na fronteira do conhecimento mundial.

O Sirius ficará abrigado em um prédio de 68 mil metros quadrados (equivalente a um estádio de futebol). Sua estrutura foi projetada e construída para atender padrões de estabilidade mecânica e térmica sem precedentes.

 

 

Saiba mais:

Um centro de excelência em pesquisas de base

Brasil terá acelerador de última geração

 

 

Com informações do site da Finep. 

 

 

 

 

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