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24/09/2018

“Não há saída sem suspender pagamento da dívida pública”

 

Comunicação SEESP

 

O SEESP recebeu na última sexta-feira (21), em sua sede na Capital, o candidato a governador de São Paulo Toninho Ferreira (PSTU). Ao final da atividade, o presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, entregou-lhe, como contribuição ao seu programa de governo, a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, intitulada “Retomada da engenharia nacional”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), à qual a entidade paulista é filiada.

O SEESP realiza ciclos de debates como esse a cada pleito. Democraticamente todos os que disputam cargos majoritários e uma vaga no Senado estão sendo convidados (acompanhe Agenda).

 

Murilo Pinheiro entrega "Cresce Brasil" a candidato Toninho. (Foto: Beatriz Arruda)

 

Ao agradecer a oportunidade de apresentar suas propostas – já que dispõe apenas de quatro segundos no programa eleitoral na TV e não é convidado para debates, como frisou –, Toninho Ferreira criticou o próprio processo em que se dá o pleito. “É uma desvantagem enorme. E é muita promessa, mas depois nada é feito. Temos uma posição ideológica absolutamente diferente. O que propomos é que o povo de baixo se organize para derrubar os de cima. Precisamos fazer uma rebelião. A sociedade só muda se houver ruptura.”

O candidato criticou ainda a ideia de Estado mínimo, enfatizando: “É privatizar tudo. Na questão da saúde, por exemplo, virou tudo OS (organização social). E enquanto a saúde for tratada como mercadoria, não tem solução.” Ainda sobre o tema, Toninho Ferreira denunciou: “Hoje há na cidade de São Paulo 82km de metrô, é muito pouco. E constroem linhas para entregar à iniciativa privada. É capitalismo sem risco. Na educação é igual. A ideia agora (com a reforma do ensino médio) é que só haja estudo de português e matemática, acabar com o espírito crítico. O que defendemos é que haja Estado máximo para quem precisa.”

Nessa direção, ao propugnar por um plano de obras públicas – com a construção de mais hospitais, mais escolas, saneamento básico – e investimentos para ampliar o sistema de transporte metroferroviário, o candidato do PSTU vaticinou: “Para tanto, não devemos pagar a dívida pública. No Estado de São Paulo já se pagou R$ 48 bilhões, depois R$ 120 bi e ainda se deve R$ 200 bi. Enquanto isso continuar, não vai ter dinheiro para investimento social.”

Segundo sua concepção, é isso que dá origem a propostas como a Emenda Constitucional 95 (a qual congela os gastos públicos sociais por 20 anos), que “chamamos de PEC do fim do mundo”. Em âmbito nacional, Toninho Ferreira defende sua revogação, assim como da reforma trabalhista, “uma volta ao século XIX”. Além disso, a redução da jornada para 36 horas semanais sem diminuição de salário.

O candidato – que é advogado em São José dos Campos e já foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local – encampa ainda a luta para barrar a venda da brasileira Embraer à americana Boeing. “Estão comprando mercado, querem levar nossa capacidade de produzir aviões embora, porque na divisão internacional do trabalho colocam como reservado ao Brasil produzir commodities. Estamos tentando impedir isso.”

 

 

 

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